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Deuteronômio 32:19-22 Explicação

Moisés continua a apresentar o Cântico de Moisés a ser cantado por Israel, visando se lembrar de sua aliança com Deus. Isso ocorre pouco antes do momento em que Moisés morreria e Josué conduziria o povo através do Jordão para a Terra Prometida.

A canção prevê, com certeza, que os israelitas abandonariam ao Deus da aliança, falando de sobre eventos no futuro do pretérito. Eles abandonariam à Rocha adorando a deuses estrangeiros e provocando-O à ira (vv. 15-18). Os deuses estrangeiros forneceriam a autoridade moral para a exploração, o que levaria a sociedade à degradação.

Respondendo a essa infidelidade, o SENHOR viu isso, e os desprezou, por causa da provocação de Seus filhos e filhas (v. 19). “Desprezar” (hebraico "nā'aṣ") significa tratar com desprezo ou abominação. O Deus Susserano responderia à provocação de Israel e diz que os julgaria medida por medida, tratando-os exatamente como O tratavam. Este é um tema consistente nas Escrituras, que colhemos o que semeamos (Gálatas 6:7). Isso significa que escolhemos as consequências das nossas escolhas. Deus, muitas vezes, nos julga dando o que desejamos a outras pessoas, para o bem ou para o mal (Gálatas 6:8). O Deus Susserano (Governante) de Israel deixa claro quais escolhas levam ao florescimento. Israel optou por não ouvir e, em vez disso, seguiu a seus próprios apetites, justificados por deuses estrangeiros.

Assim, Deus fala a Israel e diz: Esconderei o Meu rosto deles (v. 20). Esconder Seu rosto significa que Seu apoio e ajuda não estariam mais disponíveis a eles. Ele, com efeito, ignoraria e negligenciaria a Seu povo, pois eles O haviam ignorado e negligenciado. Ele permitiria que eles fossem explorados, como eles haviam procurado explorar aos outros. O SENHOR diz que ignoraria a Israel, permitindo que "muitos males e problemas" caíssem sobre eles (Deuteronômio 31:17). O SENHOR, então, veria qual seria o seu fim como resultado de esconder Seu rosto. O alerta era de que Israel não deveria tomar Sua bênção como garantida. Para que continuassem a ter harmonia e prosperidade, eles deveriam obedecer continuamente ao mandamento de Deus de amarem ao próximo como a si mesmos. Caso começassem a explorar as pessoas, suas bênçãos chegariam ao fim.

Tudo isso aconteceria porque os israelitas eram uma geração perversa, filhos em quem não há fidelidade. O cântico de Moisés prevê esse futuro com certeza, falando no tempo futuro do pretérito. No futuro, gerações cantariam a canção de que haviam experimentado tudo aquilo em seu passado.

O Deus Susserano (Governante), no entanto, seria fiel aos israelitas. Ele sempre guardaria Sua parte da alinaça e ordena que eles fizessem o mesmo. No entanto, os israelitas eram infiéis à aliança de Deus. Eles eram perversos e corruptos por causa de suas práticas pagãs (v. 6). Como resultado, eles receberiam as consequências adversas com as quais haviam consentido (Êxodo 19:8).

O nível de corrupção de Israel fica ainda mais evidente quando o SENHOR diz: Eles Me causaram ciúmes dos que não são Deus (v. 21). O pronome “eles” aqui é enfatizada no hebraico. Ter “ciúmes” aqui não é uma emoção mesquinha. Significa que o SENHOR desejava proteger e preservar o precioso vínculo conjugal entre Ele e Seu povo. Israel é frequentemente retratado na Bíblia como a noiva de Deus. A cerimônia no Monte Sinai pode ser vista como um casamento, quando o povo e Deus apresentam seus votos. A causa do ciúme era que eles se haviam alinhado ao que não era Deus. Assim como um marido busca a restauração do relacionamento, assim Deus buscava a restauração com Israel, Sua noiva.

A próxima linha esclarece isso. O SENHOR afirma: Eles Me provocaram à ira com seus ídolos. A palavra “provocar” (hebraico "kā'as") significa "irritar" ou "entristecer". O termo traduzido éídolos” (hebraico "hebel"), traduzido em Eclesiastes como "vaidade", algo cheio de vapor. Pode indicar algo temporário, como uma núvem de vapor (como em Eclesiastes 9:9, onde "hebel" é traduzido como "fugaz"). Também pode se referir à natureza incompreensível do vapor, como a respiração em um dia frio. Este é o principal uso de "hebel" em Eclesiastes. Muitas traduções trazem "vaidade". Aqui o quadro parece ser semelhante, porque confiar em um ídolo é algo inútil. É vão. O ídolo não consegue cumprir o que promete. O povo de Deus associava-se a deuses estrangeiros, irritando a seu Deus Susserano com seus ídolos inúteis.

