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Esdras 8:31-34 Explicação

Esdras 8:31-34 descreve como o grupo partiu para Jerusalém, dizendo : "Partimos do rio Aava no décimo segundo dia do primeiro mês, para ir a Jerusalém; e a mão do nosso Deus estava sobre nós, e Ele nos livrou das mãos dos inimigos e das emboscadas no caminho" (v. 31). O rio Aava ficava na região da Mesopotâmia, uma vasta área que se estendia entre os rios Tigre e Eufrates. Este território estava sob domínio persa durante a época de Esdras, por volta de 457 a.C. Ao declarar que a mão de Deus os protegia, Esdras destaca como a ajuda divina os poupou de qualquer perigo ou armadilha escondida ao longo desta importante rota para os exilados que retornavam.

Esses eventos ocorreram durante o período após o exílio babilônico, durante o reinado do rei persa Artaxerxes (465-424 a.C.). Como escriba habilidoso e líder dedicado, Esdras guiou o povo de volta em segurança, enfatizando que era o poder de Deus, não a sabedoria pessoal, que os protegia. A presença de inimigos em potencial revela os riscos reais de percorrer uma estrada pública carregando objetos valiosos do templo. A confiança deles na mão do Senhor era tanto uma confiança espiritual quanto uma garantia prática.

Essa menção à libertação da emboscada ecoa o tema da proteção divina encontrado em toda a Bíblia e aponta para o cuidado constante de Deus para com aqueles que confiam nele. Assim como a provisão e a orientação que Deus deu aos israelitas no deserto, a companhia de Esdras também experimentou uma demonstração tangível do favor divino ao se dirigirem para restaurar o culto adequado na terra de seus ancestrais.

Com base no sucesso da jornada, Esdras registra que chegamos a Jerusalém e lá permanecemos três dias (v. 32). Jerusalém tinha significado histórico e espiritual para o povo judeu, sendo a cidade onde ficava o Templo de Salomão antes de sua destruição em 586 a.C. Ouvir que eles descansaram por três dias pode simplesmente indicar sua necessidade física de recuperação, mas também ressoa com os padrões bíblicos de preparação espiritual.

A cidade em si estava em processo de reconstrução sob a autoridade concedida pelo Império Persa, e os viajantes provavelmente precisavam de tempo para se reconectar com os líderes locais, avaliar as condições da área do Templo e construir unidade entre os exilados que retornavam. Em relatos anteriores, Neemias também fazia um breve descanso ao entrar em Jerusalém, ilustrando ainda mais como a pausa pode ser um passo importante antes de iniciar grandes tarefas.

Durante esses três dias, o povo não apenas se recuperou fisicamente, mas também pôde refletir sobre sua viagem segura. Parando na cidade santa que havia sido o objeto de sua esperança e anseio, eles reconheceram ainda mais a bondade de Deus, lembrando-se de como Ele os livrou dos perigos ao longo do caminho.

No quarto dia, segundo Esdras, a prata, o ouro e os utensílios foram pesados na casa do nosso Deus, entregues a Meremote, filho do sacerdote Urias... e com eles estava Eleazar, filho de Finéias (v. 33). Essa pesagem ocorreu na área do Templo, demonstrando cuidado e responsabilidade pelos recursos que carregavam. Meremote, um sacerdote, era um dos principais responsáveis pela administração dos itens sagrados que lhes haviam sido confiados. Como membro do sacerdócio pós-exílico, ele vinculava os exilados que retornavam às tradições sacerdotais de Moisés e Arão, garantindo que tudo fosse feito em ordem.

O envolvimento de múltiplas testemunhas nesse processo de medição enfatizava a transparência e a integridade exigidas em questões sagradas. Ao contabilizar cuidadosamente cada peça de prata e ouro, Esdras e os sacerdotes preservavam tanto a dignidade do serviço do Templo quanto a confiabilidade de seus líderes. Corrupção ou má administração dessas ofertas seria uma transgressão grave, portanto, o manuseio preciso era essencial.

A cuidadosa lista de nomes e deveres de Esdras reforça sua crença de que os utensílios do Templo eram sagrados e não deveriam ser menosprezados. Ao longo da história bíblica, desde a época de Moisés até o reinado de Davi e Salomão, o tratamento dispensado aos objetos sagrados demonstrava o respeito ou desrespeito das pessoas pelos mandamentos de Deus. Aqui, o mesmo princípio se manteve enquanto a comunidade reafirmava seu compromisso de obedecer.

Esdras 8:31-34 conclui com tudo contado e pesado, e todo o peso foi registrado naquele momento (v. 34). Esta nota final destaca o rigor que caracterizou a abordagem de Esdras. Cada peça foi considerada digna de ser documentada, refletindo o valor não apenas dos objetos em si, mas também da adoração que eles sustentavam. O compromisso com a documentação escrupulosa ofereceu um registro claro para as gerações futuras, eliminando qualquer dúvida sobre como esses recursos haviam sido manuseados.

Manter registros adequados também evidenciava a fidelidade de Deus. Assim como o grupo havia se confiado à proteção divina durante a jornada, eles também O honravam administrando responsavelmente as ofertas que seriam usadas para o serviço do Templo. A referência à pesagem e ao registro conecta toda a jornada, mostrando o ápice de sua fiel mordomia.

Ao selar cada detalhe por escrito, Esdras deixou claro que cada passo - da oração à passagem segura, passando pela transferência dos utensílios do templo - era orquestrado sob a supervisão divina. O Templo mais uma vez tinha os utensílios e tesouros necessários para restaurar a adoração, o que lembraria a todos da santidade e do cuidado constante de Deus.

 

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