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The Blue Letter Bible
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Mateus 13:33-35 Explicação

Esta parábola não é encontrada nos outros relatos do Evangelho.

Depois da parábola do grão de mostarda, Jesus contou uma outra parábola às multidões, a quarta deste capítulo, referente ao Reino dos Céus.

Ele compara o Reino dos Céus ao fermento. O fermento é uma substância usada na panificação. Nos dias de Jesus, o fermento era muito utilizado. Quando o fermento é adicionado à massa, ele permeia a farinha e a água, e faz com que a massa cresça lentamente. Sem o fermento, a massa permanece a mesma. O fermento dá à massa uma nova forma. Ele permite que o pão tome forma. O fermento é o catalisador que transforma a boa farinha em pão.

Não é preciso muito fermento para provocar tal transformação. Por exemplo, as receitas modernas de pão recomendam apenas uma colher de sopa de fermento para seis xícaras de farinha e duas xícaras de água. Ou seja, esta pequena quantidade de fermento provoca uma enorme mudança.

Jesus diz que o Reino dos Céus é como este fermento. Da mesma forma que uma pequena quantidade de fermento leveda a massa e lhe dá forma, o Reino dos Céus também dá forma e textura à sociedade. Viver os princípios do Reino de coração e buscar harmonia ("dikaiosune") com Deus faz uma diferença incrível nos relacionamentos humanos. Isso move as pessoas a buscar o perdão do seu próximo (Mateus 5:23-24). Isso faz com que as pessoas caminhem a segunda milha (Mateus 5:41). Isso capacita as pessoas a orar e a buscar o melhor para seus inimigos (Mateus 5:44). Como o sal e a luz (Mateus 5:13-16), essas ações do Reino fermentam os relacionamentos e melhoram a sociedade.

Porém, há mais nesta parábola do que o simples fermento na farinha. Jesus explica que o Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher tomou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo fosse levedado. É interessante que Jesus mencione uma mulher fazendo isso. Na cultura judaica da época, as mulheres não desfrutavam do mesmo status que os homens. As mulheres eram muitas vezes negligenciadas e até mesmo menosprezadas pelos homens. Ao usar uma mulher nesta parábola sobre o Reino dos Céus, Jesus estava elevando as mulheres (e outros à margem da sociedade). Ele poderia estar sugerindo como pessoas pequenas poderiam fazer grandes coisas no Reino.

O terceiro elemento notável desta parábola são as três porções de farinha. A porção era uma unidade de medida equivalente a dois galões em volume. A palavra grega usada por Mateus foi "saton". Era a tradução da palavra hebraica "Sehaw". Ambas as palavras indicam uma unidade de medida seca equivalente a 1/3 de um efa, ou três galões de volume. Usando receitas modernas de pão, três “satons” de farinha poderiam fazer mais de cinquenta pães! Jesus estava descrevendo uma mulher fazendo pão suficiente para alimentar a dezenas de pessoas. O Reino dos Céus era como esta mulher, cujo fermento na farinha abençoaria a muitas, muitas pessoas.

A seguir, Mateus comenta que Jesus disse todas essas coisas às multidões por meio de parábolas. Além disso, o apóstolo ressalta que Jesus não falou com eles, senão por parábolas. Cristo já havia explicado a Seus discípulos porque Ele falava às multidões através de parábolas (Mateus 13:10-17). Mas, Mateus acrescenta que o ensino de Jesus através de parábolas era o cumprimento de outra profecia das Escrituras, no Salmo 78.

Esta é a décima quarta vez que Mateus aponta explicitamente que Jesus era o cumprimento das profecias messiânicas do Antigo Testamento. (As treze passagens anteriores são encontrados em Mateus 1:22-23; 2:5-6; 2:15; 2:16-18; 2:23; 3:1-3; 4:4-6; 4:13-16; 8:17; 10:35-36; 11:10; 12:17-21; e Mateus 13:14-15. Esta lista não inclui as três profecias messiânicas adicionais referidas por Jesus em Mateus 11:5-6).

A profecia que Mateus cita vem do segundo versículo do Salmo 78:

“Abrirei Minha boca em parábolas; proferirei coisas ocultas desde a fundação do mundo.”

Esta profecia messiânica do Salmo 78 é atribuída a Asafe. Asafe era um levita e tornou-se o principal músico do tabernáculo no reinado do rei Davi (1 Crônicas 16:4-7). Doze salmos são atribuídos a Asafe (Salmo 50, 73-83). Acredita-se que eles foram escritos por ele ou por "seus filhos" - músicos que faziam parte de sua escola ou tradição.

Durante o período de exílio e reconstrução, os músicos do templo se referiam a si mesmos como "filhos de Asafe" (Esdras 2:41; Neemias 7:44; 11:22-24). Asafe não era apenas considerado um músico habilidoso e influente, mas também um profeta. Aparentemente, durante o avivamento nacional, o rei Ezequias e seus oficiais ordenaram que os levitas cantassem alguns dos Salmos atribuídos a Asafe (2 Crônicas 29:30).

Não é surpreendente supor que esses levitas, quando cantavam e adoravam a Deus, cantavam o Salmo 78.

O Salmo 78 é um lembrete sobre a eterna fidelidade de Deus. Ele se concentra nos eventos do Êxodo e na libertação milagrosa do povo de Deus da escravidão no Egito. O Salmo exorta Israel a "não se esquecer das obras de Deus" (Salmo 78:7), nem a ser como os "filhos de Efraim" que "não guardaram a aliança de Deus"; "recusou-se a andar em Sua Lei"; "esqueceu-se das suas obras e milagres que lhes mostrara" (Salmo 78:9-11).

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