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Gênesis 24:42-49 Explicação

O servo explica sua experiência ao chegar em Harã. Ele revela a oração que havia feito a Deus, que o levou a Rebeca: “Cheguei, pois, hoje, à fonte e disse: Ó Jeová, Deus do meu senhor Abraão, se é assim que tornas próspero o caminho que eu sigo”. O servo chama  Deus de “Deus do meu senhor Abraão”. Isso indicava uma lealdade ainda maior do servo a Abraão, porque ele havia pedido a Deus em nome de Abraão. O servo, agora, explica a circunstância na qual havia feito seu pedido, afirmando: “Eis que estou em pé junto à fonte de água”. O criado estava parado junto à fonte de água com seus camelos, depois da longa viagem.

Neste ponto, ele revela sua oração: “A donzela que sair para tirar água, a quem eu disser: Dá-me de beber um pouco de água do teu cântaro, e que me responder: Bebe tu, e também tirarei água para os teus camelos, seja a mulher que Jeová destinou para o filho do meu senhor”. O sinal que o servo pede a Deus incluía três aspectos. Primeiro, ele pede que uma donzela viesse à fonte, significando que seu foco era uma mulher solteira. Em segundo lugar, ele planeja pedir à donzela um copo de água de seu cântaro.

Ele pensava em uma donzela que tiraria água de seu cântaro, ou seja, interromperia seu trabalho para dar de beber a um estranho. Porém, o principal pedido do servo era que a mulher que o Senhor houvesse designado para o filho de Abraão fosse uma donzela que não apenas parasse para dar de beber a um estranho, mas que também oferecesse água a todos os seus camelos. Aqui o servo conta os detalhes específicos de sua oração a Deus. A passagem nos diz que o servo fez essa oração em silêncio, em seu coração.

A resposta do SENHOR veio imediatamente. Antes que o servo terminasse de falar em seu coração, eis que Rebeca saiu com seu cântaro nos ombros. Esta era uma nova informação: ele havia falado em seu coração, algo não especificado anteriormente, pois não tínhamos informação em relação à sua oração ter sido em voz alta ou em silêncio. Rebeca saiu com seu cântaro enquanto ele ainda estava no meio de sua oração. Deus já havia enviado a mulher escolhida até ele, a mulher que acabaria por dar à luz aos filhos gêmeos de Isaque, Esaú e Jacó. Jacó viria a ser renomeado por Deus como "Israel" e seria o pai das doze tribos de Israel.

O servo relata a interação que havia tido com Rebeca, que ela havia descido à fonte e retirado água. “Eu disse a ela: 'Por favor, dá-me de beber'. Ele nota que ela não ofereceu resistência alguma: “Ela rapidamente baixou seu cântaro de seu ombro”. O fato de ela ter baixado o cântaro rapidamente havia sido marcante, pois mostrava sua aparente prontidão em ser hospitaleira. Então, a donzela falou e disse: “Beba, e eu também vou dar de beber a seus camelos”. Neste ponto, o sinal pedido pelo servo parecia cumprido. Mas ele esperou para se certificar de que a moça faria o que havia se comprometido a fazer: “Então eu bebi, e ela deu de beber também aos camelos”. O servo continua seu relato, recontando os acontecimentos do dia. A donzela havia feito exatamente o que havia dito que faria.

A seguir, o servo pergunta: “De quem és filha?” Ele devia estar prendendo a respiração, porque a exigência específica de Abraão era a de que o servo buscasse uma noiva para Isaque entre seus parentes. E ela diz: 'Sou filha de Betuel, filho de Naor, que Milca lhe deu”. Era um milagre, porque Naor era irmão de Abraão (Gênesis 11:27). Assim, o servo estava falando com uma mulher da casa de Abraão, assim como ele havia solicitado. Deus havia respondido a seu pedido.

Neste momento, o servo aponta para os presentes de ouro que havia dado à moça, dizendo: “Eu coloquei o pendente em seu nariz e as pulseiras, em suas mãos”. O servo, então, foi tomado de gratidão pela resposta do SENHOR à sua oração. Assim, ele acrescenta: “Prostrei-me, e adorei a Jeová, e bendisse a Jeová, Deus do meu senhor Abraão”. O servo observa os eventos milagrosos que haviam sido claramente ordenados pelo Deus de seu senhor Abraão. Estava claro que aquilo era providência divina. O servo declara: Deus “me havia conduzido por um caminho direito para tomar para seu filho a filha do parente do meu senhor”.

A partir desse relato, entendemos que ele não deu os presentes a Rebeca até saber de quem ela era filha. Ao saber que ela pertencia à parentela de Abraão, já que era filha de Betuel, filho de Naor, que Milca lhe deu, o servo deu-lhe as jóias de ouro.

O servo louva a Deus em todas as suas ações e discursos. Ele atribuiu as riquezas de Abraão ao SENHOR; afirma que sua viagem segura a Harã deveu-se ao anjo do SENHOR que o guiava; e que o SENHOR o havia guiado no caminho certo para tomar a filha do parente de seu senhor para seu filho Isaque.

Seu relato funcionava como um pedido de casamento. Os presentes de Abraão, o anel de ouro e as pulseiras de ouro possivelmente eram dotes caríssimos pagos à família de Rebeca, como era o costume da época. Os presentes também garantiriam que ela seria muito bem cuidada por Isaque.

O servo pergunta a Labão se a oferta de casamento era aceitável: “Agora, se vós haveis de usar de benevolência e de verdade para com o meu senhor, declarai-mo; e, se não, declarai-mo; para que eu vá ou para a direita ou para a esquerda”.

A forma como ele formula a pergunta é contundente. Uma vez que o servo estava confiante na liderança do Senhor, ele coloca a decisão nas mãos de Labão: “Se vós haveis de usar de benevolência e de verdade para com o meu senhor”. A propsota era clara. Se Labão dissesse "sim", ele estaria lidando com “benevolência” com Abraão, o senhor do servo. Se ele dissesse “não”, ele estaria lidando de forma indelicada com seu parente. Se ele respondesse “sim”, estaria lidando com “verdade” com Abraão, o senhor do servo. Seu objetivo aqui parecia ser: "Faça o que é certo pelo meu senhor".

O servo quer saber imediatamente se Labão iria aceitar ou rejeitar ao pedido de casamento para que pudesse virar para a mão direita ou para a esquerda, ou seja, para que ele pudesse decidir o que fazer a seguir. Ele espera a resposta de Labão antes de dizer ou fazer qualquer outra coisa.

Vale ressaltar que o servo parecia estar dialogando principalmente com Labão, irmão de Rebeca, na presença do pai de Betuel. Isso provavelmente se devesse ao costume da época de o casamento e o dote serem negociados diretamente com o irmão da noiva. É por isso que Abraão pediu a Sara que dissesse aos egípcios ser sua irmã (o que era verdade), em vez de dizer-lhes que era sua esposa. Faraó era conhecido por assassinar aos maridos a fim de levar suas esposa para seu harém. Os egípcios teriam que negociar um dote com Abraão e, ao fazê-lo, Abraão teria tempo para planejar um resgate, como havia feito com Ló (Gênesis 12:10-13; 14:16).

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