
Em Neemias 11:7-9, lemos : Estes são os filhos de Benjamim: Salu, filho de Mesulão, filho de Joede, filho de Pedaías, filho de Colaías, filho de Maaseias, filho de Itiel, filho de Jesaías (v. 7). Essa menção aos filhos de Benjamim remete ao segundo filho mais novo do patriarca Jacó, que viveu por volta do século XIX a.C. (Gênesis 35:18). A linhagem ressalta como os exilados que retornaram mantinham cuidadosamente seus registros genealógicos para confirmar a herança legítima de cada família em Jerusalém. Ao validar essas conexões tribais, o povo na época de Neemias (século V a.C.) expressava fidelidade às promessas e alianças que os uniam como uma nação sob a orientação do SENHOR. O apóstolo Paulo, séculos depois de Neemias, também traçou sua linhagem até Benjamim (Atos 13:21, Filipenses 3:4-5).
A passagem continua, e depois dele Gabai e Salai, 928 (v. 8). Esses nomes representam um grupo substancial - 928 indivíduos - significando a forte presença da tribo de Benjamim entre aqueles que retornaram para reconstruir e habitar Jerusalém. Jerusalém propriamente dita situa-se na região elevada da Judeia, aproximadamente 53 quilômetros a leste do Mar Mediterrâneo. No contexto da reforma de Neemias e da restauração da cidade, tal número indica tanto uma reocupação física da cidade santa quanto uma reafirmação espiritual do compromisso com os propósitos da aliança de Deus. Cada família tornou-se parte vital da comunidade recém-restaurada, respondendo a um chamado que lembra como os crentes de todas as gerações são chamados a participar da obra de restauração e administração.
Por fim, o registro acrescenta que Joel, filho de Zicri, era o supervisor deles, e Judá, filho de Hassenua, era o segundo em comando da cidade (v. 9). O papel de Joel como supervisor envolvia responsabilidades práticas de liderança na organização e orientação dos assuntos da cidade, enquanto a posição de Judá como segundo em comando reflete ainda mais a governança ordeira estabelecida entre os retornados. Essa administração exemplifica como Deus frequentemente chama e nomeia indivíduos para ajudar a liderar Seu povo, um padrão mantido no Novo Testamento, onde Cristo seleciona Seus discípulos para governar e pastorear a igreja primitiva (Lucas 9:1-6). Sua liderança não se tratava de autopromoção, mas de administrar fielmente o bem-estar da comunidade e garantir a renovação contínua de Jerusalém.
Usado com permissão de TheBibleSays.com.
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