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The Blue Letter Bible
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Deuteronômio 5:12-15 Explicação

O Quarto Mandamento

O quarto mandamento é o mais longo dos dez e é apresentado de forma positiva.

O quarto mandamento diz respeito à observância do sábado. O SENHOR diz a Seu povo: "Observai o dia de sábado para o santificar, como o Senhor, vosso Deus, vos ordenou".  O verbo traduzido como "observar" significa basicamente "manter", "vigiar" ou "preservar". A idéia é de uma celebração. Assim, os israelitas foram ordenados a celebrar o dia de sábado.

A palavra "sábado" vem do verbo hebraico "shabbat" que significa "parar", "interromper" ou "descansar". É a palavra usada por Moisés em Gênesis 2:2, ao afirmar: "Ao sétimo dia, Deus completou a  Sua obra que Ele tinha feito, e Ele descansou (shabbat) no sétimo dia de toda a Sua obra que Ele tinha feito."

Além disso, vemos que em ambos os contextos de Gênesis 2:2-3 e Deuteronômio 5:12-15, o dia de sábado deveria ser santificado. O entendimento bíblico de manter algo santo é separá-lo para uso especial ou dedicá-lo para um propósito especial. Assim, Deus pede a Seu povo que retire o dia de sábado do uso comum para que pudesse ser consagrado a Ele. Os israelitas deveriam fazer "o que o Senhor, teu Deus, te ordenou". O sábado pertence ao SENHOR e deveria ser separado pelo povo para ser usado para os propósitos de Deus (Êxodo 16:23-24; Isaías 58:13-14).

Tal consagração é ainda confirmada pela própria declaração de Deus de que nenhuma obra deveria ser realizada no Dia do Senhor. Deus diz: "Seis dias trabalharás e farás todo o teu trabalho, mas o sétimo dia é um sábado do Senhor, teu Deus; nela não farás trabalho algum".  Então, Deus lista os vários beneficiários do descanso sabático para Israel. Ele disse: "Tu ou teu filho ou tua filha ou teu servo ou tua serva ou teu boi ou teu burro ou qualquer um de teu gado ou teu estada que fica contigo".

A lista, portanto, inclui o chefe da família, bem como seus filhos e filhas, seus animais e até o viajante hospedado por ele. Além disso, é dada especial atenção aos escravos. Os servos também deveriam ter seu sábado separado para o Senhor. Tal leitura é explicitada no final do versículo que diz: "Para que teu servo e tua serva descansem tão bem quanto tu". Este mandamento ecoa um tema encontrado em todas as Escrituras: que Deus valoriza a todos os seres humanos e não mostra parcialidade com base no status econômico ou social (Tiago 2:1-9).

Além disso, o SENHOR diz aos israelitas por que deveriam ser atenciosos para com seus servos. Ele afirma: "Lembrarás de que foste escravo na terra do Egito". A nação de Israel passou muitos anos na escravidão do Egito e foi maltratada pelo Faraó. No entanto, o Senhor, seu Deus, os redimiu da escravidão e os trouxe para fora por mão poderosa e braço estendido. Portanto, Deus os exorta a se lembrarem de como viviam sob o governo do Faraó e como foram redimidos quando Ele enviou Moisés e Arão para resgatá-los (Êxodo 3). Tal lembrete deveria encorajar Israel a tratar bem a seus servos, permitindo-lhes descansar no sábado.

Um dos propósitos da criação do homem por Deus é que ele trabalhasse para ganhar a vida (Gênesis 2:5). Como afirma o escritor do livro de Eclesiastes: "O sono do trabalhador é agradável, quer coma pouco ou muito" (Eclesiastes 5:12). No entanto, o trabalho do homem não deve dominar completamente sua existência. Deus ordenou a Israel que lhe dedicasse o dia de sábado.

No Egito, os israelitas não conheciam nada além do trabalho. Eles deveriam se lembrar disso e não retornar, ou forçar outros a retornar, a uma existência escrava, onde tudo o que faziam era trabalhar. Portanto, o SENHOR, seu Deus, ordenou-lhes que observassem o dia de sábado como uma atividade santa.

A prática da guarda do sábado continuou também na era do Novo Testamento (século I d.C.). Muitos dos conflitos que Jesus teve com os líderes judeus envolviam a interpretação das leis do sábado. Os líderes judeus haviam feito do sábado um fardo em vez de uma bênção e Jesus se levantou contra essa má aplicação, afirmando em Marcos 2:17-18: "O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Portanto, o Filho do Homem é Senhor até do sábado." Esta é uma das muitas declarações da divindade que Jesus fez e, neste caso, deixa claro que Deus fez o sábado para abençoar a humanidade.

O próprio Jesus Cristo permaneceu fiel às Escrituras do Antigo Testamento porque costumava assistir aos cultos nas sinagogas todos os sábados (Marcos 1:21; Marcos 3:1; Lucas 4:16). O apóstolo Paulo costumava frequentar as sinagogas no sábado e pregou as boas novas em inúmeras ocasiões (Atos 13:14; 17:2; 18:4).

Cristo também é o Senhor do sábado (Mateus 12:8). Os outros nove mandamentos são repetidos para os crentes no Novo Testamento, mas o sábado é especificamente excluído. Isso não significa que o princípio não esteja mais em vigor. Hebreus 4:9 usa o sábado como figura do céu, quando nosso trabalho na terra for encerrado. Porém, Colossenses 2:16 deixa claro que cada pessoa pode determinar sua própria aplicação do princípio como ao SENHOR.

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