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Deuteronômio 29:29 Explicação

Neste versículo, Moisés parece estar respondendo à pergunta levantada no versículo 24 (Por que o Senhor fez isso com esta terra?). Esta era uma pergunta feita por nações vizinhas no futuro, depois de a terra ser devastada devido à desobediência de Israel à aliança com seu Deus Soberano (Deuteronômio 29:22-28). Vale ressaltar que esta adição à aliança, que se soma à primeira (Deuteronômio 29:1), estava sendo dada enquanto Israel ainda estava em Moabe, se preparando para entrar e tomar a terra. Esta profecia era para um tempo posterior à posse da terra (Deuteronômio 29:22). Assim, ela servia tanto como aviso para as gerações futuras, quanto como conforto para a geração atual, confirmando a certeza de que Israel, de fato, possuiria a terra.

Esta pergunta seria feita no futuro: Como Israel, o povo destinado às promessas eternas de ser servo do SENHOR, pôde experimentar tamanha destruição e exílio da Terra Prometida? A resposta humana é dada em Deuteronômio 29:25-28; mas aqui, em Deuteronômio 29:29, Moisés fornece a resposta do SENHOR na forma de um provérbio. Ele é dividido em duas partes.

A primeira parte do provérbio declara: As coisas escondidas pertencem ao Senhor nosso Deus (v. 29). As coisas escondidas aqui indicam que há coisas que o Deus Susserano (Governante) escolhe não revelar a Seu povo da aliança. Há conhecimentos que Deus mantém para Si mesmo. Parte da razão para isso é que nós, como seres humanos, simplesmente não conseguimos compreender as coisas de Deus, pois Seus pensamentos e caminhos estão além da nossa capacidade de compreensão (Isaías 55:8-9; Romanos 11:33). Deus é Deus e sabe muitas coisas às quais Ele não revela. Podemos pensar em Deus como sendo como um pai ou uma mãe, que revela coisas a seus filhos de acordo com a idade e maturidade deles.

Os israelitas não tinham acesso aos fatos e conhecimentos aos quais Deus havia escolhido manter como coisas escondidas, por Suas próprias razões. Tais conhecimentos e fatos são mistérios para a humanidade. No entanto, Deus escolhe revelar informações suficientes para permitir que os seres humanos façam escolhas informadas.

A segunda parte do provérbio diz respeito às coisas reveladas. Estes são os preceitos claramente declarados e escritos na aliança de Israel com Deus, seu Soberano. Assim, as coisas reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, com o propósito de que possamos observar a todas as palavras desta lei. O que Deus havia revelado a Israel em Suas leis era suficiente para dar-lhes razões abundantes para viverem uma vida santa, de acordo com Sua vontade. Deus deixa claro em toda a Escritura que essas leis haviam sido dadas para o bem deles, para que sua terra fosse abençoada (Deuteronômio 4:37; 7:7), assim como um pai dá informações suficientes a seu filho para instruí-lo nos caminhos que são para o seu bem, mantendo a informação adequada ao nível da criança.

O relacionamento de Deus com os crentes do Novo Testamento segue ao padrão similar do apresentado em Deuteronômio. Isso não é surpreendente, já que Deus é imutável (Hebreus 13:8). Assim como Deus havia escolhido a Israel por amá-los (Deuteronômio 4:37; 7:7), Deus acolhe a todos os que crêem em Jesus Cristo, dando a eles o novo nascimento em Sua família. Ele faz isso por amar a todas as pessoas (João 3:5,14-16). Esta aceitação é completa e incondicional, fundamentada na morte de Jesus na cruz. Foi naquela cruz que todos os pecados da humanidade foram pregados (Colossenses 2:14). Em ambos os casos, de Israel e dos crentes do Novo Testamento, a aceitação de Deus é garantida.

Assim, como acontecia com Israel, Deus tem uma aliança com os crentes do Novo Testamento. É uma nova aliança, escrita nos corações dos crentes (1 Coríntios 11:25; 2 Coríntios 3:6-7; Hebreus 8:7-13). Essa aliança tem uma semelhança: nossas escolhas como crentes determinam se receberemos bênçãos (consequências positivas) ou maldições (consequências negativas). O apóstolo Paulo expressa esse princípio em sua carta aos Gálatas:

“...pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará vida eterna” (Gálatas 6:7b-8).

Neste versículo, Paulo chama as bênçãos de "vida eterna". A palavra grega "aonios", traduzida aqui como "eterna", significa "desde o começo até o fim da era". Um exemplo de "começo" pode ser encontrado em Romanos:

Agora, ao que é poderoso para vos confirmar, segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio durante os tempos eternos (“aonios”)” (Romanos 16:25).

A palavra grega "zoe", traduzida como "vida" na expressão "vida eterna", indica uma alta qualidade ou experiência de vida. Portanto, a frase "vida eterna" traz a mesma idéia básica das bênçãos que Deus estabelece em Sua aliança com Israel, ou seja, a idéia de uma abundância transbordante. No entanto, no Novo Testamento, é uma aliança escrita no coração. As bênçãos prometidas do Novo Testamento são espirituais. Conforme declarado por Jesus em sua oração ao Pai em João 17:

A vida eterna (Grego, “aonios zoe”), porém, é esta: [Seus seguidores] que conheçam a ti, único verdadeiro Deus, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste” (João 17:3)

Para um crente do Novo Testamento, conhecer a Deus por meio de uma caminhada de obediência em fé é equivalente a Israel cumprir com os requisitos da aliança. Andar em fé nos leva a conhecer a Jesus e este é o caminho para o maior benefício/recompensa que a vida pode nos oferecer (vida eterna).

Pedro diz a seus leitores que o "poder divino que Ele nos concedeu é tudo o que diz respeito à vida e à piedade" (2 Pedro 1:3). Dado que "vida e piedade" provavelmente formam uma endíade (opostos que indicam uma totalidade), Pedro está dizendo que o Senhor revelou aos crentes tudo o que eles precisam para viverem uma vida piedosa.

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