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Deuteronômio 5:19 Explicação

O Oitavo Mandamento

O ato de tomar a propriedade de alguém, conhecido como "roubo", era difundido nas antigas civilizações do Oriente Próximo. Tal ato incluía a apreensão da propriedade de alguém e sua venda para lucro pessoal, o uso de pesos e balanças imprecisos no mercado e até a apropriação de uma vida humana (sequestro). Na maioria das civilizações antigas, a pena para o roubo era uma multa que podia chegar a trinta vezes o valor dos materiais roubados. No entanto, na Babilônia e na Assíria, alguns casos de crimes patrimoniais eram punidos com a morte. O SENHOR emite tal proibição a Seu povo. Ele diz: "Não roubarás".

Na língua hebraica, o verbo "roubar" (gānab) geralmente se refere ao ato de tomar os bens e posses de alguém sem o conhecimento do proprietário (Gênesis 31:30;  Levítico 19:11). Tem a ver principalmente com tomar a propriedade de alguém. O Deus Susserano (Governante) desejava que Seus vassalos fossem contentes e satisfeitos com o que Ele lhes havia dado. Assim, Ele ordena que eles não roubem os pertences de outra pessoa.

Em contraste com algumas antigas civilizações do Oriente Próximo, o Antigo Testamento não aplica a pena de morte para roubo. O ladrão era obrigado a pagar restituição, muitas vezes sendo obrigado a devolver o dobro do valor que havia roubado (Êxodo 22:1-15). O sistema judicial de Deus foi projetado para restaurar e cultivar uma comunidade autônoma, em vez de impor a autoridade de um poder dominante. Fazer com que o ladrão restituísse à vítima o que roubou tinha o efeito de exigir que cada cidadão assumisse a responsabilidade pessoal por seus atos, ao mesmo tempo em que concentrava a punição em restaurar a lesão causada à vítima.

O sequestro era uma exceção. Este ato de roubo exigia a morte, pois envolvia a apropriação de uma vida humana (Êxodo 21:16). Isso é consistente com o princípio restaurador de Deus. Uma pessoa que tomasse uma propriedade poderia aprender a responsabilidade e restaurar a comunhão com a comunidade por meio da restituição. Porém, alguém disposto a sequestrar ou assassinar nçao tinha mais conserto e deveria ser removido da sociedade, para que a harmonia da comunidade autônoma não fosse interrompida, tornando inviável o autogoverno harmonioso e enchendo a terra novamente de violência.

A proibição de roubar é parte integrante dos últimos cinco mandamentos, resumidos por Jesus como o segundo grande mandamento de amar o próximo como a si mesmo (Marcos 12:31). É impossível tratar a alguém com o mesmo respeito que damos a nós mesmos quando o despojamos de suas propriedades. O Estado de Direito é um dos três pilares do autogoverno. Dentro dos Dez Mandamentos está o cerne de outro pilar do autogoverno: a propriedade privada. A propriedade privada é uma extensão da dignidade e da soberania pessoal de cada ser humano. As pessoas não só merecem o respeito de não serem pessoalmente feridas, como também merecem o respeito de ter a posse de seus bens respeitada. O grande benefício mútuo de uma sociedade autônoma era ser um exemplo para outras nações. Deus estava criando uma sociedade sacerdotal para servir de exemplo. E tratar o outro com respeito inclui tratar seus bens com respeito.

O Novo Testamento também considera o ato de roubar como uma ofensa grave. O próprio Jesus repete o mandamento quando alguém lhe pergunta o que fazer para obter a vida eterna (Mateus 19:16-18). De acordo com o apóstolo Paulo, nenhum ladrão "herdará o reino de Deus" (1 Coríntios 6:9). Em todos os casos, esses versículos referem-se ao gozo experiencial e à recompensa do dom da vida eterna, semelhante à oportunidade de Israel de desfrutar da posse da terra que Deus havia concedido incondicionalmente.

Para herdar as recompensas do Reino de Deus, "quem rouba não deve mais roubar; mas, antes, deve trabalhar, realizando com as próprias mãos o que é bom, para que tenha algo a partilhar com aquele que tem necessidade" (Efésios 4:28). Os crentes de hoje devem fazer o seu melhor para evitar o roubo, a fim de agradarem a Deus. Quando fazemos tudo com total honestidade, estamos seguindo o padrão bíblico de viver de maneira construtiva, construnido uma sociedade harmoniosa e autônoma e, assim, servindo em nossa função sacerdotal.

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