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Deuteronômio 3:23-29 Explicação

Nesta última seção, Moisés alude ao ato de desobediência que o impediu de entrar na Terra Prometida (Números 20:8-12; Deuteronômio 1:37). Tendo testemunhado os atos poderosos de Deus - por exemplo, como Ele havia libertado os israelitas do cativeiro no Egito, sustentando-os durante a peregrinação pelo deserto e derrotando a ambos os reis dos amorreus - Moisés implora ao Senhor por graça e misericórdia para que ele também pudesse participar da conquista plena de Canaã.

Em sua petição, Moisés começa com: "Ó Senhor DEUS", uma frase que aparece pela primeira vez em Gênesis 15:2 no discurso de Abrão a Deus. O termo traduzido como "Senhor" aqui é a palavra hebraica Adonai, que basicamente significa "senhor", "mestre" ou "dono". É um título muitas vezes usado para se dirigir a Deus como superior ou mestre. O segundo termo traduzido como "DEUS" aqui é o nome pessoal Javé, o nome da aliança que Deus revelou a Moisés quando "apareceu a ele em um fogo ardente do meio de uma sarça" (Êxodo 3:1-15).

O nome "Javé" era significativo para Moisés, porque Deus se apresentara a ele no contexto da iminente libertação de Israel do Egito. Como sabemos, Javé libertou aos israelitas do Egito para que pudesse ter comunhão com eles. De fato, os israelitas deveriam ser "possessão de Deus entre todos os povos da terra" (Êxodo 19:5). Portanto, o uso do título, junto com o nome pessoal de Deus aqui, não apenas descreve a relação pessoal que Moisés tinha com Deus, mas também aponta sua confissão, na qual ele reconhece a Deus como Seu dono ou senhor, conforme confirmado pela palavra "servo".

Além disso, Moisés declara: "Começaste a mostrar a teu servo a tua grandeza e a tua mão forte".  Aqui, Moisés descreve o que Deus estava lhe mostrando, não a terra ou o caminho que levava à terra, mas Sua grandeza e Sua mão forte. Portanto, o propósito retórico dessa declaração é duplo: (1) servia para lembrar a Deus da obra que Ele havia começado e de Sua necessidade de completá-la; e (2) servia para demonstrar a gratidão de Moisés a Deus por Seus atos poderosos.

Na última parte do versículo, Moisés usa uma pergunta retórica. Ele diz: "Que deus há no céu ou na terra que pode fazer tais obras e atos poderosos como o teu?" Uma pergunta retórica é um tipo de pergunta que alguém faz apneas para destacar um tema, não para obter qualquer resposta. Ou seja, quem faz a pergunta já sabe a resposta. O objetivo da pergunta retórica, então, é criar um efeito dramático sobre os ouvintes ou o público. Neste versículo, Moisés usa a pergunta retórica para comparar o verdadeiro Deus, Javé, com os "chamados" deuses pagãos, a fim de mostrar a singularidade de Javé. Claramente, não há outro deus que possa fazer os atos poderosos que Javé fez, seja no céu ou na terra. O uso do céu e da terra juntos é outro artifício literário que combina duas palavras contrastantes para se referir a um todo. Aqui, o céu e a terra representam tanto o domínio de Deus (céu) quanto do homem (terra). A idéia aqui é que não há ninguém em nenhum lugar que possa fazer o que Javé fez ou faz.

Tendo reconhecido a grandeza de Deus, Moisés pede que Deus o deixe ver a boa terra além do Jordão. Moisés diz: "Deixe-me, eu oro, atravessar e ver a terra justa que está além do Jordão, essa boa região montanhosa e o Líbano". No entanto, o SENHOR se irritou com Moisés por causa dos israelitas e não quis ouvi-lo. Deus lhe diz que Sua decisão já havia sido tomada e nenhuma outra discussão era necessária: "Basta! Não fale mais comigo desse assunto". No entanto, por causa de Sua graça, o SENHOR permite a Moisés ver a Terra Prometida de longe. Ele lhe diz: "Suba ao topo de Pisga, levante os olhos para o oeste, para o norte, para o sul e para o leste, e veja-o com os olhos, porque não atravessarás este Jordão". A montanha chamada "Pisga" provavelmente se refere ao Monte Nebo (Deuteronômio 34:1-4). Situa-se a leste do rio Jordão e a nordeste do Mar Morto. É identificado com o moderno Ras es-Siyaghah, a cerca de dezoito quilômetros do rio Jordão.

Neste ponto, o SENHOR ordena a Moisés que cobre Josué, o encoraje e o fortaleça, pois ele atravessaria com o povo e lhes daria como herança a terra. Josué, e não Moisés, teria o privilégio de conduzir os israelitas a Canaã. Assim, depois de ver a terra de longe, Moisés conclui: "Permanecemos no vale oposto a Bete-peor". O vale oposto a Bete-peor era o lugar onde Moisés foi sepultado, de acordo com Deuteronômio 34:6. Fica na terra de Moabe, ao norte do Monte Pisga (Monte Nebo), a cerca de dezoito quilômetros do rio Jordão.

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