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Habacuque 2:6-8 Explicação

Deus continua a responder à pergunta de Habacuque: como pode um Deus justo julgar a iniquidade de Judá através dos babilônicos/caldeus, que eram ainda mais perversos do que Judá (Habacuque 1:12-15)? Em Habacuque 2:6-20, Deus deixa claro que julgaria aos caldeus no devido tempo.

A primeira metade do versículo 6 Ele dá o tom dos oráculos. O profeta introduz toda uma série de oráculos nesta passagem. Ele diz ao leitor que o texto a seguir é uma "canção de provocação", uma canção destinada a zombar ou ridicularizar alguém. Além disso, a primeira parte do versículo é uma pergunta negativa que requeria uma resposta positiva: Não serão todos eles uma provocação contra ele?

A expressão “todos eles” se referia às nações e grupos de pessoas aos quais a Babilônia/Caldéia havia conquistado. Este pronome é usado em toda a canção direcionada aos caldeus/babilônicos, conforme descrito no versículo anterior (2:5). O termo traduzido como “provocação” é "mashal" em hebraico. Às vezes, significa "provérbio" (Provérbios 1:1) ou “discurso”, “parábola” (Números 23:7). Em nossa passagem, o contexto sugere que "mashal" significa provocação, uma vez que é dirigido contra a Babilônia e envolve ridicularização ou escárnio, como em Isaías 14:4.

Os escritores bíblicos frequentemente usavam a provocação para fazer uma comparação, visando ajudar ao leitor a entender o assunto em vista mais completamente (Isaías 14:4-23). Em nossa passagem, o SENHOR a usa para explicar a derrota dos caldeus e a zombaria que eles inevitavelmente acabariam sofrendo nas mãos das nações às quais haviam derrotado. Dito de forma simples, todos os povos aos quais o rei caldeu havia conquistado cantariam uma canção de provocação contra ele, até mesmo zombarias e insinuações.

O termo aqui é "mĕlîṣâ" em hebraico, referindo-se a uma expressão ou provérbio. No livro de Provérbios, o termo é usado em paralelo com o termo "mashal" (Provérbios 1:6). A palavra hebraica para “insinuação” é "chîdhāh". Refere-se a um enigma, um ditado ambíguo, cujo significado real permanece uma questão de adivinhação. Como as palavras "mashal" e "mĕlîṣâ", a palavra "chîdhāh" também aparece em Provérbios 1:6.

"Para entender um provérbio ('mashal') e uma figura ('mĕlîṣâ'), as palavras dos sábios e seus enigmas ('chidhah')." (Provérbios 1:6)

A segunda metade do versículo 6 descreve o que os povos conquistados diriam aos caldeus no dia de seu julgamento: Ai daquele que aumenta o que não é seu. O termo traduzido como “ai” é "hôy" em hebraico (Amós 6:1; 5:18). Por exemplo, o profeta Jeremias disse ao rei Zedequias de Judá que as pessoas chorariam em seu funeral: "Ai, senhor!" (Jeremias 34:5; 1 Reis 13:30). O povo de Israel e Judá normalmente usava "ais" como gritos de luto em funerais, uma vez que o termo descrevia desespero e agonia (Naum 3:1). Em nossa passagem, o termo sugere que a Caldéia estava à beira do julgamento.

Os caldeus haviam construído sua riqueza através da exploração de outros grupos de pessoas e nações. Mas por quanto tempo? A frase interrogativa indica a impaciência dos grupos de pessoas que sofriam maus-tratos nas mãos dos caldeus. Eles mal podiam esperar para ver o destino dos ímpios caldeus.

O povo da Caldéia era cruel e ganancioso. Eles tomavam bens que não lhes pertenciam e enriqueciam com empréstimos! A palavra traduzida como “empréstimo” é "ʿabtit" em hebraico. Pode ser traduzida como penhor ou depósito. Referia-se a um objeto que o devedor entregava como garantia por um empréstimo. Neste caso, o credor tinha o direito de ficar com o objeto e usá-lo conforme necessário, caso o devedor não pudesse pagar o empréstimo feito. Em Deuteronômio, Moisés fornece regulamentos sobre como lidar com essa prática. O objetivo era garantir o tratamento humano do devedor, ao mesmo tempo em que protegia o credor da perda de seu dinheiro (Deuteronômio 24:10-13). Em Habacuque, no entanto, os caldeus se apoderavam das promessas de suas vítimas e as forçavam a pagar o que não deviam.

Portanto, o SENHOR faz outra pergunta negativa, cuja resposta era afirmativa: Os vossos credores não se levantarão de repente, e os que cobram de vós despertarão? Por muitos anos, os caldeus haviam usado o roubo e a fraude para acumularem riqueza e poder. Porém, agora, a situação seria invertida, pois seus credores surgiriam de repente para atacá-los. Como o SENHOR declara: Tu lhes servirás de despojo. Isso significa que outras nações tomariam as possessões da Caldéia pela força (Naum 2:9).

Os caldeus se haviam se aproveitado das outras nações roubando seus bens. O SENHOR estava prestes a julgá-los e o castigo seriam compatível com o crime. O Senhor lhes diz: Tens despojado muitas nações, todos os demais povos te despojarão a ti.

É comum nas Escrituras que Deus julgue as pessoas fazendo a elas o que elas fizeram a outras. Jesus apresenta isso como princípio em Seu Sermão da Montanha em relação ao perdão de Deus aos nossos pecados (que afetam nossa comunhão com Ele): Deus concederá perdão na medida em que perdoamos aos outros (Mateus 6:14-15). Jesus também afirma que o julgamento de Deus sobre os crentes será diretamente proporcional à forma como eles julgam aos outros (Mateus 7:2). Neste caso, a Babilônia receberia o que haviam feito a outras nações.

O verbo “despojar” significa roubar bens de outros grupos de pessoas e nações, especialmente em uma guerra ou motim. Descreve a ação dos caldeus que haviam invadido a muitas nações e saqueado suas riquezas. Agora, todos os que haviam sobrevivido à invasão dos caldeus recuperariam suas riquezas. Isso aconteceria por causa do derramamento de sangue humano e da violência feita à terra, à cidade e a todos os seus habitantes.

A palavra “sangue” aparece aqui no plural na língua hebraica, sugerindo derramamento de sangue abundante (Oséias 4:2). Além disso, o termo usado aqui para “violência” varia de assassinato a estupro (Obadias 1:10). Os caldeus eram cruéis e implacáveis (Habacuque 1:17). Eles continuamente atacavam às nações menores ao seu redor para consolidar seu poder. Porém, o SENHOR viraria a mesa sobre eles. Eles logo sofreriam derrota nas mãos dos povos aos quais haviam oprimido.

A derrota da Babilônia é narrada em Daniel 5.

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