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Salmos 89:35-37 Explicação

No Salmo 89:35-37, o salmista registra o compromisso inabalável de Deus quando Ele diz: “Uma vez jurei pela minha santidade (Não mentirei a Davi.)” (v. 35). Essas palavras destacam a absoluta seriedade e pureza da promessa que foi feita por Deus. Jurar por Sua santidade revela que o próprio caráter do SENHOR - Sua perfeição e pureza moral - está por trás de cada palavra. Como Deus é incapaz de mentir (Tito 1:2), esse juramento solene nos assegura que Sua aliança com Davi não pode nunca ser quebrada. Historicamente, Davi governou Israel de aproximadamente 1010 a 970 a.C. Apesar de seu início comum como pastor em Belém, ele foi escolhido pelo SENHOR para reinar como rei em Jerusalém. Como Ele disse no Salmo 89:3:

“Fiz aliança com o meu escolhido;
jurei ao meu servo Davi.

Ali, Deus chama Davi tanto de Seu escolhido quanto de Seu servo. Davi foi arrancado da obscuridade pela vontade de Deus, para ser rei. Foi obra de Deus que Davi se tornou monarca de Israel. Davi jamais teria sido rei de outra forma; ele não era filho do Rei Saul, não estava na linha de sucessão ao trono. Deus o escolheu. Davi também era servo do SENHOR, "um homem segundo o coração de Deus" (1 Samuel 13:14). Ele fez o que Deus ordenou, e se deleitava em obedecer Seus desígnios. Suas preocupações eram com o que Deus queria, não com o que os homens queriam.

Ao enfatizar "Não mentirei a Davi", o texto ressalta o fundamento da esperança de Israel: que a promessa que Deus fez a Davi em 2 Samuel 7:12-16 permanece firme. Essa promessa foi mais do que um favor pessoal a um único rei; foi o desdobramento do plano redentor de Deus. Os profetas e salmistas de Israel retornaram continuamente a essa aliança, sabendo que a reputação de santidade de Deus a sustentava. A vida de Davi não foi perfeita, mas o juramento do SENHOR persistiu através dos triunfos, fracassos e exílios dos israelitas.

Este versículo está diretamente ligado ao anúncio que o anjo Gabriel fez a Maria (Lucas 1:26-33), onde proclamou que seu Filho, Jesus, se sentaria no trono de Davi. Nessa mensagem angélica, vemos como Deus não estava mentindo para Davi: por meio de Cristo, um descendente da linhagem de Davi, a promessa começou a se cumprir. Jesus cumpriu parcialmente a aliança davídica em Sua primeira vinda, e a futura consumação dessa aliança aguarda Seu retorno à Terra, onde governará sobre todos os povos em glória para sempre (Apocalipse 19:11-16).

A firmeza de Deus para com a linhagem de Davi transparece no versículo seguinte, que afirma: “A sua semente persistirá para sempre, e o seu trono, como o sol diante de mim” (v. 36). A existência duradoura da linhagem de Davi está diretamente ligada à perspectiva eterna de Deus. Nas culturas antigas, poucas coisas eram vistas como tão constantes quanto o nascer do sol diariamente; ele simbolizava vida, luz e confiabilidade. Ao comparar o trono de Davi ao sol diante de mim, o salmista exalta a permanência da linhagem real sob o olhar atento de Deus. Não seria uma dinastia em declínio, que eventualmente seria extinta ou usurpada por um inimigo. Esta era uma linhagem sustentada pelo Todo-Poderoso.

Como Israel entendia as promessas de Deus no contexto de Sua fidelidade, esta imagem do trono de Davi como o sol diante de Mim prometia que o fundamento mais verdadeiro do reino era o próprio Deus, não alianças políticas ou poder militar. Deus criou o sol; Ele ordenou seu constante nascer e pôr do sol, sua previsibilidade. Da mesma forma, Deus ordenou que o trono de Davi perdurasse. Ele cumpriu isso enviando Seu Filho para nascer da linhagem de Davi.

Em Lucas 1:32-33, Gabriel ecoa novamente essa ideia de um trono sem fim ao proclamar que o Filho de Maria “será chamado Filho do Altíssimo” e que “o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai”. O nascimento de Jesus em Belém - cidade natal de Davi - faz parte do desenrolar desse plano eterno. Embora Israel tenha visto seu reino ruir nas mãos dos romanos em 70 d.C., o plano celestial nunca falhou. Jesus vive. Ele ressuscitou para a vida eterna (Romanos 6:9) como o herdeiro legítimo, assentado ao lado de Seu Pai no céu (Hebreus 12:2, Filipenses 2:9-11), e um dia estabelecerá Seu reino na Terra (Apocalipse 11:15).

Finalmente, “Ele será estabelecido para sempre como a lua; fiel é a Testemunha no céu” (v.37) conclui este trio de ilustrações apontando para a lua como um segundo sinal celestial da promessa inabalável de Deus. Como o crescente e o minguante da lua, o trono davídico permaneceria uma característica fixa no desígnio de Deus. No antigo Oriente Próximo, a lua era um lembrete visível da ordem divina, aparecendo noite após noite sem falha. Ela é programada na realidade e não muda. Da mesma forma, o trono de Davi faz parte do programa redentor de Deus. Ao comparar o trono de Davi a esta aparição noturna da lua, o salmista magnifica a permanência do trono.

Referir-se à testemunha no céu como fiel ressalta que a aliança de Deus não pode ser abafada ou desfeita por falhas humanas. Na história posterior de Israel, seus governantes sofreram colapsos, exílios e escravidão a conquistadores estrangeiros. No entanto, a promessa permanecia como a lua no céu, um farol de que a linhagem davídica ainda tinha um futuro divinamente prometido. Por gerações, os crentes em Israel leram este salmo e se apegaram à crença de que o juramento do Senhor sobreviveria a todos os contratempos terrenos.

O Novo Testamento esclarece esse testemunho duradouro por meio de Jesus, a “brilhante estrela da manhã” (Apocalipse 22:16). Assim como a lua reflete a luz do sol, o reino do Messias reflete a glória do Pai. Em Sua primeira vinda, Jesus suportou a rejeição do mundo e a humilhação da cruz em obediência ao Seu Pai, ganhando a recompensa do governo da Terra (Hebreus 1:5, 1:8, 1:13). Em Sua segunda vinda, Ele estabelecerá esse governo eterno no reino messiânico e, em seguida, nos novos céus e na nova terra (Apocalipse 21:1-3). Assim, o Salmo 89:35-37 vincula a aliança davídica inquebrável ao testemunho fiel do sol e da lua - faróis inabaláveis que refletem a fidelidade do próprio Deus - e encontra seu glorioso cumprimento parcial na primeira vinda de Cristo, com seu cumprimento final assegurado em Seu retorno vitorioso.

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