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Salmos 139:19-22 Explicação

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Como muitos de nós, Davi tinha fome de justiça. Ele expressa sua esperança de que Deus “matasse os ímpios” por sua desobediência. Depois de passar bastante tempo no salmo exaltando o caráter maravilhoso de Deus, não é de se surpreender que Davi desejasse a punição dos que não demonstravam respeito ou reverência a Deus. No entanto, ele tem o cuidado de não ordenar que Deus matasse aos ímpios. Às vezes, temos uma versão de justiça em nossas mentes e queremos que Deus a execute; porém, como Davi, precisamos ter cuidado para não confundir a justiça humana com a justiça de Deus.

A queixa de Davi era a de que aqueles “homens sanguinários” escolhiam “se rebelar maldosamente contra Deus”, tomando Seu nome em vão. Tomar o nome do Senhor em vão era uma violação direta ao terceiro mandamento: "Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão" (Êxodo 20:7). Não era um pecado leve desrespeitar o nome de Deus ou usá-lo indevidamente para benefício próprio. Usar o nome do Senhor em vão incluía falar Dele falsamente, invocar Seu nome para explorar as pessoas, satisfazer fins pessoais e para justificar comportamentos malignos.

No entanto, Deus promete que "não deixará impune aquele que tomar o Seu nome em vão" (Êxodo 20:7). Assim, embora Davi não visse a punição dos ímpios naquele momento, ele sabia que eles não teriam permissão para continuar vivendo daquela maneira para sempre. Eventualmente, no tempo de Deus, eles receberiam a punição por sua desobediência.

Em vez de se concentrar nas coisas que não podia controlar, Davi se move para as coisas que podia controlar. Ele pergunta, retoricamente: “Não odeio os que te odeiam, Senhor? E não detesto aqueles que se levantam contra ti?” Davi não podia controlar como Deus trataria aos ímpios, mas ele tinha a responsabilidade de saber como ele os trataria. Assim, ele se concentra em cultivar uma resposta adequada à maldade dele. Davi desprezava o desrespeito deles por Deus. Embora os termos “ódio” e “aversão” pareçam palavras fortes, eles descrevem a maneira como o próprio Deus se sente em relação ao pecado (Provérbios 6:16). Davi imita a resposta de Deus em seu próprio caráter, escolhendo amar o que Deus amava e odiar o que Deus odiava.

Embora o salmista não pudesse controlar os homens ímpios ou as consequências que eles receberiam, ele podia controlar suas próprias ações em relação a eles. Em vez de ser como eles, ou usar a ausência de consequências para justificar a seu próprio pecado, Davi diz a Deus: “Aborreço-os com ódio completo”. Tanto que eles se tornaram seus inimigos.

Diante do pecado, Davi toma a dura decisão de se posicionar fortemente contra ele. Ele não diz que não pecava como aqueles homens; ele declara que aqueles pecadores eram seus inimigos, pessoas contra as quais ele lutaria. Davi demonstra que a resposta adequada ao pecado não é uma resposta de apatia, ou uma que nos permita viver nossas vidas sem sermos afetados pelo pecado ao nosso redor. Pelo contrário, ele demonstra uma forte aversão à maldade que não lhe permitia ser amigo do pecado.

A linguagem aqui corresponde ao ensinamento do Novo Testamento de que não temos inimigos humanos (Efésios 6:12), bem como ao ensinamento de Jesus de que devemos abençoar aos que nos odeiam (Lucas 6:22-27). Assim, é importante notar que o salmista expressa “ódio” contra “aqueles que te odeiam, ó Deus”. Um dos elementos a serem observados ao meditarmos sobre esta questão é o de que o ódio expresso pelo salmista aqui o torna inimigos dos inimigos de Deus.

Como é que Deus nos diz para lidar com Seus inimigos? Deuteronômio expressa o princípio de forma suscinta: devemos permitir que Deus execute Seu juízo:

"Minha é a vingança, minha é a retribuição, no devido tempo; os pés deles escorregarão. Porque o SENHOR vindicará a Seu povo, e terá compaixão dos Seus servos" (Deuteronômio 32:35a, 36a).

Este versículo de Deuteronômio é citado no Novo Testamento:

"Pois conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará ao seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hebreus 10:30-31).

Deus levará todas as coisas a julgamento, incluindo o preço pago por Jesus pelos pecados do mundo para curar Seu relacionamento com a humanidade (Colossenses 2:13-14). Também inclui a recompensa de Jesus ao nossos atos (Romanos 2:6-8).

O apóstolo Paulo estabeleceu uma fórmula para lidar com os inimigos. Ela está de acordo com o Salmo 139, na medida em que é algo apropriado discernir quem são nossos inimigos. Paulo nos diz que a melhor maneira de vencer os inimigos de Deus é fazer o bem a eles:

"Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isso, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. 21Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Romanos 12:20,21).

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