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Hebreus 8:9-13 Explicação

Em Hebreus 8:8-12, o autor paulino cita Jeremias 31:31-34. A citação é uma continuação do texto imediatamente anterior:

"Pois, repreendendo-os, diz: Eis aí vêm dias, diz o Senhor, e estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma nova aliança, não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os conduzir para fora da terra do Egito; pois eles não perseveraram na minha aliança, e eu não atentei para eles, diz o Senhor. Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel: depois daqueles dias, diz o Senhor, imprimindo as minhas leis na mente deles, eu as escreverei também sobre os seus corações; serei para eles Deus, e eles serão para mim povo. Cada um não ensinará ao seu concidadão, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; pois todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Pois eu lhes perdoarei as suas iniquidades e não me lembrarei mais dos seus pecados."

Eis que vêm os dias, diz Jeová, em que farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, 
não segundo a aliança que fiz com seus pais
no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egito
(essa minha aliança, eles a invalidaram, ainda que me desposei com eles, diz Jeová)
Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz Jeová:

“Imprimirei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração;
eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo;
não ensinará mais cada um ao seu próximo, dizendo:
Conhece a Jeová; porque todos me conhecerão desde o menor até o maior deles, diz Jeová.
Pois perdoarei a sua iniquidade,
e não me lembrarei mais dos seus pecados.

O autor paulino cita esta passagem para mostrar que Deus disse aos israelitas do Antigo Testamento que um dia faria uma nova aliança com eles, uma aliança melhor. Isso enfatiza aos leitores judeus cristãos desta carta que esta mensagem não é nova - ela foi prometida a Israel muito antes (na época em que esta carta foi escrita, teria sido aproximadamente 500 anos após a escrita de Jeremias).

O ministério do nosso Sumo Sacerdote, Jesus, ultrapassa em muito o ministério dos sacerdotes que serviam sob a Antiga Aliança. O ministério anterior dos sacerdotes era atuar como mediadores entre Deus e o seu povo, oferecendo continuamente sacrifícios para expiar os pecados e ofertas de paz, e lembrando o povo da lei de Deus.

O sacrifício de Jesus trouxe a Nova Aliança, onde a lei não estava mais apenas escrita em tábuas de pedra, mas agora está escrita nos corações de todos os que creem. O local da lei precisava mudar. Não apenas isso, mas agora havia também um sacrifício permanente que expiava os pecados do mundo, de uma vez por todas.

A Antiga Aliança não funcionou. Escrever a lei em tábuas e contar com sacerdotes terrenos para mediar entre Deus e Seu povo não trouxe e não poderia trazer o resultado de paz entre Deus e o homem. Israel se rebelou contra Deus repetidamente, voltando-se para a idolatria, a injustiça e a imoralidade. O plano de Deus de prover perdão total pelos pecados da humanidade e oferecer salvação do pecado e da morte dependia de uma aliança melhor.

O autor paulino ressalta esse ponto em Hebreus 7:11: "Ora, se o aperfeiçoamento fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a Lei), que necessidade havia ainda de que um outro sacerdote se levantasse segundo a ordem de Melquisedeque e de que não fosse contado segundo a ordem de Arão?"

Sua Nova Aliança, utilizando um sacrifício irrepreensível para expiar, de uma vez por todas, os pecados da humanidade, foi estabelecida. O sacrifício foi um homem perfeito, sem pecado, totalmente obediente à vontade de Deus; e Ele se tornou um Filho, nosso Rei e nosso Sacerdote.

Esta Nova Aliança será entre as casas de Israel e Judá e Deus, com a tribo de Judá produzindo o sacrifício de sangue dessa aliança. O próprio Jesus, que nasceu da tribo de Judá, declarou na Última Ceia: "porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão de pecados." (Mateus 26:28).

Esta aliança também se estende às nações, ou seja, aos gentios, ou seja, a todos os povos da Terra, mesmo aqueles que não são judeus. Em Romanos 9:25-26, Paulo cita o profeta Oseias para estabelecer essa aceitação dos gentios:

"Como ele também disse em Oseias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo e amada, à que não era amada; e no lugar em que se lhes disse: Vós não sois povo meu, ali serão chamados filhos do Deus vivo.'"

Esta Nova Aliança seria muito maior do que aquela que o Senhor estabeleceu com os israelitas quando os tomou pela mão para tirá-los do Egito e da escravidão. Ele escreveria Sua lei e Seus mandamentos nos corações e mentes de Seu povo, vinculando-os ao seu próprio ser, para que os tivessem sempre consigo. Nestes dias, não precisamos passar por sacerdotes e mestres terrenos para conhecer o Senhor, pois todos O conheceremos e teremos a capacidade de nos aproximar Dele com ousadia, do menor ao maior. Ele terá misericórdia de nós e nos concederá o perdão total dos nossos pecados (v. 12).

Com esta aliança, temos uma visão clara de Deus e, na prática, seremos mais capazes de distinguir o que é santo do que é profano, porque a lei foi escrita em nossos corações. Após a fé inicial em Cristo, recebemos novos corações (Jeremias 24:7) e somos habitados pelo Espírito Santo, que é o nosso Consolador (João 14:26).

Nossos novos corações e nosso Ajudador, o Espírito Santo, nos possibilitam ser fiéis a Deus em todas as nossas ações, se obedecermos à orientação do Espírito, que é o caminho para alcançar a recompensa da nossa herança (Colossenses 3:23). A recompensa para os crentes fiéis é ser "coroados de glória e honra" (Hebreus 2:7-9), ser reintegrados à função para a qual fomos originalmente criados: reinar sobre a Terra em harmonia com Deus, uns com os outros e com a criação. É para isso que Jesus, ao estabelecer a Nova Aliança, está tentando nos conduzir (Hebreus 10). Devemos viver uma vida confiando que os caminhos de Deus são para o nosso bem, assim como Jesus fez (Filipenses 2:5-9).

Vivemos sob esta Nova Aliança agora, graças à morte e ressurreição de Jesus Cristo. Graças à Sua obra expiatória em nosso favor, pela fé n'Ele, agora somos capazes de agradar a Deus. O autor escreve Dizendo Nova aliança, ele tem feito antiquada a primeira; mas aquilo que se está tornando antiquado e envelhecendo perto está de desaparecer. (v. 13).

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