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Salmo 2:10-12 Explicação

No Salmo 2:10-12, o salmista conclui com uma admoestação para que os reis da terra reconheçam a realidade do reinado inevitável do Messias e, portanto, se submetam a Ele. Tendo desvendado a futilidade de resistir ao reinado vindouro do Messias de Deus e a certeza de Seu governo de cetro de ferro, o salmista se dirige aos próprios rebeldes cujo motim desencadeou o poema: Agora, pois, ó reis, fazei-vos prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra (v.10).

O verbo hebraico traduzido como fazei-vos prudentes ("sākal") significa agir com sabedoria à luz da realidade revelada. Aqui, a realidade em vista é que Deus já entronizou Seu Filho e é inútil para reis terrenos desafiarem Sua autoridade. Diante de uma força avassaladora, a atitude prudente de qualquer governante é se render.

A convocação destaca reis e juízes. Na época de Davi, quando este salmo foi escrito, isso representava qualquer autoridade governante. Por aplicação, esta admoestação poderia ser aplicada a qualquer pessoa com qualquer tipo de autoridade posicional. Todos devem servir a Jeová com temor e regozijai-vos com tremor (v. 11).

O verbo traduzido como servir (“ʿābad”) também pode significar “adorar”, sugerindo que o que está sendo advertido é uma submissão prática à vontade de Deus. O apóstolo Paulo expõe claramente qual é a vontade de Deus em seus escritos:

“Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da fornicação.”
(1Tessalonicenses 4:3).

Este versículo de 1 Tessalonicenses nos diz que a verdadeira vontade de Deus para o Seu povo é que se separem do mundo, vivendo de acordo com os Seus mandamentos (“a vossa santificação”). O caminho do mundo é buscar ganho pessoal através da exploração dos outros. O caminho de Deus é amar os outros como a nós mesmos.

A palavra traduzida como temor (“yirāh”) na frase servi ao SENHOR com temor e regozijai-vos com tremor também pode ser traduzida como “reverência”. As Escrituras afirmam que tanto a sabedoria quanto o conhecimento começam com o temor ao Senhor (Provérbios 1:7, 9:10). Temer algo é concentrar-se nele e ajustar nossas ações em resposta às consequências percebidas. Temer ao SENHOR é crer que as perspectivas que Ele nos dá são verdadeiras e ajustar nosso comportamento de acordo com isso.

Se crermos nas perspectivas que Deus nos dá e ajustarmos nossas ações de acordo com elas, também é apropriado nos alegrarmos. Aos crentes é prometido que, se participarmos dos sofrimentos de Cristo, seremos co-herdeiros com Ele e compartilharemos de Sua herança (Romanos 8:17; Apocalipse 3:21). Isso é, de fato, motivo para nos alegrarmos. A alegria é acompanhada de tremor porque está enraizada no temor do SENHOR, que é o ponto de partida tanto para a sabedoria quanto para o conhecimento.

O livro de Hebreus ecoa o sentimento do Salmo 2, dizendo:

“Por isso, tendo recebido um reino que não se pode mover, tenhamos graça, pela qual prestemos serviços mui agradáveis a Deus, com reverência e temor.”
(Hebreus 12:28).

Vemos nesta passagem em Hebreus 12 que se espera que os crentes “recebam um reino” inabalável, como um reino governado com “vara de ferro” (Salmo 2:9). A admoestação é oferecer “serviço aceitável” com “reverência e temor”, porque esse é o meio pelo qual compartilharemos da Sua herança como “filhos” (Hebreus 1:5, 2:9-10, Salmo 2:7).

O versículo final oferece tanto um ultimato às autoridades terrenas quanto uma bênção a todos os que o seguem: Beijai o filho, para que não se ire, e pereçais no caminho, Porque, em breve, se acenderá a sua ira. Felizes são todos os que nele se refugiam (v. 12).

O comando "Beijai o filho" pode ser adaptado literalmente para "preste homenagem" ("nāshaq bar"). No antigo Oriente Próximo, os vassalos expressavam fidelidade beijando as mãos ou os pés do soberano; a recusa era um sinal de rebelião. Aqui, o gesto é direcionado ao Filho divino recém-apresentado como herdeiro das nações da Terra.

O aviso é claro: a graça rejeitada se transforma em ira, e a destruição é o resultado. Aqueles que desafiam o chamado de Deus perecerão no caminho. Isso reflete uma expressão idiomática hebraica que descreve um desastre repentino que se abate sobre alguém no meio da jornada. Anteriormente, no Salmo 2, Deus riu com desprezo da rebelião das autoridades terrenas, cujo poder é praticamente nulo em comparação com o poder de Deus (Salmo 2:1-4). Mas, embora Deus tenha ridicularizado a rebelião deles, Ele os adverte que a continuação de sua resistência resultará em sua destruição.

Deus exorta os reis da terra a se arrependerem e a adorarem o Filho, o Rei ungido sobre todos os reis. Agora há tempo para se arrependerem, mas a janela da oportunidade não permanecerá aberta para sempre; porque, em breve, se acenderá a sua ira. Deus reteve o julgamento, desejando que todos se arrependam (2 Pedro 3:9). Mas Sua paciência chegará ao fim, e Seu julgamento será certo (2 Pedro 3:10-11).

A perspectiva do Salmo 2 demonstra o absurdo supremo da rebelião contra Deus. O Apocalipse confirma essa realidade. O julgamento de Deus é exercido por Jesus, o rei ungido, retratado como um cavaleiro em um cavalo branco. Ele é Aquele que “derruba as nações… e pisa o lagar do vinho da ira ardente de Deus” (Apocalipse 19:15-16). Os reis da terra, apegados à sua resistência contra Deus, se verão esmagados como um monte de cerâmica quebrada (v. 9).

No entanto, a estrofe - e o salmo - terminam não com uma ameaça, mas com uma promessa: Felizes são todos os que nele se refugiam. Esta declaração final ecoa o tema bíblico de que todos são convidados a se arrepender e seguir a Deus. Seu convite é universal e Sua misericórdia é infinita.

Beijar o Filho é, em última análise, confiar Nele - abandonar as armas, confessar o Seu senhorio e entrar na alegria de compartilhar um reinado de serviço a Deus e aos Seus caminhos de amor e benefício mútuo. O Salmo 2 começa com nações em fúria e termina com um convite para se juntar ao vencedor supremo: Jesus.

Confiar em Jesus é ganhar o dom da vida eterna. Como Jesus explicou, receber o dom da vida eterna é tão simples quanto olhar, na esperança de ser curado do veneno do pecado (João 3:14-15). Andar na fé, crendo e adotando as perspectivas de Deus, é ser santificado - separado do mundo. É por meio de uma caminhada de fé que os crentes são salvos do poder do pecado e ganham a experiência e a recompensa da vida eterna (Mateus 7:13-14, Romanos 2:7).

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