Consequentemente, o SENHOR diz que responderia da mesma forma e os entregaria a seus desejos, a fim de trazê-los de volta e restaurar Seu relacionamento com eles. Ele os deixaria com ciúmes daqueles que não são um povo. Esta é provavelmente uma referência aos gentios. Pode referir-se ao exílio de Israel em nações estrangeiras. O reino do norte, Israel ou Samaria, seria conquistado e exilado pela Assíria em 722 a.C. e o reino do sul, Judá, seria conquistado e exilado pela Babilônia em 586 a.C. Também pode referir-se aos gentios recebendo o Evangelho e provocando ciúmes em Israel (fazendo com que eles queiram o que não possuem), conforme previsto em Romanos  11:11.

Deus os provocaria à ira com uma nação insensata. A palavra “insensata” (hebraico "nābāl") refere-se a algo ou alguém que faz escolhas destrutivas para si e para os outros, muitas vezes acreditando que o que fazem é benéfico. Pode referir-se a um incrédulo que se recusa a reconhecer a Deus (Salmo 14:1). Este parece ser o caso neste contexto, pois o SENHOR diz que usará nações gentias sem fé, que não tinham compreensão espiritual, para realizar Seu julgamento sobre Israel. O profeta Habacuque pergunta a Deus por que Ele estava atrasando o julgamento para Judá/Israel, já que eles estavam quebrando sua aliança com Deus. O Senhor responde que estava levantando os babilônios para invadi-los e castigá-los (Habacuque 1:5-6). Habacuque, então, pergunta como seria justo usar uma nação ainda mais perversa para julgar a Seu povo. Deus responde com o versículo usado por Paulo como tema de sua carta aos Romanos:

"Eis que, quanto ao orgulhoso, a sua alma não está reta dentro dele; mas o justo viverá pela sua fé" (Habacuque 2:4).

Este é o padrão de Deus aplicado a todas as pessoas.

A razão pela qual Ele usaria um povo insensato para julgar a Israel é porque um fogo é aceso em Minha ira (v. 22). O fogo tem muitos usos bons:

Aqui, no entanto, é um símbolo da ira do SENHOR e de Seu julgamento (Êxodo 3:2; Hebreus 12:29). Deus é descrito nas Escrituras como "fogo consumidor" (Deuteronômio 4:24; Hebreus 12:29). Seu fogo de julgamento refina a Seu povo e consome Seus inimigos.

O SENHOR explica, ainda, que Sua ira arde até a parte mais baixa do Seol. O termo Seol refere-se ao lugar dos mortos e o contexto determina que lugar era este. Aqui pode se referir ao lugar mais baixo e mais profundo, o submundo, o reino dos mortos. O Seol, às vezes, refere-se a uma sepultura física. Porém, também pode significar o lugar espiritual dos mortos, conforme indicado em Atos 2:27, 31, onde o Salmo 16:10 é  citado. O "Seol" é traduzido do hebraico para o grego como "Hades". (Veja o artigo Tópicos Difíceis sobre "O que é o inferno? Hades e Tártaro na Bíblia").

A ira divina de Deus não apenas devastaria o reino dos mortos, mas consumiria a terra com seus rendimentos e incendiaria os alicerces das montanhas. Ou seja, o julgamento do Deus Susserano (Governante) ocorreria em toda parte. Sua ira consumiria a terra e todos os seus produtos e destruiria até mesmo as raízes mais profundas do mundo e das montanhas.

Isto é previsto como o resultado literal desta terra, antes de Deus criar um novo céu e terra, ou seja, de que a terra seria destruída com fogo (2 Pedro 3:7,10). Este mesmo julgamento poderoso se aplicaria à injustiça de Israel ao adotarem as mesmas práticas de exploração das nações pagãs que haviam vencido, como Deus havia claramente estabelecido em Deuteronômio 9:4 e Deuteronômio 8:19-20.

Essas expressões de hipérbole que, em última análise, se aplicariam à destruição completa do mundo físico, aqui se referem à aplicação do julgamento do SENHOR a Seu povo. Isso ocorreu em 722 a.C. (a invasão assíria) para o reino do norte, Israel/Samaria, e em 586 a.C. (a invasão babilônica) para o reino do sul, Judá. Mais tarde, será todo o universo físico. Assim como Deus restaurará a Israel, Ele também promete criar um novo céu e nova terra (Apocalipse 21:1).

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