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Deuteronômio 22:9-12 Explicação

Uma nova seção parece se iniciar no v.9. Esta seção contém uma exposição sobre o sétimo mandamento - "Não cometerás adultério" (Êxodo 20:14; Deuteronômio 5:18) e estende-se até Deuteronômio 23:18. O conceito de adultério é expandido para incluir várias formas de misturas impróprias.

Nesses versículos, Moisés prescreve regulamentos sobre como os israelitas deveriam semear, arar com os animais e usar roupas. A primeira lei ordena a Israel que não semeie sua vinha com dois tipos de sementes (v.9). O vinhedo era um lote de terra usado para o cultivo de uvas. Assim, sementes de outros tipos de culturas não deveriam ser semeadas no meio das videiras.

Proibir o plantio de outra sementes numa vinha provavelmente era algo mais simbólico que prático. A mistura de sementes representaria uma contaminação da vinha. Isso provavelmente ocorria devido ao fato de que Israel era chamado de vinha (Salmos 80:8-15). A semeadura de plantas diferentes das uvas representaria a permissão de outras influências na adoração pura do SENHOR.

Assim, tal mistura provavelmente simbolizaria a combinação de elementos espirituais (como a permissão da adoração às divindades cananéias), algo detestável para o Deus Susserano (Governante). Moisés continua: Todo o produto da semente que semeaste e o aumento da vinha se contaminarão. A palavra “contaminar” (hebraico "tiqdash") está relacionada ao conceito da "santidade". A idéia aqui parece ser a de algo santo sendo poluído; assim, não poderia e não deveria ser empregado na vida cotidiana.

No versículo 10, Moisés ensina a mesma lição a respeito da mistura de itens; desta vez, porém, relacionada aos animais do arados. Os israelitas receberam a ordem de não arar com um boi e um jumento juntos (v.10). O boi era uma grande besta de carga domesticada usada essencialmente para o trabalho agrícola. O jumento era uma besta de carga, usada para transportar bens e pessoas (Gênesis 22:3-5; Êxodo 4:20; 23:12; 1 Samuel 25:20). Os israelitas foram proibidos de usar essas duas bestas juntas, não apenas porque elas não tinham a mesma força, mas também porque o boi era um animal limpo, enquanto o burro era impuro (Deuteronômio 14). No Novo Testamento, Paulo usa esta imagem para ilustrar que o crente não deve ser ligado (de forma desigual) com o incrédulo (2 Coríntios 6:14).

Na terceira ilustração sobre as misturas não permitidas, Moisés afirma que o povo não deveria usar materiais lã e linho juntos (v.11). A lã refere-se à fibra têxtil obtida do pelo das ovelhas. Era usada especialmente para se produzir roupas quentes (Provérbios 31:13). O linho era a vestimenta obtida do linho, uma planta semelhante à grama que produz fibras macias para se fazer roupas para climas mais quentes (Provérbios 31:13).

O significado espiritual pode ser o de que os sacerdotes cananeus se vestiam de linho. Assim, se um israelita se vestisse com roupas de lã e linho combinados, isso representaria uma mistura entre a adoração ao SENHOR e a adoração à divindades cananéias. Como resultado, os israelitas não deveriam usar vestes feitas de e linho entrelaçados porque simbolizavam uma adoração corrompida ao Senhor. As vestes sacerdotais, ao contrário, eram feitas de linho puro (Levítico 6:10,16:4).

Moisés fecha esta seção com um comando positivo. Ele instrui os israelitas a fazer para si bordas nos quatro cantos de suas vestes com as quais se cobririam  (v.12). O termo “borda” (hebraico "gedilîm") referia-se a um ornamento feito de cordões amarrados em uma extremidade.

Moisés não deixa clara a razão disso; uma hipótese era que isso fosse um lembrete para a geração que entrou na Terra Prometida do que o SENHOR havia dito à geração anterior em Números 15:37-41. Lá, Deus havia dito que usar as bordas deveria ser um lembrete de "todos os mandamentos do Senhor, para cumpri-los e não seguir o seu próprio coração e os seus próprios olhos" (Números 15:39) e para que eles pudessem "lembrar-se de fazer todos os Meus mandamentos e ser santos para o seu Deus" (Números 15:40).

Pode-se perguntar o que a mistura de sementes, animais de arado e roupas têm a ver com o sétimo mandamento. Sugerimos que essas questões podem ter sido usadas como ilustrações de pureza na comunidade. O adultério, chamado de "grande pecado" em partes do antigo Oriente Próximo, era a epítome da impureza. Envolvia a “mistura” de pessoas de diferentes famílias. Também era uma violação da aliança matrimonial e servia como uma ilustração da impureza do adultério espiritual, na qual a adoração ao Senhor e as práticas de adoração eram misturadas.

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