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Oséias 6:7-11 Explicação

Tendo acusado e condenado a Israel e Judá por sua infidelidade e falsa devoção a Ele (vv. 4-6), o SENHOR conclui o capítulo 6 com uma ilustração de tais atos de infidelidade. Ele declara: Como Adão, eles transgrediram a aliança. Lá eles trataram traiçoeiramente contra Mim (v. 7).

Em vez de obedecerem aos preceitos da aliança de Deus, o povo (especialmente os sacerdotes) haviam quebrado a aliança com Deus.

Conforme algumas versões, este versículo parece traçar uma comparação entre o povo da aliança nos dias de Oséias e Adão. Adão foi o primeiro transgressor, aquele que comeu o fruto proibido no Jardim do Éden (Gênesis 3:6, 12). Deus fez uma aliança muito simples com Adão: eles podiam comer qualquer coisa, menos a árvore do conhecimento do bem e do mal; caso a comessem, eles morreriam (Gênesis 2:16-17). Adão escolheu transgredir e experimentou a morte (separação) como resultado. Uma forma imediata de morte era ser exilado/separado do jardim (Gênesis 3:24).

De maneira semelhante, Israel havia quebrado sua aliança. Eles não haviam seguido unicamente a Deus; eles haviam adorado a outros deuses (Oséias 4:13). Eles não amavam a seu próximo como a si mesmos, mas os exploravam e feriam (Oséias 4:2). Como resultado, eles experimentariam a morte, incluindo o exílio da terra.

É plausível que a palavra “Adão” aqui se refira a uma localização geográfica, o lugar onde o Jordão se abriu quando Israel atravessou para entrar na terra (Josué 3:16). A razão para a palavra "Adão" como localização geográfica é tripla. Primeiro, o advérbio "lá", na linha paralela, requer um antecedente. Em segundo lugar, a preposição "como", precedendo a palavra "Adão", pode ser traduzida como "em", antes do nome do lugar. Terceiro, os dois versos seguintes fazem referências a outros topônimos (Gileade e Siquém). No entanto, caso se refira a uma localização geográfica, não fica claro como eles lidaram traiçoeiramente contra mim naquele lugar. Não há registro de um evento histórico de traição por parte de Adão.

Algumas traduções inserem a palavra “Adãocomo "homem", que é como a palavra é geralmente traduzida, exceto quando o contexto indica que "Adão" se refere ao primeiro homem. Se este for o caso, então o termo "lá" onde os "homens" de Israel trataram traiçoeiramente pode se referir a Gileade e Siquém. Pode ser que a palavra "Adão" tenha múltiplas aplicações.

A quebra da fé no Deus Susserano (Governante) por parte de Israel e Judá é ainda mais explicitada quando Deus afirma: Gileade é uma cidade de malfeitores, rastreada com pegadas sangrentas (v. 8). O lugar chamado Gileade estava localizado na região a leste do rio Jordão, a parte norte do país moderno da Jordânia. Era uma das cidades designadas como cidade de refúgio, onde as pessoas que cometiam mortes acidentais podiam fugir e ter segurança (Josué 20:1-2).

O termo traduzido como “malfeitores” tem a ver com malfeitores de vários tipos. Aqui, refere-se a atos perversos que incluíam derramamento de sangue. Assim, o povo de Deus, nos dias de Oséias, realizava atos perversos em Gileade, derramando sangue inocente sem restrição. Ele tinha prazer em oprimir aos fracos. Este era o oposto do comportamento que haviam prometido seguir em sua aliança com o Deus Susserano (Governante). Nessa aliança, eles haviam prometido amar e cuidar do próximo (Levítico 19:18).

Porém, Gileade não era a única cidade na qual sangue humano havia sido derramado. Siquém também foi incluída. Como o SENHOR afirma: E como os invasores esperam por um homem, assim um bando de sacerdotes assassina a caminho de Siquém (vs 9).

