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The Blue Letter Bible
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Romanos 12:20-21 Explicação

No versículo 20, Paulo cita Provérbios 25:21,22 mais uma vez, usando o Antigo Testamento para apoiar seu ensinamento: “Antes, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isso, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça".

No versículo 21, ele resume o argumento dessa sabedoria: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”.

Os Provérbios são ditados verdadeiros, princípios para se viver em retidão. Mais uma vez, Paulo demonstra que não havia nada de novo em seus ensinamentos. A Bíblia é consistente por toda parte - a justiça vem pela fé, de Abraão a Salomão, até o tempo de Paulo, e por implicação até o dia de hoje, estendendo-se por quatro mil anos. Isso não deveria nos causar surpresa, já que Deus nunca muda (Hebreus 13:8).

A chave para a derrota do mal, segundo Paulo, é vencê-lo com o bem. Se somos maltratados, não devemos buscar vingança (Romanos 12:19). Em vez disso, devemos abençoar a pessoa que nos prejudicou.

A mensagem aqui não é para sermos vítimas passivas a serem aproveitadas pelos outros, mas vencermos o mal com o bem: “Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber” (v. 20). A tentação natural quando alguém abusa de nós é reagir, revidar na mesma moeda, descer ao nível do ofensor, agir com igual pecaminosidade. Na prática, quando reagimos, validamos e ajudamos ao agressor. Quando um não quer, dois não brigam. Quando engajamos com o opressor, chamamos a atenção para ele e, ao fazê-lo, elevamos o abuso - para nosso próprio prejuízo.

Uma pessoa humilde sabe que Deus corrigirá a todos os erros (Romanos 12:19). Não é nosso trabalho julgar o mundo. Portanto, devemos confiar que Deus trará justiça, o que significa que não devemos ceder à raiva e à vingança. A forma de resistirmos às tentações naturais é combater o fogo com água. Podemos acalmar a hostilidade buscando maneiras de beneficiar aos nossos inimigos. Isso, é claro, não significa que nosso inimigo verá nossa resposta como benefício. Na verdade, provavelmente não será esse o caso. Ao retribuirmos o bem pelo mal, “amontoamos brasas sobre suas cabeças”.

Há conexões óbvias aqui com o que Cristo havia ensinado em relação aos conflitos interpessoais, como, por exemplo, a Regra de Ouro (aplicada a todas as interações humanas): devemos fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós (Mateus 7:12). Além disso, Cristo ensinou que, se alguém bater em um lado do nosso rosto, devemos voltar o outro lado ao nosso agressor (Mateus 5:39). Na prática, este também é um conselho para evitar qualquer reação carnal.

Ao oferecermos bondade em vez de contra-ataque, amontoamos brasas sobre a cabeça [do inimigo] (v. 20). Essa imagem das brasas na cabeça dos nossos inimigos indica que a melhor maneira de retribuir o que fazem conosco é fazer o bem a eles.

Talvez o ponto principal aqui seja que, ao demonstrarmos benevolência diante da hostilidade, criamos um contraste que faz nosso inimigo parecer terrível. Talvez Deus esteja prometendo que, ao retornarmos o bem pelo mal, Ele se certificará de que haja amplo julgamento sobre aquele mal, já que estamos dispostos a confiar Nele.

Nossa motivação para tratar o mal com o bem não deve ser a de punir o ato maligno, pois isso é um assunto para Deus (Romanos 12:17-19). Somos instruídos a vencer o  mal. “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem (v. 21). Ficar acima de rivalidades e vinganças é para nosso benefício e crescimento. Ao adotarmos tais atitude, semeamos a paz em nossas próprias almas. Isso nos impede de sermos controlados pelas ações do outro. A grande ironia é que, quando contiuamos amargos com alguém, na verdade nos colocamos sob o controle daquela pessoa.

Há um resultado natural quando um ofensor recebe bondade em vez de retaliação; sua consciência fica pesada, talvez pela convicção de Deus, um contraste visível diante das pessoas. Esta, talvez, seja a vergonha que o perpetrador do dano sinta.

Não há garantia de que veremos tais resultados. Paulo apenas descreve aqui os princípios a serem seguidos para vivermos pela fé. Mesmo que o inimigo continue a operar o mal contra nós, temos a certeza de que, com o tempo, Deus o recompensará por suas ações. Não é nosso papel sermos juízes; nosso papel é vencer o mal com o bem. É assim que vivemos pela fé: vivendo harmoniosamente uns com os outros, conforme Deus projetou.

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