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Deuteronômio 22:1-4 Explicação

Seguindo o protocolo para descartar aos cadáveres enforcados, evitando assim a maldição do SENHOR (Deuteronômio 21:22-23), Moisés afirma que os israelitas não tinham permissão para ver o boi de seu irmão ou suas ovelhas se afastando, e não prestassem atenção a eles (v.1). A palavra “irmão” (hebraico "'āḥ") é geralmente traduzida como "próximo" no Antigo Testamento. Implícito nesta declaração está o fato de que não apenas um companheiro israelita precisaria vigiar a seus irmãos, mas seus bens também deveriam ser cuidados. Isso lembra aos israelitas que o Deus Susserano os havia adotoado como Seus próprios filhos e eles deveriam conviver em harmonia (Deuteronômio 14:1). Portanto, eles eram irmãos, já que tinham o mesmo pai espiritual.

Essa lei ressalta que a propriedade privada era um elemento essencial na estrutura de autogoverno que Deus havia projetado para Israel (Êxodo 20:15). Quando alguém respeitava a propriedade de outro, estava respeitando a proprietária dos bens. Amar ao próximo exigia que os bens das pessoas fossem cuidados como os outros cuidariam dos seus. Nessa época, perder o gado era perder o sustento. Portanto, esta pode ser a razão pela qual esses mandamentos estão localizados dentro da estrutura geral do sexto mandamento, na medida em que respeitar a propriedade torna-se um subconjunto do respeito à vida.

Tanto o boi quanto as ovelhas eram bens valiosos no antigo Israel e eram uma medida da riqueza e da capacidade de uma pessoa de sustentar suas vidas. O boi, uma grande besta domesticada de carga, era usado em Israel para trabalhos agrícolas, como arado, como indicado no v.10. A ovelha também era um animal doméstico. Nos tempos antigos, as ovelhas representavam a principal riqueza e o sustento dos agricultores (quanto mais ovelhas uma pessoa possuía, mais rica ela era). Elas eram valiosas porque forneciam comida, leite e lã.

Quando um animal estivesse em uma situação perigosa (em perigo de sofrer danos de animais selvagens ou ser roubado por alguém), Moisés instrui os israelitas a trazê-los de volta para seu irmão. Isso significava que os israelitas deveriam cuidar de seus irmãos, estender ajuda uns aos outros sempre que necessário.

A lei também se aplicava a quando o irmão não estivesse por perto, ou se não o conheces (v.2). Se fosse este o caso, aquele que encontrasse o animal era instruído a trazê-lo para sua própria casa e o animal permaneceria com ele até que seu irmão o procurasse. Uma vez que o dono do animal o procurasse e o reivindicasse, então quem o havia mantido em casa o devolveria. Não se tratava de "guardiões". Eles deveriam fazer pelos outros o que gostariam que os outros fizessem por eles.

Porém, essa lei não se restringia apenas aos animais perdidos. Moisés diz ao povo : Assim farás com o seu jumento e farás o mesmo com a sua veste e farás o mesmo com tudo o que for perdido pelo teu irmão, e encontraste (v.3). Nesse sentido, a caixa de "achados e perdidos" é um conceito bíblico.

O burro era útil como besta de carga e usado para transportar bens e pessoas (Gênesis 22:3-5; Êxodo 4:20; 23:12; 1 Samuel 25:20). Um israelita não tinha a permissão de tomar um jumento perdido e tomá-lo para uso pessoal. Em vez disso, ele deveria devolvê-lo ao seu dono. Isso também se aplicava às roupas e a qualquer coisa que tivesse sido perdida. A pessoa não tinha permissão de negligenciá-los, mas deveria cuidar bem daqueles bens até que os devidos proprietários os reivindicassem como suas propriedades.

Da mesma forma, os israelitas receberam a ordem de não ver o burro de seu irmão ou seu boi caído no caminho, e não prestarem atenção a eles (v.4). Dessa forma, a indiferença era radicalmente proibida. Os israelitas deviam cuidar uns dos outros. Moisés usa o jumento e o boi aqui por serem os dois animais de carga mais comuns no antigo Israel. O princípio de cuidar dos animais desaparecidos também se aplicava aos animais feridos.

Em vez de ignorar ao animal caído, o povo foi instruído a ajudá-lo. Um animal poderia ter caído por perder o equilíbrio ao carregar um fardo pesado. Isso havia sido afirmado no livro do Êxodo, onde Moisés diz à geração anterior que "se virdes o jumento de alguém que vos odeia deitado indefeso sob sua carga, abster-te-ás de deixá-lo para ele, certamente o libertarás com ele" (Êxodo 23:5).

Além de ilustrar o princípio de amar ao próximo como a si mesmo (Levítico 19:18), essa lei provavelmente foi feita para ensinar ao povo da aliança que os bens de uma pessoa (assim como a vida de uma pessoa) eram um presente Dele e ninguém tinha permissão para tirar a vida ou os bens de outra pessoa - somente o próprio SENHOR poderia fazer isso.

À luz do sexto mandamento, colocar em risco os bens (riquezas) de outra pessoa era colocar em risco sua qualidade de vida e sua capacidade de ser abençoado. Em algumas circunstâncias, até mesmo a vida da pessoa poderia estar ameaçada. O SENHOR não desejava que Seu povo arruinasse a vida de outrem e esse princípio se aplica ao Seu povo na Igreja de hoje (Tiago 2:15-16; 1 João 3:17).

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