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Habacuque 2:12-14 Explicação

Deus continua a responder à pergunta de Habacuque: como pode um Deus justo julgar a iniquidade de Judá através dos babilônicos/caldeus, que eram ainda mais perversos que Judá (Habacuque 1:12-15)? Em Habacuque 2:6-20, Deus deixa claro que julgaria aos caldeus no devido tempo.

O terceiro infortúnio no oráculo de Habacuque 2:6-20 condenava aos caldeus que haviam construído cidades e vilas extravagantes explorando a produtividade dos outros. O SENHOR começa dizendo: Ai daquele que constrói uma cidade com derramamento de sangue e funda uma cidade com violência. No antigo Israel, as pessoas usavam o termo “ai” ("hoy" em hebraico) ao chorar por um ente querido. O termo descrevia desespero e agonia (Naum 3:1). Em Habacuque, ele sugere que a Caldéia estava à beira do julgamento.

O termo “derramamento de sangue” é "dām" na língua hebraica. Aparece no plural ("damim") para expressar o valor afetivo atribuído ao sangue (Ezequiel 22:2; Naum 3:1). Sugere derramamento de sangue abundante (Oséias 4:2). Os caldeus haviam assassinado a muitas pessoas para construírem suas cidades. Fizeram-no com muita violência. O termo “violência” refere-se a crimes, malícia, injustiça ou perversidade. Ele revela que os caldeus haviam cometido atos violentos, oprimindo a outros grupos de pessoas e nações para obterem o poder de fundar suas cidades e vilas. Porém, tais projetos de construção não durariam muito tempo porque o Deus Todo-poderoso os destruiria no dia de Seu julgamento.

O SENHOR prossegue com uma pergunta negativa visando descrever a inutilidade da construção de tais projetos através de crimes: Não é de fato do Senhor dos Exércitos que os povos labutam pelo fogo e as nações se cansam à toa? A expressão traduzida como “de fato” aqui é a partícula "eis", que muitas vezes serve para atrair a atenção dos ouvintes (2:4). Aqui, também, serve como afirmação do que o Senhor dos Exércitos faria aos orgulhosos caldeus. O termo SENHOR refere-se a Javé, o Deus eterno e auto-existente (Êxodo 3:14). O termo traduzido como “exércitos” é "sabaoth" na língua hebraica, referindo-se aos exércitos de anjos celestiais (1 Samuel 1:3). Em suma, a frase “O Senhor dos Exércitos” demonstrava o poder de Deus e enfatizava Seu caráter de guerreiro liderando Seus exércitos angelicais para derrotar aos caldeus.

A pergunta retórica negativa: Não é de fato do Senhor dos Exércitos que os povos labutam pelo fogo e as nações se cansam por nada? Sim, o Senhor dos Exércitos havia determinado que o trabalho das pessoas seria apenas o combustível para o fogo de Seu julgamento contra os caldeus. Todas as obras dos homens serão julgadas (Romanos 2:6). O julgamento de Deus é tipicamente descrito como fogo (1 Coríntios 3:12-13) e Deus é chamado de "fogo consumidor" (Deuteronômio 4:24; Hebreus 12:29).

O fato de as nações se cansarem à toa também vem do Senhor. Cansar-se significa enjoar de algo. Em nossa passagem, parece aplicar-se à Babilônia, que havia feito um grande esforço para conquistar e explorar outras nações. No entanto, seu império e suas posses não dariam em nada. Seu império e posses seriam tomados pelos medos e persas. Seu trabalho seria vão e fútil. O explorador seria explorado. Como aponta o salmista: "Se o Senhor não edificar a casa, trabalham em vão os que a constroem; Se o SENHOR não guardar a cidade, o vigia permanece acordado em vão" (Salmo 127:1).

O SENHOR é o Deus Todo-poderoso que controla o mundo inteiro. Os deuses pagãos dos caldeus eram impotentes diante dEle. No devido tempo, Ele destruiria aos caldeus para que Sua glória se tornasse visível a todos. Como Ele declara: Porque a terra será cheia do conhecimento da glória do Senhor.

O termo “terra” neste contexto provavelmente se refira, inicialmente, à terra de Judá. Porém, também pode abranger as terras de todas as nações oprimidas pelos caldeus. A queda da Babilônia é narrada  em Daniel 5, onde Deus pronuncia sua desgraça através do escrito manual numa parede (Daniel 5:5-6). Nabucodonosor, rei da Babilônia, escreveu uma passagem citada na Bíblia exaltando a glória do Senhor (Daniel 4:34-37). Deus também usou o rei persa Ciro como Seu instrumento para repovoar Israel e devolver os judeus à Judeia (Isaías 44:28; Esdras 1:1-4). Por fim, o Evangelho será proclamado em toda a Terra (Apocalipse 14:6) e a presença de Deus encherá a Terra (Apocalipse 21:1-3).

O termo “conhecimento” na frase “Porque a terra será cheia com o conhecimento da glória do SENHOR” tem a mesma palavra raiz usada para descrever a árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 3:7). Também é usado para descrever Adão tendo relações sexuais com Eva, por isso implica intimidade e relacionamento (Gênesis 4:1). Assim, conhecer a Deus é ter um relacionamento íntimo com Ele, entender Seus caminhos e andar neles.

O termo “glória” na frase “Porque a terra será cheia do conhecimento da glória do SENHOR” enfatiza a presença manifesta de Deus, Seu poder e grandeza. Sua glória cobrirá a terra como as águas cobrem o mar. Glória refere-se à essência de alguém ou algo sendo plenamente observado (1 Coríntios 15:40-43). Uma vez que o SENHOR destruísse aos caldeus, o povo da terra observaria e reconheceria plenamente Seu supremo poder e domínio sobre toda a terra. A glória de Deus seria exaltada até mesmo por Nabucodonosor, o rei que subjugaria a Judá (Daniel 4:34-37).

Deus usaria os babilônicos/caldeus para castigar ao povo de Judá. Porém, como eles glorificavam a si mesmos e a seus falsos deuses, o verdadeiro Deus os julgaria e, por meio deles, exibiria Sua própria glória e suprema majestade entre todas as nações.

Este versículo nos lembra de que Jesus Cristo, um dia, exercerá Seu poder e domínio sobre toda a Terra. Por meio dele, a terra será cheia do conhecimento da glória do SENHOR (Números 14:21). Enquanto aguardamos pacientemente a volta de Jesus Cristo, podemos ensaiar as palavras do salmista Davi: "Bendito seja o SENHOR Deus, o Deus de Israel, o único que faz maravilhas. E bendito seja o Seu glorioso nome para sempre; que toda a terra seja cheia de Sua glória! Amém e Amém" (Salmo 72:19).

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