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Deuteronômio 1:16-18 Explicação

Após a nomeação dos líderes e oficiais (vv.9-15), Moisés volta sua atenção aos juízes e seu papel na administração da justiça social na terra. Ele ordena que eles ouçam aos casos entre seus compatriotas e julguem com retidão entre um homem e seu compatriota, ou o estrangeiro que está com ele. Moisés exorta os juízes a pronunciar vereditos justos em todos os casos, quer envolvam seus irmãos israelitas ou entre israelitas e estrangeiros. As pessoas que residem em uma terra estrangeira são chamadas de "imigrantes" ou "estrageiros". Essas pessoas, que podem ter fugido de sua terra natal por razões políticas ou econômicas, geralmente não desfrutam dos mesmos privilégios dos cidadãos. Geralmente são eles que sofrem com a injustiça social. Porém, todo ser humano é precioso aos olhos de Deus. Assim, Deus exorta os juízes a não mostrarem parcialidade em seus julgamentos.

Um exemplo claro de um estrangeiro seria a situação dos israelitas no Egito e sua aflição pelo faraó "que não conheceu a José" (Êxodo 1:8-22). Portanto, a menção da palavra esterangeiro por Moisés aqui serve para lembrar aos israelitas do tempo em que eles mesmos viviam como estrangeiros no Egito e das várias perseguições que sofreram (Êxodo 22:21). Tal lembrete deveria motivar os juízes a demonstrar amor pelos imigrantes que viviam entre eles e a tratá-los igualmente sob a lei.

Fiel à natureza humana, em todas as sociedades, há sempre uma tendência a mostrar favoritismo àqueles que são conceituados ou conhecidos. Em outras palavras, conhecer o status social de uma pessoa pode potencialmente influenciar a decisão de um juiz. É por isso que Moisés diz enfaticamente aos juízes para não mostrarem parcialidade no julgamento, uma expressão que pode ser traduzida literalmente como "não olhe para o rosto de ninguém em um julgamento". O juiz deveria tratar aos pequenos e grandes da mesma forma.

Além disso, Moisés instrui os juízes a não temerem o homem, independentemente de sua posição na hierarquia social. A razão é porque o julgamento pertence a Deus, o Juiz soberano absoluto, Aquele que merece ser temido acima de tudo. Por fim, Moisés constroi um aparato de controle sobre a justiça, criando oportunidades para se recorrer de sentenças. Ele diz aos juízes que se houvesse um caso aparentemente difícil de lidar, eles poderiam apelar para ele e ele ouviria o caso. Em suma, Moisés queria que a justiça fosse administrada da forma de Deus, a fim de que fosse feita como ao Senhor.

A lembrança de Moisés de todas essas coisas lança as bases para Israel governar-se a si mesmo. Isso institui algo novo no mundo. Israel não seria como as outras nações, que tinham um rei. Deus pretendia que o povo de Israel servisse uns aos outros em obediência à Sua lei. Ele também desejava que eles demonstrassem amor e cuidado uns com os outros.

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