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Eclesiastes 1:12-15 Explicação

O poema dos versículos 3-11 representa a conclusão: tentar chegar a um significado e propósito pela razão e pela experiência humanas produzem “hebel” (vapor ou vaidade). Salomão, agora, nos apresenta a investigação que o levou a tal conclusão. Ele começa reafirmando sua autoridade como o Pregador (Eclesiastes 1:1). Ele é o “reunidor” - aquele que, como rei sobre Israel, possui muitos recursos e sabedoria para reunir informações e buscar análises, com o propósito de explicar o significado da vida e os trabalhos feitos sob o sol. Essa reiteração serve como transição do poema anterior para a próxima seção e para o capítulo 2.

A frase Por sabedoria adiciona capacidade e autoridade ao texto, lembrando ao leitor quanto ao grande presente da sabedoria dada por Deus a Salomão (2 Crônicas 1:7-12; 1 Reis 3). Esta investigação não era baseada em uma curiosidade fútil, mas era a tarefa diligente de um rei sábio. Deus concedeu a Salomão uma sabedoria sobrenatural e, com ela, as grandes riquezas do seu reino. Essas eram as ferramentas à sua disposição na busca da questão do sentido da vida.

Salomão foca sua mente em buscar e explorar. Ele usava sua mente para investigar e entender. Como rei, tinha os recursos à sua disposição para buscar compreender o mundo em que vivia. Sua busca era realizada através de sua experiência; Salomão sai para explorar. Isso não era apenas um exercício mental.

Ele ecoa a conclusão de sua declaração de abertura, afirmando que seu impulso de buscar uma explicação para a vida era algo que afligia a toda a humanidade. Já vimos, logo na introdução, o por quê das aflições, porque é fútil tentarmos explicar o significado da vida pela razão humana. Este é o motivo de Salomão dar o nome a este processo de tarefa dolorosa.

A exploração de Salomão foi exaustiva. Ele planejava explorar tudo o que já foi feito abaixo do céu. A frase Tudo o que já foi feito é uma tradução da palavra Hebreia “asah”. “Asah” é um verbo que aparece mais de 2.600 vezes no Antigo Testamento e é usado para se referir a ações ou obras no senso mais amplo. Salomão saiu para fazer uma investigação mais abrangente.

Existem duas outras palavras hebraicas para “trabalho” em Eclesiastes. Uma se refere à agonia que temos no trabalho e é normalmente traduzida como fadiga, como vemos em Eclesiastes 1:3. A outra é usada no sentido de emprego ou profissão. Esta é a palavra traduzida como tarefa na frase Tarefa dolorosa. É a tradução de “Inyan”, a terceira palavra usada para “trabalho” em Eclesiastes.

É interessante notar que “Inyan” é encontrada oito vezes em toda a Escritura hebraica, todas elas no livro de Eclesiastes. O “Inyan”, ou ocupação, da humanidade é explorar e entender o mundo ao seu redor. Depois de sua investigação, Salomão descreve esse trabalho doloroso como algo com o qual Deus aflige os seres humanos. É um trabalho que não pode ser concluído apenas através das nossas capacidades humanas.

Novamente, Salomão enfatiza a natureza exaustiva de sua investigação, dizendo: Eu já vi todos os trabalhos que foram feitos sob o sol. Salomão usa a palavra “ma’aseh”, que inclui o sentido de “trabalho” no tocante às ações em seu sentido mais amplo. Em todo o livro de Eclesiastes vemos a busca de Salomão (inyan) por entender as coisas. Salomão, assim como cada um de nós, desejava compreender os porquês da vida. Sua humanidade deu a ele essa compulsão e talvez sua dose extra de sabedoria tenha intensificado tal desejo.

Porém, mesmo assim, ele conclui que isso é uma vaidade (“hebel), uma incerteza quanto à vida humana - não ficamos satisfeitos até entendermos e, mesmo assim, não somos capazes de assimilar uma compreensão completa. É por isso que nosso trabalho (“inyan”) de buscar e entender é doloroso.

Esta é a tarefa dada por Deus aos filhos do homem para serem afligidos. Explorar tudo que acontece sob o sol, mesmo com a ajuda de sabedoria, é um trabalho doloroso e desgastante, um trabalho que provavelmente nunca será propriamente concluído. Deus é a fonte dessa compulsão. Foi Ele quem fez a humanidade com essa compulsão por saber, por entender.

Até este ponto, Salomão reconhece que foi Deus quem colocou tal desejo dentro dos nossos corações; porém, ele busca entender usando suas próprias capacidades. Salomão nos diz de antemão que essa busca será infrutífera.

A palavra traduzida como doloroso - “Ra” - é normalmente traduzida como “mal”. Na verdade, a árvore no jardim que nossos pais deveriam ter evitado é a árvore do bem e do “doloroso” (“Ra”) (Gênesis 2:9). O mesmo termo é usado aqui em Eclesiastes.

Salomão diz que os trabalhos são todos vaidade e correr atrás do vento. A palavra “hebel” (traduzida como vaidade) significa vapor ou névoa. Correr atrás do vento é uma frase que invoca a ideia de futilidade. Podemos sentir o vento ou observar a névoa, mas não podemos agarrá-los ou segurá-los em nossas mãos. Eles escapam do nosso alcance. O mesmo ocorre com o esforço de compreender filosofias que satisfaçam nossos sentidos.

Salomão combina a palavra Vaidade com Correr atrás do vento para reforçar a afirmação anterior no texto de que Tudo é vaidade (Eclesiastes 1:2). A língua hebraica usa da repetição para dar mais ênfase. Parece um pouco hiperbólico de início em dizer que tudo é “hebel”, mas durante a apresentação do estudo de caso, fica claro que Salomão realmente se refere a tudo. Ele apresenta uma investigação compreensível e agora ele traz uma conclusão compreensível. Sempre que os seres humanos tentam compreender as coisas tendo como base a sua própria capacidade, tudo é vaidade.

Esta seção termina com a frase O que está torto não pode ser endireitado e o que está faltando não pode ser contado. Salomão usa essas duas ilustrações para indicar a futilidade. Quando algo fica torto não mais conseguir endireitar. E não podemos contar com algo que não temos mais. Se alguém pedir: “Por favor, conte as maçãs que não temos na dispensa”, imediatamente concluiremos que a pessoa pode estar louca. Salomão conclui sua investigação compreensiva determinando que buscar o significado da vida pela capacidade humana é como tentar contar quantas maçãs não temos. É algo fútil.

Salomão diz que tal exploração de significado é uma tarefa dolorosa que Deus nos deu. E que é a vaidade é como correr atrás do vento. Salomão explica a tensão aqui. Deus fez as coisas desta forma e nos deu o desejo de saber. Porém, mesmo assim, jamais teremos a capacidade de compreender. Salomão foi o homem mais sábio que já viveu nesta terra e tinha grandes recursos à sua disposição. Mesmo ele não conseguiu descobrir. Deus fez o trabalho como vapor e nos instrui a nos fatigar com ele. Porém, jamais entenderemos isso, pois é algo incompreensível, da mesma forma que não podemos desentortar algo torto.

Se nos perguntarmos por que Salomão se incomodaria em nos dar notícias tão sombrias, é porque antes de planejar qualquer destino, devemos primeiro saber onde estamos. Salomão nos dá uma dose de realidade. Há muito mais nesta história. Existe uma conclusão redentora para o livro. A fé é a resposta para este dilema. No entanto, precisaremos primeiro exaurir a possibilidade de chegarmos a conclusões satisfatórias pela razão e pela experiência.

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