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Jeremias 2:14-19 Explicação

Jeremias 2:14-19 continua o Senhor questionando a rejeição de Seu povo a Ele: " É Israel um escravo? Ou é um servo natural? Por que se tornou presa?" (v. 14). Por se desviarem da adoração ao SENHOR, eles se veem humilhados e tratados como escravos, em vez de como o povo escolhido que deveriam ser. Jeremias, que profetizou de aproximadamente 627 a.C. a 586 a.C., serviu como porta-voz do SENHOR nas últimas décadas do reino de Judá. Suas perguntas são retóricas, enfatizando a tragédia de um povo que perdeu seu status privilegiado por causa da desobediência.

Em vez de viver como filhos livres de Deus, a nação de Israel tornou-se uma presa vulnerável. A questão essencial é se eles voluntariamente renunciaram à sua identidade, abandonando a aliança com seu Criador. A passagem força o povo a confrontar que suas aflições não são um infortúnio acidental, mas uma consequência direta do abandono dAquele que os separou como Seus (Deuteronômio 7:6). Jeremias 2:14 chama a atenção para a rapidez com que a liberdade pode ser perdida quando alguém se afasta da presença protetora de Deus.

Jeremias 2:15 destaca a ferocidade das forças inimigas ou poderes opressores que se lançam contra o povo de Deus: " Os leões novos rugiram contra ele, rugiram fortemente e fizeram da sua terra uma desolação; as suas cidades foram destruídas, sem habitantes" (v. 15). A imagem de leões rugindo transmite agressão desenfreada, mostrando que os adversários de Judá estão agindo com brutalidade. Este quadro dramático revela os resultados da deslealdade espiritual: cidades antes protegidas tornam-se um deserto, e comunidades antes prósperas silenciam em abandono.

A menção de leões rugindo e de como eles devastaram sua terra também destaca a natureza profunda da devastação. Como leões que reivindicam sua presa, os invasores invadiram profundamente o território de Judá, deixando-o inabitável. Dessa forma, o versículo mostra que a rejeição da orientação divina abre caminho para forças destrutivas que não poupam nada em seu caminho.

A palavra de Deus continua: " Também os homens de Mênfis e de Tafnes raparam o alto da tua cabeça" (v. 16). Jeremias 2:16 faz referência a duas cidades egípcias, ambas localizadas na região norte do Egito. Mênfis era uma cidade importante perto do Rio Nilo, historicamente significativa como centro religioso e cultural no Baixo Egito. Tafnes, às vezes escrita como Tafnes ou Dafne, ficava na região oriental do Delta e servia como fortaleza. Jeremias destaca esses locais para ilustrar que Judá os procurou em busca de ajuda, mas, em vez disso, encontrou humilhação.

A frase " raspou o alto da cabeça" significa desgraça e subjugação. Em vez de buscar proteção recorrendo ao Egito - um ato que o povo havia praticado repetidamente ao longo de sua história - Judá descobriu que alianças estrangeiras só lhes traziam vergonha. Este versículo aponta para a tolice de confiar nos poderes humanos em vez de depender do SENHOR. Ao mencionar esses lugares tão reais, Jeremias lembra à nação que confiar em qualquer coisa que não seja Deus leva à desonra.

Jeremias 2:17 traz à tona a questão da responsabilidade: " Não foi você que fez isso a si mesmo, abandonando o Senhor, seu Deus, quando ele o guiava pelo caminho?" (v. 17). Jeremias afirma que a culpa não recai sobre fatores externos, mas sobre o próprio povo, por se desviar do caminho de Deus. Isso é um lembrete de que o Senhor graciosamente deu direção e orientação, instando Seu povo a permanecer em Seu caminho justo. Quando se desviaram, essencialmente escolheram sua própria ruína.

Grande parte do ministério do profeta buscou despertar o povo para a realidade da responsabilidade pessoal e nacional. Tendo caminhado com Deus, eles experimentaram Sua fidelidade em tempos passados (Êxodo 14:29-31). Contudo, ao abandonarem Seu caminho, descobriram que a deslealdade convidava à calamidade. Jeremias 2:17 enfatiza que o povo deve assumir sua própria responsabilidade em causar sua situação difícil.

O versículo seguinte questiona a ânsia de Judá em buscar nações poderosas novamente, na esperança de saciar sua sede de segurança e prosperidade em rios estrangeiros: " Mas agora, o que fazeis no caminho para o Egito, para beber as águas do Nilo? Ou o que fazeis no caminho para a Assíria, para beber as águas do Eufrates?" (v. 18). Retornar ao Egito em busca de ajuda já havia resultado em decepção, e recorrer à Assíria não foi diferente. Em períodos anteriores da história (por volta do século VIII a.C.), a Assíria era um império dominante que exercia tremenda influência sobre a região.

A pergunta do profeta implica que tais alianças jamais saciarão a verdadeira necessidade de Jerusalém, que é a restauração espiritual com Deus. As águas do Nilo e do Eufrates (v. 18), apesar de serem símbolos de poder e vida naquelas regiões, contrastam fortemente com a água viva encontrada em um relacionamento de aliança com o SENHOR (João 7:37-38). Recorrer a recursos humanos sem se voltar para Deus apenas prolonga o julgamento.

Jeremias 2:19 conclui a acusação revelando que o próprio pecado se tornará o mestre de um povo rebelde: " A tua própria impiedade te castigará, e as tuas apostasias te repreenderão. Sabe, pois, e vê que é mau e amargo abandonares o Senhor teu Deus, e que não há em ti o temor de mim, diz o Senhor DEUS dos Exércitos" (v. 19). Ao abandonarem a Deus, eles provarão a amargura da separação, reconhecendo o vazio e a dor que ela traz. A palavra " apostasias" destaca que eles se afastaram ativamente da lealdade à aliança.

Descrever sua maldade como maligna e amarga expressa o quão devastadora a vida se torna quando se abandona a Deus. Até mesmo o nome, Senhor DEUS dos Exércitos, aponta para Sua soberania e poder absolutos, implicando que não há força de exércitos ou poder político maior do que Ele. Ao escolher rejeitar a reverência a Deus, o povo convida as consequências de suas escolhas, provando que a rebelião inevitavelmente produz sofrimento.

 

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