O lugar chamado Siquém estava localizado na região montanhosa central de Israel. Este fora o lugar onde Abrão construiu um altar para adorar ao SENHOR (Gênesis 12:6-7). Como Gileade, Siquém era uma das cidades de refúgio. Ela fora separada para proteger àqueles que cometessem mortes acidentais ou não intencionais (Josué 20:1-2; 7-8). Infelizmente, mais tarde, ela foi contaminada pelo derramamento de sangue.

Nos dias de Oséias, os líderes religiosos agiam como bandidos que assassinavam outras pessoas a caminho de Siquém. Certamente cometeram crime (vs 9). O termo para “crime” é "zimmâh" na língua hebraica. Fala de algo vergonhoso ou indecente. Às vezes é usado para pecados sexuais, como a fornicação, o estupro e o adultério (Juízes 20:6; Jeremias 13:27). Aqui, é usado para descrever o comportamento vergonhoso dos sacerdotes. Seu comportamento indecente era inaceitável porque alterava o propósito para o qual Siquém existia: ser uma cidade de refúgio.

Os sacerdotes deveriam usar sua autoridade para promover a justiça e, em vez disso, ignoravam os assassinatos. As cidades de refúgio deveriam ser um lugar para o qual uma pessoa envolvida em uma morte acidental poderia fugir e estar a salvo de represálias (Números 35:6).

Infere-se que essas autoridades não estavam protegendo aqueles que fugiam para as cidades de refúgio. Talvez estivessem recebendo subornos para remover a proteção daquela pessoa, submetendo-a à vingança da qual deveriam ser protegidos. Este parece ser mais um exemplo de líderes que abusavam de sua autoridade para buscar ganhos próprios, em vez de exercerem a administração de sua autoridade posicional para servir e abençoar às suas comunidades.

Infelizmente, os sacerdotes deveriam fornecer liderança espiritual ao povo, mas na realidade estavam envolvidos em todos os tipos de corrupção e maldade em Siquém (Oséias 4:4-10; 2 Reis 15:25). Os sacerdotes ignoravam seus deveres e desciam tão baixo em sua moralidade que se tornavam cúmplices do assassinato de seres humanos criados à imagem de Deus (Gênesis 1:26-26).

Os pecados de Israel eram vergonhosos e escandalosos. Deus deixa claro ao dizer: Na casa de Israel eu vi uma coisa horrível; A prostituição de Efraim está lá, Israel se contaminou (vs 10).

A expressão “coisa horrível” provavelmente sugira transgressões cultuais (Jeremias 18:13). Os tipos de comportamentos incluídos estão listados em Levítico 18, ou seja, múltiplas formas de imoralidade e exploração sexual. Israel, ou Efraim (a maior tribo de Israel, o reino do norte), tornara-se impuro por seu engajamento na prostituição com os deuses pagãos. O Livro de Oséias se inicia com a instrução de Deus ao profeta de tomar uma esposa prostituta, a fim de explicitar o fato de que Israel é a esposa da aliança de Deus, casada com Javé no Monte Sinai, quando disseram: "Faremos tudo o que o Senhor nos ordenar" (Êxodo 19:8).

Este comentário assume a posição de que Oséias 6:11 abre um novo pensamento que se encaixa com o início do capítulo 7.

O versículo 11 afirma: “Além disso, ó Judá, há uma colheita designada para vós quando Eu restaurar a sorte do Meu povo.

O julgamento de Deus sobre Judá duraria apenas um tempo. No futuro haveria uma colheita designada por Deus. Esta seria uma virada positiva, com o fim da fome e a retomada da produtividade, porque Deus restauraria a sorte de Seu povo. O fato de esta colheita ser designada significa que aconteceria numa hora marcada. O povo de Judá seria cortado como grão colhido em suas estações (Jeremias 51:33). Porém, Deus havia designado um tempo de restauração da sorte de Seu povo.

Deus nunca rejeitar aos que são Seus (Romanos 8:38-39). Isso inclui o Seu povo, Israel (Romanos 11:1-2).

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