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The Blue Letter Bible
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Deuteronômio 33:26-29 Explicação

Tendo pronunciado as bênçãos sobre as tribos israelitas, Moisés conclui o poema, pouco antes de sua morte, com a seção na qual exalta ao Deus Susserano (Governante), aquele de quem todas as bênçãos fluem. Falando diretamente a Israel, Moisés lhes diz: Não há ninguém como o Deus de Jesurun (v.26). Conforme apontado no Cântico de Moisés, estabelecido no capítulo 32, o termo Jesurun significa "reto" e é um nome poético para Israel (Deuteronômio 32:15). Esta linha proclama que seu Deus Susserano (Governante) é incomparável. Moisés O reconhece como o majestoso Deus que havia livrado a Israel da escravidão no Egito e os conduzido através do deserto para a Terra Prometida.

Este Deus cavalga os céus em vosso auxílio, e através dos céus em Sua majestade. Esta imagem era frequentemente usada na literatura pagã para descrever os deuses de Canaã, especialmente Baal. Usar essa imagem ao único Deus verdadeiro de Jesurun criaria uma polêmica contra os deuses pagãos que os israelitas estavam prestes a encontrar na conquista da Terra Prometida. Baal não podia ajudar aos cananeus porque ele não existia. O Deus de Israel existia e derrotaria a todos os inimigos de Israel.

O Deus que ajudava a Israel era também o Deus eterno, morada para o Seu povo (v.27). No Salmo 90, Moisés declara que o SENHOR tem sido "morada em todas as gerações" (Salmo 90:1). Deus era o verdadeiro refúgio de Israel porque Seus braços eternos (um símbolo de força e poder) foram colocados embaixo para sustentá-los, carregá-los e libertá-los de seus problemas. Ao entrarem na Terra Prometida, Ele expulsou o inimigo de diante deles, dizendo a Seu povo para 'destruí-los!' (Deuteronômio 7:2, 24). O SENHOR daria a vitória conforme o povo matasse aos seus inimigos, aqueles sobre os quais Deus procurou trazer julgamento devido à sua iniquidade (Deuteronômio 9:5).

Pelo fato de Deus dar a vitória e ser refúgio para Seu povo, Israel habitaria em segurança (v.28). A frase “a fonte de Jacó” provavelmente se refira à descendência de Jacó - os israelitas. O fato de estarem isolados os mostra como muito seguros por causa da proteção de Deus. Moisés usa essas duas linhas paralelas para explicar o nível de segurança e confiança desfrutado pelo povo de Deus.

Os israelitas permaneceriam tranquilos e imperturbáveis porque seu Deus, Javé, destruiria a todos os seus inimigos (como as nações cananéias) diante deles na Terra Prometida, uma terra de grãos e vinho novo, na qual os céus de Deus também caem orvalho. O povo de Deus viveria, assim, em uma terra que produzia abundantes colheitas (como trigo e cevada) e vinhas, porque o SENHOR forneceria toda a umidade (orvalho) necessária. Em Israel, o orvalho do Mediterrâneo é uma fonte de umidade para grande parte das pastagens nas colinas, com vista para a planície costeira. A terra de Israel seria abundante e fértil porque o Deus Susserano regaria a terra.

Por causa da presença, proteção e provisão do Deus Susserano, Moisés proclama ao povo: Bendito és tu, ó Israel (v.29). Eles são "abençoados" (hebraico"'ašreḵā") com uma vida próspera, pacífica e feliz na Terra Prometida. Os israelitas desfrutariam do privilégio especial de estar em um relacionamento de aliança com o verdadeiro Deus, Javé (Êxodo 19:8). A obediência de Israel ao seu Deus Susserano (Governante) faria com que eles fossem a propriedade de Deus (Deuteronômio 26:18).

A pergunta “Quem é como tu” tem uma resposta implícita: "Ninguém". Por causa de seu relacionamento único com Javé, nenhuma outra nação poderia se comparar a Israel. Esta relação única resultou em um povo salvo (liberto, resgatado) pelo Senhor. Como resultado, os israelitas deveriam viver como "nação santa", separada da impureza do mundo. Eles representariam a Deus como um "reino de sacerdotes" na terra (Êxodo 19:4-6). Isso seria feito não por causa do mérito de Israel, mas por causa do amor infalível de Deus pelos pais de Israel e Seu compromisso com Suas palavras (Deuteronômio 7:6-8).

Os israelitas eram únicos porque estavam em um relacionamento de aliança com um Deus incomparável, o Guerreiro Divino que detinha todo o poder e domínio. Um Deus tão incomparável daria a Israel uma segurança incomparável, porque seria o escudo da ajuda de Israel, pois Ele era um escudo para Abraão (Gênesis 15:1). O SENHOR é um escudo para todos os que O temem (Salmo 115:11).

Deus protegeria a Israel dos perigos com a espada de sua majestade. Esta frase significa que a espada do SENHOR é majestosa (possivelmente "exaltada" ou "gloriosa"). Um Deus tão intimidador como o Deus de Israel faria com que os inimigos de Israel se encolhessem diante deles.

Com o divino Rei-Guerreiro que iria adiante deles, os inimigos de Israel não teriam outra opção, senão submeter-se a eles com medo e Israel pisaria em seus lugares altos. Os  lugares altos podem se referir tanto aos lugares de refúgios seguros, bem como aos lugares onde seus deuses pagãos residiam, implicando dominação e controle dos inimigos. Aqui, significa que os israelitas seriam capazes de caminhar triunfalmente sobre o território do inimigo, bem como destruir sua cultura baseada em deuses pagãos que davam cobertura moral à sua vasta e perversa cultura de exploração humana (Levítico 18).

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