
Os gálatas haviam corrido bem até aquele ponto. Eles haviam buscado a Deus por meio do Espírito e de sua fé em Cristo. Porém, agora, passaram a depender da lei. Quem os impediu de obedecer à verdade? Parece provável que foram as "autoridades" judaicas, as mesmas que abordaram a Pedro no capítulo 2. No entanto, parece que Paulo não conhecia a identidade específica dos falsos mestres, uma vez que ele acrescenta: "Seja quem for". A mensagem de seguir a lei para se alcançar a justiça não havia vindo de Deus ou de Jesus. Era uma mensagem falsa. Tal desinformação fez com que os crentes da Galácia se afastassem de Deus. Assim como um pouco de fermento levada todo a massa, um pequeno ensinamento falso pode poluir uma caminhada de fé. Não é preciso muito fermento para fazer a massa de pão crescer. Não é preciso uma grande quantidade de falso ensinamento para se poluir uma caminhada justa de fé.
Paulo ainda estava otimista de que os gálatas se afastariam daqueles falsos ensinamentos e seguiriam, mais uma vez, ao verdadeiro Evangelho de Cristo.
O contexto sugere que havia rumores de que Paulo concordava com as "autoridades" judaicas de que os gálatas precisavam ser circuncidados. Paulo aborda brevemente essa calúnia, apontando que, se estivesse pregando a necessidade da circuncisão, por que estava sendo perseguido pelas "autoridades"? Ele pergunta: Se eu ainda prego a circuncisão, por que ainda sou perseguido? Ao dizer "ainda", Paulo admite que costumava pregar a circuncisão. Isso parece se conectar ao período antes de se encontrar com Cristo no caminho de Damasco, quando era um perseguidor da igreja. Isso coloca uma luz muito negativa sobre as "autoridades" judaicas que desafiavam a Paulo. O apóstolo não especifica que tipo de perseguição estava sofrendo relacionada à pregação da graça, em vez da circuncisão. Ele pode estar se referindo a ter seu discipulado espiritual dos gálatas minado pelas "autoridades" judaicas. A declaração também pode ser categórica e incluir a lista parcial de perseguições que Paulo sofreu listada em 2 Coríntios 11:22-29.
Para essas "autoridades" judaicas, a obra de Jesus na cruz era um obstáculo, já que eles não haviam abandonado sua confiança na lei. Ao invés disso, eles confiavam apenas parcialmente no sacrifício de Cristo. Ao tentar adicionar a lei à obra acabada de Cristo na cruz aquelas "autoridades" judaicas tentavam contornar o obstáculo da cruz (simplificando, o fato de que era através da fé em Jesus, e não através da manutenção das regras religiosas, que eles seriam feitos justos diante de Deus) (Romanos 9:30-10:4). Eles tentavam remover esse obstáculo sugerindo que seus seguidores obedecessem a Cristo e também à lei para alcançarem uma posição de justiça diante de Deus.
Paulo insiste que a obediência à lei não pode realizar tal feito. É] somente por meio do sacrifício de Cristo, e não da lei, que somos feitos justos diante de Deus.
Paulo sugere que aquelas autoridades judaicas estavam mentindo sobre sua mensagem e enganando os gálatas e que elas deveriam prosseguir com seu processo de circuncisão e se auto-mutilar completamente. Esta foi uma maneira muito agressiva de expressar sua frustração com as "autoridades" judaicas e sua indução enganosa dos gálatas para longe de Cristo. "Não parem apenas no prepúcio, vão em frente e cortem tudo". Era isso o que Paulo estava dizendo. Se cortar um pouco de pele os fazia sentirem-se justos, eles deveriam cortar toda a pele. A declaração é repleta de sarcasmo.
Usado com permissão de TheBibleSays.com.
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