
Em "Então Tatenai, governador da província além do Rio, Setar-Bozenai e seus colegas executaram o decreto com toda a diligência, exatamente como o Rei Dario havia ordenado" (v. 13), vemos uma resposta rápida e consciente à ordem real. O papel oficial de Tatenai era supervisionar as regiões a oeste do Rio Eufrates, que incluíam Judá. Historicamente, isso ocorreu por volta de 520-515 a.C., durante o reinado do Rei Dario (522-486 a.C.). Tatenai e Setar-Bozenai questionaram anteriormente o direito dos judeus de reconstruir o templo, mas, ao receberem o veredito de Dario, executaram fielmente as ordens sem demora.
Este momento destaca como Deus frequentemente opera tanto por meio de autoridades seculares quanto de corações obedientes para realizar Seus propósitos. Apesar da potencial oposição, o esforço de reconstrução continuou sem obstáculos. Assim como a história de Neemias reconstruindo os muros de Jerusalém, esses versículos testificam que Deus move líderes mundiais - sejam eles reis persas ou governadores locais - a cumprir Sua vontade, apontando para a verdade bíblica suprema de que o Senhor é soberano sobre os reinos terrestres. Ao obedecer ao decreto do rei, Tatenai participou indiretamente do plano de Deus para restaurar o templo, onde a adoração e os sacrifícios O honrariam novamente.
Continuando em "E os anciãos dos judeus foram bem-sucedidos na construção por meio da profecia do profeta Ageu e de Zacarias, filho de Ido". E eles terminaram a construção de acordo com a ordem do Deus de Israel e o decreto de Ciro, Dario e Artaxerxes, rei da Pérsia (v. 14), as Escrituras destacam a poderosa influência da profecia na motivação da comunidade. Ageu e Zacarias, ministrando por volta de 520 a.C., instaram os exilados que retornavam a concluir a tarefa que haviam começado. Suas mensagens de Deus moldaram a visão dos anciãos e guiaram o povo a confiar que o Senhor lhes concederia sucesso.
Este versículo também aponta como as ordens subsequentes dos reis persas se alinharam à diretiva original de Ciro, garantindo a continuidade do projeto. O povo viu múltiplos governantes terrenos confirmarem o que Deus já havia decretado. Aqui testemunhamos o notável entrelaçamento da ordem divina com as decisões políticas dos reis, prenunciando como a obra de Deus por meio dos sistemas terrenos reflete, em última análise, Sua autoridade suprema. O sucesso deles não veio apenas do apoio político, mas da obediência à palavra do Senhor por meio de Seus profetas.
O ápice de seus esforços aparece em Este templo foi concluído no terceiro dia do mês de Adar; era o sexto ano do reinado do rei Dario (v. 15). O mês de Adar normalmente cai no final do inverno (fevereiro/março), e o sexto ano do reinado de Dario seria por volta de 516 a.C. Esta data marca o cumprimento do que havia sido profetizado: o segundo templo de Jerusalém foi reconstruído pelos exilados que retornaram da Babilônia.
A conclusão do templo carregava consigo significado religioso e identidade nacional, restabelecendo o culto da comunidade da aliança. O povo exilado, antes disperso, agora celebrava uma lembrança tangível da presença duradoura de Deus - assim como, séculos depois, os crentes em Cristo O considerariam a pedra angular de um templo espiritual (Efésios 2:19-21). A estrutura física era um testemunho da fidelidade de Deus em restaurar o que havia sido perdido, renovando a esperança para as gerações futuras.
Usado com permissão de TheBibleSays.com.
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