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Salmo 33:6-12 Explicação

No Salmo 33:6-12 lemos: Pela palavra de Jeová, foram feitos os céus; e, pelo sopro da sua boca todo o exército deles (v. 6). Aqui, testemunhamos o salmista declarando que toda a criação veio à existência pelo comando de Deus. Estas palavras nos lembram da poderosa palavra de Deus em Gênesis, onde Ele formou a luz e a substância com a Sua simples palavra. Este versículo nos chama a reconhecer o poder dinâmico de Deus, cujo sopro deu origem à vasta gama de corpos celestes que preenchem o cosmos.

A ênfase na voz criadora de Deus ressalta Seu deleite em formar cada aspecto do reino celestial com ordem e propósito. As Escrituras também destacam que Jesus Cristo esteve intimamente envolvido na criação (João 1:1-3), nos lembrando de que nada nos céus existe à parte da vontade divina. Tal majestade deve nos trazer conforto e reverência, ao nos lembrarmos de que Aquele que criou as estrelas está perto de nós em nosso dia a dia.

Essa constatação inspira humildade. Se Deus deu vida aos céus com uma palavra, Ele possui força infinita para guiar nosso caminho. Assim como criou as hostes celestiais, Ele também pode trazer algo novo e significativo para as nossas próprias circunstâncias. Este versículo nos convida a confessar nossa dependência do Criador e a adorá-Lo com reverência.

Adiante, Ele ajunta, qual uma mole, as águas do mar; amontoa em tesouros os abismos (v. 7), revelando a soberania de Deus na formação da Terra. Os mares, frequentemente vistos como caóticos no antigo Oriente Próximo, são apresentados como estando totalmente abaixo da autoridade do Senhor. Até mesmo a imensidão dos oceanos é ordenada aos Seus olhos, reunida ou liberada de acordo com o Seu desígnio.

Na simbologia bíblica, a água pode simbolizar desafios ou turbulências, mas Deus é retratado como aquele que reúne e controla aquilo que, de outra forma, poderia sobrecarregar a humanidade. Isso nos remete à maneira como Ele dividiu o Mar Vermelho em Êxodo para libertar Israel (Êxodo 14:21-22). O mesmo Senhor que controla os mares pode proteger o Seu povo do perigo e conduzi-lo em segurança através das adversidades.

Ao reconhecer que Ele “guarda os abismos”, o salmista nos assegura que nenhuma turbulência — física ou espiritual — pode escapar ao controle de Deus. Como celeiros que armazenam grãos com segurança, Deus contém as forças mais poderosas para que sirvam aos Seus propósitos justos. Podemos descansar na certeza de que toda dificuldade, por mais intimidante que às vezes seja, permanece sob o Seu cuidado providencial.

Em tema a Jeová toda a terra, tenham medo dele todos os habitantes do mundo (v. 8), um chamado universal é feito, exortando cada pessoa a reconhecer a majestade de Deus. O termo "medo" aqui inclui um profundo senso de reverência, reconhecendo que Ele é o Santo e onipotente. As palavras do salmista convocam todas as pessoas — independentemente de nação ou idade — a serem tomadas de admiração.

Quando a humanidade se coloca em reverência, transcende a mera crença e alcança a submissão reverente. Essa postura de reverência torna-se o ponto de partida para a verdadeira sabedoria (Provérbios 9:10). É uma postura reverente que deixa de lado a arrogância e acolhe a orientação divina. Ao convidar todos os habitantes da Terra, o salmista amplia o alcance do salmo: Deus não é uma divindade local, mas o Rei supremo sobre toda a criação.

No Novo Testamento, encontramos relatos de como a presença de Jesus causou espanto nas pessoas (Marcos 2:12). O mesmo Deus que criou o universo também se aproximou em Cristo. Refletir sobre isso gera o tipo de reverência descrita neste versículo, unindo-nos aos crentes ao longo da história que reconheceram o domínio incomparável do SENHOR.

Continuando, pois ele falou e foi feito; ele ordenou, e ficou estabelecido (v. 9), é enfatizado o poder imediato e inabalável da palavra de Deus. Ao contrário da fala humana imperfeita, que pode vacilar ou falhar, o Seu mandamento possui uma estabilidade permanente. Quando Deus fala, a realidade se alinha com o Seu decreto sem resistência ou demora.

