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The Blue Letter Bible
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The Bible Says
Salmos 91:3-4 Explicação

Mudando para um discurso direto na perspectiva da segunda pessoa, o salmista presenteia a seus leitores com uma extensa lista poética dos tipos de benefícios advindos de colocarem sua fé e confiança inabalável em Javé, dizendo: Pois Ele me livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.

Como ocorre em nosso tempo, havia uma série de perigos ameaçadores que se apresentavam regularmente às pessoas no mundo bíblico. Os versículos 3-6 asseguram aos fiéis que o Senhor era uma presença ativa, proporcionando libertação de situações verdadeiramente assustadoras. As circunstâncias frequentemente empurravam o povo de Deus a situações graves, mas Javé era seu Libertador. Ele quebraria a força do que quer que pretendesse prejudicar a Seu povo.

No versículo 3, o “laço do passarinheiro” pode ser entendido como uma referência poética aos vários e graves acidentes ou circunstâncias inesperadas que poderiam enredar aos desavisados ao longo de suas vidas. Hebreus apresenta o pecado como uma armadilha que pode nos enredar, impedindo-nos de alcançar o potencial que Deus tem para nós (Hebreus 12:1-2). Só Deus pode nos livrar desses laços.

A expressão “peste perniciosa” pode indicar as experiências infelizes provenientes dos planos tramados por pessoas que buscam se aproveitar de suas vítimas (no Novo Testamento, 1 Pedro 5:8 ecoa uma advertência semelhante). A “peste perniciosa” pode ser entendida como uma referência literal à uma doença que acaba com a vida, ou como uma metáfora que descreve a corrupção moral de um indivíduo. As Escrituras têm exemplos para ambos os casos. Porém, uma vez que é designado ao homem morrer apenas uma vez, parece provável que a metáfora tenha uma aplicação mais universal (Hebreus 9:27).

Na libertação tanto do “laço do passarinheiro” quanto da “peste perniciosa”, vemos o cuidado providencial de Javé. O salmista fala sobre um tipo singular de libertação: uma completa redenção dos piores resultados que tais acontecimentos podem tentar trazer aos que permanecem no Senhor. Somente Deus é capaz de transformar o impossível em algo possível (Jeremias 32:17; Lucas 1:37). Só Ele pode fazer o bem sair do mal (Romanos 8:28). Deus é o Libertador que sempre vence o mal com o bem. Quando confiamos Nele, confiamos Naquele que é digno de toda a confiança.

O versículo 4 afirma: Cobrir-te-á de suas penas, e sob Suas asas encontrarás refúgio. Pavês e escudo são a sua verdade. Este versículo apresenta evidências surpreendentes e convincentes de que a força pode ser aplicada com gentileza e o poder pode ser empregado com pureza. O salmista oferece duas descrições extraordinariamente opostas da proteção de Javé. A primeira compara o cuidado do Senhor ao cuidado de um pássaro sobre sua ninhada: Cobrir-te-á de suas penas. As “penas” (em hebraico, "ebrah") e a envergadura das “asas” (hebraico, "kanaph") fornecem calor e proteção contra o ataque dos elementos da natureza. A ave-mãe absorve e desvia potenciais impactos que, de outra forma, acertariam em cheio a seus filhotes. Sob as asas protetoras, os filhotes indefesos são mantidos seguros: “Sob Suas asas encontrarás refúgio”. Há aqui um prenúncio do que a Bíblia diria a respeito do que Jesus Cristo sofreria em nosso favor:

"Ele mesmo carregou nossos pecados em Seu corpo na cruz, para que morrêssemos para o pecado e vivêssemos para a justiça; porque pelas suas feridas fostes curados" (1 Pedro 2:24).

A segunda descrição da proteção de Javé fornecida no versículo 4 comunica uma robusta impenetrabilidade: Pavês e escudo são a sua verdade. O escudo (em hebraico, "tsinnah") tem a incumbência de absorver e desviar a energia exercida por um golpe cinético, protegendo, assim, ao seu portador.

O termo “pavês” refere-se a um escudo pequeno e mais manobrável, porém resistente, usado no braço para uso em combate direto (em hebraico, "socherah"). Muitas traduções populares preferem a palavra “baluarte” para esta segunda representação. Um baluarte é uma estrutura de fortificação maciça e imóvel projetada para evitar ferimentos por forças externas àqueles que estejam dentro de seus limites. A fidelidade ibanalável do Senhor cria esse ambiente protetor aos que se abrigam e permanecem sob Seus cuidados. O clássico hino escrito por Martinho Lutero, retratando imagens semelhantes, tem elevado o espírito dos cristãos por muitos séculos:

"Castelo forte é o nosso Deus, espada e bome escudo. Com Seu poder defende os Ses em todo transe agudo" (Martinho Lutero, cerca de 1529).

A fidelidade de Deus O torna completamente confiável. Deus nunca falha. Ele nunca muda (Hebreus 13:8). Ele nunca cochila ou dorme (Salmo 121:1). Suas promessas nunca falham (Romanos 11:29).

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