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Jeremias 27:1-7 Explicação

Quando Jeremias 27:1-7 começa com: No princípio do reinado de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, esta palavra veio a Jeremias da parte do SENHOR, dizendo: (v. 1), ela prepara o cenário durante os turbulentos anos finais da monarquia de Judá. Zedequias, que reinou de cerca de 597 a.C. a 586 a.C., foi o último rei de Judá antes da conquista babilônica. Por meio de Jeremias, o SENHOR anuncia uma mensagem profética crítica, indicando que Deus não está ausente dos eventos atuais, mas está moldando a história de forma intrincada de acordo com Seus propósitos. Este versículo ressalta a gravidade de ouvir a palavra divina em um momento de crise iminente, enquanto Deus fala diretamente por meio de Seu profeta Jeremias para alertar e instruir Seu povo.

Jeremias recebe esta mensagem durante um momento de incerteza política. A influência assíria havia diminuído, enquanto a força babilônica crescia. Para o povo de Judá, ver um novo rei ascender ao trono poderia ter despertado esperança, mas esta declaração inicial destaca que o conselho de Deus está acima de todas as tentativas humanas de autossuficiência. A menção de Josias, pai de Zedequias, remete às reformas e à fidelidade de Josias, contrastando com a era que agora se desenrola. Embora Josias tenha buscado a Deus fielmente, a nação durante o reinado de Zedequias enfrenta um perigo agudo.

O papel do profeta torna-se crucial. A palavra de Deus, chegando no alvorecer do reinado de um novo rei, sugere que, embora a situação política de Judá pareça caótica, o SENHOR permanece soberano. A disposição de Jeremias em transmitir essa palavra desafiadora demonstra uma obediência inabalável que se estende desde sua comissão anterior, lembrando aos leitores que cada geração deve ouvir e responder ao chamado de Deus.

Em seguida, o pronunciamento diz : "Assim me diz o SENHOR: Faze para ti laços e jugos e põe-nos ao teu pescoço" (v. 2). Jeremias recebe a ordem de ilustrar uma metáfora viva. Ao usar esses laços e jugos, o profeta representa visualmente a iminente subjugação das nações à Babilônia. Esta imagem foi criada para transmitir uma mensagem que ressoa muito além das palavras: Israel e seus vizinhos serão submetidos a uma potência estrangeira como parte do plano ordenado por Deus. O ato de modelar fisicamente sua situação futura ressalta a seriedade do aviso.

Esse método de dramatizar a profecia por meio de atos simbólicos é um elemento recorrente no ministério de Jeremias. Reflete como os corações humanos frequentemente respondem mais profundamente a demonstrações tangíveis do que apenas a pronunciamentos orais. Embora essas instruções possam ter parecido humilhantes para Jeremias, elas revelam o coração de Deus: Ele deseja que as pessoas compreendam a realidade do julgamento iminente para que possam se voltar para Ele. Os jugos representam um fardo que não pode ser descartado por esforços comuns, implicando que a confiança na ajuda divina é urgente.

Além disso, a obediência do profeta ao fazer e usar os jugos destaca sua inabalável submissão a Deus, mesmo quando a mensagem é impopular. Ao usar um sinal físico de cativeiro, Jeremias alinha sua própria vida com a palavra que proclama, confirmando a autenticidade e a sinceridade de seu chamado.

O texto continua: " E enviai ao rei de Edom, ao rei de Moabe, ao rei dos filhos de Amom, ao rei de Tiro e ao rei de Sidom, por meio dos mensageiros que vêm a Jerusalém, a Zedequias, rei de Judá" (v. 3). Aqui, a profecia de Jeremias se estende além de Judá, para as nações vizinhas : Edom fica a sudeste do Mar Morto; Moabe fica a leste do Mar Morto; os amonitas habitam a região ao norte de Moabe; Tiro e Sidom são cidades fenícias ao longo da costa mediterrânea. Todos são convocados a ouvir esta terrível mensagem.

O fato de esses reis enviarem emissários a Zedequias sugere uma aliança em potencial, possivelmente formada para resistir à Babilônia. No entanto, Deus instrui Jeremias a transmitir que tal resistência não terá sucesso se desconsiderar Seus mandamentos. O amplo escopo da palavra de Deus, abrangendo múltiplas nações, ressalta que Ele não é apenas o Deus de Judá. Em vez disso, Ele governa todas as terras, e Seu plano soberano afeta todos os reinos.

Este aviso ampliado também demonstra a natureza imparável do avanço da Babilônia. Cada uma dessas nações precisa decidir se alinha com a mensagem de Deus ou se tenta se rebelar contra ela. Elas aprenderão que a verdadeira segurança só pode ser encontrada submetendo-se aos desígnios do SENHOR, não formando suas próprias alianças.

O SENHOR então diz : " Ordena-lhes que vão aos seus senhores, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Assim direis aos vossos senhores" (v. 4). Jeremias é instruído a instruir esses embaixadores a levarem as palavras do SENHOR aos seus respectivos reis. A frase "o SENHOR dos Exércitos" ressalta o poder do Todo-Poderoso, que comanda os exércitos celestiais. A menção do "Deus de Israel" também lembra a essas nações estrangeiras que o Deus de Israel continua a operar por meio de Seu povo da aliança, mesmo em meio aos seus problemas atuais.

