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Jeremias 8:13-17 Explicação

Quando o profeta Jeremias, que ministrou em Judá no final do século VII e início do século VI a.C., proclama o juízo do SENHOR em Jeremias 8:13-17, ele escreve: " Certamente os arrebatarei", declara o SENHOR; "Não haverá uvas na videira, nem figos na figueira; as folhas murcharão; e o que lhes dei passará" (v. 13). Essa imagem sombria de videiras e figueiras estéreis pinta um quadro claro de quão completamente Judá será despojada de suas bênçãos. No antigo Israel, videiras viçosas e figueiras frutíferas frequentemente simbolizavam prosperidade e favor divino (1 Reis 4). Sua ausência transmite um julgamento severo, revelando que o que Deus outrora graciosamente concedeu ao Seu povo seria removido devido à sua persistente desobediência.

O uso da vida vegetal como imagem do povo de Deus é extremamente frequente nas Escrituras. Anteriormente, em Jeremias, Deus disse que plantou Israel como uma videira, mas eles se tornaram uma videira completamente diferente e degenerada aos Seus olhos, perseguindo ídolos estrangeiros (Jeremias 2:21). Jesus também usa memoravelmente uma metáfora da videira em João 15, dizendo:

"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo em mim que não dá fruto, ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda."
(João 15:1-2).

Permanecer na videira verdadeira, Cristo, é uma necessidade para viver verdadeiramente. Como Jesus ensina, permanecer nEle significa viver em obediência a Deus (João 15:10). Quando as pessoas rejeitam a Deus e escolhem a desobediência, porém, não recebem a bênção de permanecer nEle e enfrentam o castigo (Lucas 3:8-9, Mateus 7:19).

A imagem da árvore em Jeremias 8:13 lembra fortemente as promessas do Salmo 1, quando Davi escreve sobre o homem que se deleita na lei de Deus :

“Mas o seu prazer está na lei do Senhor,
E na Sua lei ele medita dia e noite.
Ele será como uma árvore firmemente plantada junto a ribeiros de águas,
Que dá o seu fruto na estação própria
E a sua folha não murcha;
E em tudo o que faz, ele prospera"
(Salmo 1:2-3).

Mais uma vez, vemos como guardar a palavra de Deus é o pré-requisito para estar firmemente plantado como uma árvore. Em Jeremias 8:13, porém, Deus precisa repreender Seus amados, que continuamente O desobedecem. Israel não pode permanecer com seu Criador se não viver separado para Ele e parar de adorar falsos deuses.

O alerta se intensifica quando Jeremias descreve a resposta do povo: " Por que estamos parados? Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortificadas, e pereçamos ali, porque o Senhor, nosso Deus, nos condenou e nos deu água envenenada para beber, pois pecamos contra o Senhor. Aguardamos a paz, mas não veio o bem; o tempo da cura, mas eis o terror" (v. 14-15). Em vez do arrependimento, eles escolhem se refugiar em suas cidades muradas, mas mesmo lá, antecipam a destruição. A referência à água envenenada ressalta a doença espiritual que assola a nação, uma enfermidade que nenhuma muralha pode suportar. Seu anseio por paz e cura permanece sem resposta porque continuaram em rebelião contra Deus em vez de se voltarem para Ele em busca de perdão.

Em seguida, Jeremias repete a profecia da ameaça vindoura do norte: " Desde Dã se ouve o resfolegar dos seus cavalos; ao som do relincho dos seus corcéis valentes, toda a terra treme; pois eles vêm e devoram a terra e a sua plenitude, a cidade e os seus moradores" (v. 16). era o território mais setentrional do antigo Israel, marcando a rota provável das forças invasoras. O som dos cavalos de guerra reverbera por toda a terra, simbolizando um exército imparável abalando os alicerces da segurança de Judá. A passagem conclui com outra metáfora arrepiante de julgamento implacável: " Pois eis que envio contra ti serpentes, áspides, para as quais não há encanto, e elas te morderão", declara o SENHOR (v. 17). Serpentes, frequentemente associadas ao perigo e à astúcia, ilustram uma ameaça que não pode ser contida ou pacificada. Provérbios usa as picadas e ferroadas de serpentes para ilustrar a dor aguda sentida após cair em pecado, quando a princípio o pecado parecia agradável e atraente (Provérbios 23:32). Judá agora enfrenta as consequências impactantes de cair em práticas pecaminosas.

Jeremias 8:13-17 destaca o acerto de contas tardio do povo por abandonar sua aliança com Deus, prenunciando a iminente invasão babilônica que devastaria a região. Deus usará esse acontecimento para atrair seu povo de volta à confiança nEle, lembrando-os de onde vêm a verdadeira paz e a cura, e não a temporária. mas eterno (Ezequiel 37:26).

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