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Oséias 3:1 Explicação

Este texto registra a ordem de Deus a Oséias para resgatar sua esposa adúltera após uma separação temporária entre eles. Deus diz a Oséias: Vá de novo, ame a mulher que é amada por seu marido, mas uma adúltera. No primeiro capítulo, o SENHOR havia ordenado a Oseias que tomasse para si uma meretriz; isto é, uma mulher imoral e solteira, cuja vida dependia das dádivas de seus amantes (Oséias 1:2). Oséias obedece ao Senhor e casa-se com Gomer.

Neste capítulo, o SENHOR fala a Oséias novamente a respeito de Gomer, mas desta vez Deus simplesmente a descreve como uma mulher, em vez de chamá-la de "esposa de Oséias". A razão para essa mudança é provavelmente porque Gomer fora infiel a seu marido. Como resultado, ela perdeu seu status. Foi justamente a infidelidade de Gomer ao vínculo matrimonial que a desqualificou de ser chamada de "esposa".

O fato de Gomer ter sido infiel a seu marido é indicado por Deus ao chamá-la de adúltera. O termo hebraico traduzido como “adúltera” refere-se a uma mulher casada que tem relações sexuais com um homem que não é seu marido. A punição resultante sob a lei mosaica era que os adúlteros fossem executados (Levítico 20:10). O Novo Testamento afirma que o adultério é a única base bíblica para o divórcio (Mateus 5:31). No entanto, neste caso, Deus mostra que Sua misericórdia se sobrepõe à lei (Tiago 2:13).

Gomer aparentemente continuou a viver uma vida imoral, mesmo após seu casamento com Oséias, violando assim seus votos matrimoniais ou até mesmo quebrando o vínculo matrimonial. No entanto, Deus não diz a Oséias para terminar o casamento, mas sim para restaurá-lo. Isso indica que a restauração é sempre preferível ao divórcio, mesmo em caso de adultério.

Apesar de sua infidelidade, Gomer ainda era amada por seu marido, Oséias. No entanto, seu relacionamento havia sofrido graves danos. O texto parece indicar uma separação temporária entre eles, embora não nos sejam dados detalhes (Oséias 2:2-5). Por causa dessa separação temporária, o SENHOR instrui Oséias a ir novamente e amar a adúltera Gomer. O profeta deveria mostrar graça à sua esposa, tomando-a de volta, apesar de sua conduta infiel.

Este ato gracioso e amoroso da parte de Oséias serviria como uma lição objetiva do amor gracioso do Senhor pelos filhos de Israel, embora eles se tenham se voltado a outros deuses e amado seus bolos de passas. É provável que os bolos de passas estejam associados à adoração ritual de outros deuses. No antigo Israel, bolos de uva-passa eram alimentos comuns. Na Bíblia, eles são frequentemente mencionados com "pão, vinho e bolos de figos" (2 Samuel 25:18).

O Deus Susserano não teria tido nenhum problema com uma dieta baseada em bolos de uva passa por parte de Israel, porque Ele lhes havia dado todos os produtos agrícolas (Oséias 2:8). De fato, no livro de 2 Samuel, Davi "distribuiu a todo o povo, a toda a multidão de Israel, tanto aos homens quanto às mulheres, um bolo de pão e um de tâmaras e um de passas a cada um" (2 Samuel 6:19). Isso sugere que o consumo de bolos de uvas-passa não era proibido.

O problema, no entanto, era que esses bolos eram usados como parte da adoração pagã a outros deuses (Jeremias 7:18). Os israelitas haviam se voltado a deuses pagãos (como os Baals) e oferecido bolos de uva-passa a eles, ao invés de se voltarem ao verdadeiro Deus da aliança. Isso marcava uma violação dos termos da aliança/tratado que Deus havia firmado com Israel. O pacto/tratado explicitava as consequências adversas que Israel sofreria caso seguisse aos caminhos exploradores de outros deuses, em vez dos caminhos do "amor ao próximo" que Deus havia ordenado (Deuteronômio 8:19-20).

Porém, a aliança/tratado de Deus com Israel também deixava claro o amor inabalável de Deus por Seu povo (Deuteronômio 7:7-8). Deus jamais rejeitaria a Seu povo. No entanto, Ele desejava que eles se voltassem a Ele em íntima comunhão, seguindo aos Seus caminhos. A intenção de Deus para com Seu povo era totalmente benevolente. Como havia afirmado Moisés:

"Então o SENHOR nos ordenou que observemos todos esses estatutos, que temêssemos ao SENHOR, nosso Deus, para o nosso bem sempre" (Deuteronômio 6:24a).

Os mandamentos de Deus eram para o bem de Israel, para que eles pudessem andar de maneira autônoma, rejeitando a tirania. Para que amassem ao próximo como a si mesmos e construíssem uma sociedade baseada no benefício mútuo (Levítico 19:18). Em vez disso, eles se voltaram para os caminhos pagãos, que honravam a exploração dos fracos pelos fortes (Levítico 18). Apesar de Israel ter quebrado o tratado e sofrido as consequências (de acordo com os termos do tratado, Deuteronômio 8:19-20), este ato de redenção servia como um retrato do desejo de Deus de reconciliação com Israel, conforme estabelecido no tratado, Deuteronômio 30:1-5). Ele instrui Oséias a trazer Gomer de volta, visando mostrar como traria Israel de volta quando eles se arrependessem.

Este relato demonstra que o amor de Deus por Seu povo do pacto é interminável e imerecido (Deuteronômio 7:7-8). Ele ainda amava aos israelitas, mesmo que eles tivessem se voltado a outros deuses e os adorado. Ele ainda queria o melhor para Seu povo, mesmo que tivessem virado as costas a Seus mandamentos e seguido a seus próprios desejos. O propósito de Deus era que Israel se arrependesse, O reconhecesse e voltasse à plena comunhão com Ele, seguindo aos Seus caminhos. Isso era para o seu bem. Assim, Ele usa o profeta Oséias tomando de volta sua esposa adúltera como uma lição objetiva para mostrar Seu amor por Israel, apesar de sua infidelidade.

Assim como a esposa de Oséias, Gomer, havia sido infiel à aliança conjugal, Israel era infiel a seu esposo, Javé, o Deus da aliança. Israel estabeleceu sua aliança com Deus no Monte Sinai. Isso foi visto como análogo a um pacto conjugal. O povo não foi obrigado, mas concordou por sua própria vontade entrar em aliança com Deus (Êxodo 19:8). Eles quebraram o pacto e sofreram as consequências adversas nele estabelecidas, de acordo com os termos do acordo. Porém, Deus continuaria a ser um Marido fiel e, não obstante, redimiria a Israel novamente, conforme prometido no tratado (Deuteronômio 30:1-5).

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