Este aspecto da palavra divina fortalece nossa confiança em Suas promessas. Se o universo foi formado simplesmente por Seu comando verbal, então toda promessa e profecia se baseia no mesmo fundamento. Sua palavra inabalável forma a espinha dorsal de toda a criação, garantindo que nada possa frustrar Seu plano.

Ao aprendermos com este versículo, reconhecemos nossa necessidade de confiar na autoridade inabalável de Deus em todas as circunstâncias. Mesmo quando as circunstâncias parecem incertas, o crente encontra alicerce na certeza da vontade revelada por Deus. O que Ele declara permanece inquestionável, uma verdade que vemos refletida nas Escrituras quando Jesus acalma a tempestade com uma palavra (Marcos 4:39).

O salmista então declara: Jeová reduz a nada o conselho das nações; anula os intentos dos povos (v. 10), o que aponta para o governo ativo de Deus sobre os assuntos humanos. Embora nações e governos possam surgir com planos ambiciosos, a soberania de Deus prevalece sobre suas estratégias. Ele é capaz de frustrar grandes projetos que se opõem ao Seu plano maior.

Ao longo da história, muitos impérios conspiraram para afirmar sua dominância, apenas para ver suas ambições definharem diante de uma autoridade maior. Este versículo ressoa com o tema de que nenhum plano concebido pela humanidade pode ofuscar os propósitos do Senhor. Embora os líderes humanos possam se esquecer, o salmo nos lembra da autoridade superior à qual todos devem prestar contas.

Para nós hoje, essa verdade nos traz paz. Mesmo em tempos em que os eventos mundiais parecem caóticos ou ameaçadores, Deus permanece no trono. Se Ele pode anular decisões nacionais, também pode redirecionar sutilmente os detalhes do nosso dia a dia. Essa certeza abrange tudo, desde convulsões globais até desafios pessoais, lembrando aos crentes que a sabedoria de Deus supera tudo.

Em contraste, o conselho de Jeová persiste para sempre; os intentos do seu coração, por todas as gerações (v. 11), nos fundamenta na permanência das intenções de Deus. As estratégias humanas entram e saem de moda, mas o conselho do Criador permanece ancorado para sempre. Seu plano não expira com uma era nem falha sob circunstâncias mutáveis.

O salmista destaca que o coração amoroso de Deus guia o Seu conselho eterno. Esta não é a estratégia volúvel de um governante distante, mas a concretização de um Rei compassivo que trabalha para o bem do Seu povo. Ao longo das Escrituras, vemos exemplos, como na vida de Abraão e mais tarde no nascimento do Messias, demonstrando que o que Deus começa, Ele completa ao longo dos séculos (Gálatas 4:4-5).

Ancorarmo-nos nos planos do Seu coração nos liberta do desespero quando as ambições humanas efêmeras falham. Seus conselhos eternos também nos ajudam a lembrar que cada geração pode confiar em Sua direção. O mesmo Deus que guiou os santos da antiguidade continuará a guiar fielmente o Seu povo, tanto agora quanto por todas as gerações vindouras.

Finalmente, feliz é a nação que tem por Deus a Jeová, o povo que ele escolheu para a sua herança (v. 12) descreve uma maravilhosa promessa de favor divino. Essa bênção se aplica primeiramente a Israel — descendentes de Abraão, Isaque e Jacó — que Deus escolheu por volta do segundo milênio a.C. e estabeleceu como nação aproximadamente no século XV a.C., durante o Êxodo. Contudo, também lembra a todos os que depositam sua confiança em Deus que herdam bênçãos pela fé.

Ser “abençoado” é experimentar as palavras graciosas de Deus de bem-estar e prosperidade. O versículo destaca uma relação de aliança: aqueles que reconhecem o SENHOR como seu Deus fazem parte de Sua possessão, recebendo abundantes bênçãos espirituais e, muitas vezes, materiais, de acordo com o Seu plano. No Novo Testamento, os gentios são enxertados nessas bênçãos pela fé em Cristo (Romanos 11:17-18).

Essa herança escolhida não é herdada por força ou mérito, mas por convite divino. Podemos nos confortar com o fato de que pertencer ao Senhor significa mais do que uma identidade tribal ou étnica — envolve nossa disposição em aceitá-Lo como Deus e confiar em Seu cuidado constante. Esse privilégio precioso nos assegura que somos conhecidos pelo Rei do universo e incluídos em Sua família.

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