Este mandamento desafia a identidade das divindades de cada nação. Ao se referir à hoste celestial do SENHOR e à Sua propriedade sobre Israel, Jeremias coloca o Deus de Israel em confronto direto com a falsa segurança que essas nações podem buscar em outros lugares. Mais uma vez, o alcance da autoridade de Deus é demonstrado, estendendo-se além das fronteiras de Judá, para todos os cantos onde o povo governa.

Além disso, a abordagem de Deus a esses reis estrangeiros atesta Seu desejo de que todos os povos reconheçam Sua soberania. Embora essas nações tenham seus próprios deuses, elas devem reconhecer que somente o SENHOR orquestra seus futuros e os eventos históricos que se desenrolam.

Em Jeremias 27:5, o SENHOR proclama: " Eu fiz a terra, os homens e os animais que estão sobre a face da terra com o meu grande poder e com o meu braço estendido, e a darei a quem me for agradável" (v. 5). Esta é uma declaração ressonante que afirma que Deus é o Criador e Dono supremo de toda a Terra. Ele criou a humanidade e todos os seres vivos, e Sua autoridade para conceder domínio repousa em Seu poder incomparável. Isso ecoa outras passagens nas escrituras que declaram o papel de Deus como o Criador soberano.

Essa reivindicação sobre a criação distingue o SENHOR de qualquer divindade pagã. Como Deus criou tudo, Ele pode delegar o controle a quem quiser. Quando Ele concede autoridade a um governante, isso faz parte de Seu plano abrangente. Tal governante se torna um instrumento para cumprir Seus propósitos, seja esse instrumento justo ou não (Romanos 9:21-23). Em toda a Bíblia, a adesão ou a rebelião contra a vontade de Deus molda o destino de indivíduos e nações.

Esta verdade confronta a suposição mundana de que o poder humano advém unicamente da força ou de alianças inteligentes. O público de Jeremias precisa lidar com a realidade de que o Deus que criou todas as coisas não pode ser contornado. A autoridade de cada rei é secundária ao domínio eterno do SENHOR.

Então o SENHOR declara: " Agora entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e também lhe dei os animais selvagens para que o servissem" (v. 6). O rei Nabucodonosor (c. 605 a.C. - 562 a.C.) é chamado de "Meu servo", um título marcante que demonstra que até mesmo esse monarca pagão está inadvertidamente cumprindo os planos de Deus. Embora Nabucodonosor não adore o SENHOR, ele é usado como um instrumento na agenda divina. Ao dizer que até os animais selvagens estão sujeitos a ele, Deus enfatiza a extensão do alcance da Babilônia - eles dominarão não apenas as pessoas, mas toda a criação nas terras que conquistarem.

A amplitude deste pronunciamento detalha que o império da Babilônia, longe de ser um acidente da história, age sob a permissão do SENHOR. Torna-se um espelho para Judá e as nações vizinhas, desafiando sua autossuficiência. A referência à rendição total de "todas estas terras" sob o imperador Nabucodonosor ressalta que Deus anulará qualquer tentativa humana de resistência, enquanto orquestra o destino de regiões inteiras.

Considerando que Nabucodonosor poderia parecer invencível, Jeremias 27:6 assegura aos leitores que seu poder não é aleatório nem separado do propósito primordial de Deus. Para Judá, a percepção arrepiante é que resistir ao instrumento de Deus pode significar resistir ao próprio Deus. Este aviso visa inspirar arrependimento e humildade.

Por fim, Deus proclama: " Todas as nações o servirão, a ele, a seu filho e a seu neto, até que chegue o tempo da sua própria terra; então muitas nações e grandes reis o farão seu servo" (v. 7). Essa previsão se estende além de Nabucodonosor, por pelo menos duas gerações sucessivas. O domínio da Babilônia continuará até que Deus determine o momento da queda da Babilônia, o que historicamente ocorre quando o império medo-persa a conquista. Portanto, a supremacia da Babilônia não é permanente nem eterna; ela também estará sujeita à avaliação divina.

Esta profecia ressalta a natureza cíclica na ascensão e queda de impérios: Deus eleva um poder para Seus propósitos, e então outro surge para derrubar o primeiro. Na grande narrativa da Bíblia, este ciclo prepara o cenário para o reinado final de Cristo, que um dia estabelecerá um reino que nunca terá fim (Daniel 2:44). Nenhum império terreno pode reivindicar domínio eterno. Todos devem responder Àquele que estabelece limites e tempos.

Para os leitores e para as nações dos dias de Jeremias, este último versículo apresenta uma mensagem sombria, porém cheia de esperança. O julgamento é certo, mas também lembra ao povo de Deus que regimes opressores não podem durar para sempre. O SENHOR controla os destinos de cada reino e exige que todos se curvem ao Seu plano. Impérios orgulhosos cairão, e o povo de Deus pode depositar sua confiança em Seu poder eterno.

 

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