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The Blue Letter Bible
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Jeremias 14:19-22 Explicação

Em Jeremias 14:19-22, o profeta Jeremias derrama seu lamento diante do SENHOR, questionando se o povo de Judá havia sido totalmente abandonado: " Rejeitaste completamente a Judá? Ou tens abominado Sião? Por que nos feriste de modo que não há cura? Aguardamos a paz, mas nada de bom veio; e o tempo da cura, mas eis o terror!" (v. 19). Judá era o reino do sul que persistiu após a divisão de Israel por volta de 930 a.C. e durou até 586 a.C., quando os babilônios conquistaram Jerusalém. A menção de Sião, o monte sagrado em Jerusalém onde se erguia o Templo, indica a profunda tristeza que Jeremias sente pela angústia da cidade santa.

As palavras do profeta revelam um apelo desesperado: eles esperavam um período de cura e restauração, mas o terror caiu sobre eles. Esse medo provavelmente surgiu da tristeza pelas calamidades iminentes, que incluíam uma seca severa e a ameaça iminente de conquista. O anseio do povo por libertação ressalta a tensão entre as promessas de Deus e a terrível situação atual. A fé parece posta à prova, como se a ajuda de Deus estivesse distante.

Mesmo em meio a essa angústia, as perguntas de Jeremias sugerem esperança. Ao clamar pela razão por trás de tal aflição, ele demonstra confiança no caráter de Deus. Ele investiga se a comunidade da aliança foi " atingida a ponto de não haver cura ", enfatizando sua vulnerabilidade e a necessidade urgente de intervenção divina. Embora o medo e o desespero os dominem, Jeremias 14:19 posiciona o leitor a antecipar a resposta compassiva de Deus.

No versículo seguinte, quando Jeremias declara: " Conhecemos a nossa maldade, Senhor, a iniquidade de nossos pais, pois pecamos contra ti" (v. 20), ele reconhece abertamente a profundidade do pecado da nação. Mencionar "a iniquidade de nossos pais" (v. 20) vincula a comunidade atual ao padrão consistente de desobediência que remonta a gerações anteriores. Jeremias, que profetizou por volta de 627 a.C. até algum tempo depois da queda de Jerusalém, intervém, confessando erros pessoais e coletivos.

Tal admissão de culpa é um passo crucial para a reconciliação com Deus. Revela que, embora o julgamento nacional possa ser iminente, o povo está ciente de sua corrupção espiritual. A humildade de Jeremias oferece um modelo de arrependimento, reconhecendo a justiça de Deus em trazer disciplina. Este tema ressoa com outras passagens nas Escrituras que enfatizam a importância da confissão para a restauração.

O apelo direto ao SENHOR ressalta que o arrependimento genuíno envolve o reconhecimento da santidade de Deus. Embora as dificuldades e a seca persistam, Jeremias fala pelo povo, expondo seus corações. Ao assumirem as transgressões das gerações atuais e passadas, eles buscam um caminho para a graça, na esperança de que a misericórdia de Deus os restaure, apesar de sua incapacidade de viver em fidelidade.

O apelo de Jeremias continua em Jeremias 14:21: " Não nos desprezes por amor do teu nome; não desonres o trono da tua glória; lembra-te e não anules a tua aliança conosco" (v. 21). Ele apela à honra de Deus e ao Seu firme compromisso com as Suas promessas. O trono da glória de Deus representa a sede da presença divina, particularmente associada ao Templo em Jerusalém. Simboliza o governo de Deus sobre o Seu povo da aliança e o Seu desejo de intimidade com eles.

O profeta clama a Deus para que se lembre da aliança que fez com seus antepassados, aludindo ao vínculo sagrado estabelecido por figuras como Abraão (por volta de 2000 a.C.), Moisés (por volta de 1446 a.C.) e Davi (que reinou de 1010 a.C. a 970 a.C.). Ao fazer isso, Jeremias enfatiza que a própria reputação de Deus está ligada ao destino de Seu povo. Se Ele "anula" a aliança, isso pode sugerir uma falha na fidelidade divina, mas Jeremias confia que Deus não pode contradizer Seu próprio caráter.

Jeremias 14:21 também ressalta que a restauração não é buscada apenas para o conforto do povo, mas para que o nome de Deus seja vindicado. Jeremias está apostando no compromisso de Deus com esse nome - um tema que ecoa por toda a Escritura, culminando na obra redentora de Cristo pela humanidade. A confiança do profeta reside na determinação graciosa de Deus em manter Sua aliança mesmo diante de circunstâncias devastadoras.

Por fim, Jeremias pergunta: " Há entre os ídolos das nações algum que dê chuva? Ou podem os céus conceder chuvas? Não és tu, Senhor, nosso Deus? Por isso esperamos em ti, pois tu és quem faz todas estas coisas" ( v. 22). Essa pergunta leva a uma confissão enfática de que a verdadeira provisão só pode vir do Senhor. Os ídolos das nações vizinhas - falsas divindades incapazes de sustentar a vida - contrastam fortemente com o Deus de Israel, o único que provê alimento e cuidado.

O profeta aponta para a autoridade única de Deus sobre a natureza, destacando que nem mesmo os céus podem "conceder chuvas" de forma independente. Isso ressalta a soberania de Deus e a futilidade de recorrer a imagens ou objetos sem valor em busca de salvação. Diante da seca e da crise nacional, a esperança do povo deve se voltar para Aquele que detém o poder sobre toda a criação.

Jeremias 14:22 encerra o apelo de Jeremias com uma poderosa declaração de fé. Ao declarar “Esperamos em ti”, ele enquadra a posição final da nação: apesar da profunda culpa e da ameaça de ruína, eles se submetem à misericórdia de um Deus que, sozinho, pode trazer chuvas curativas. Essa expectativa é um convite para que as gerações futuras se lembrem de que as invenções humanas falham quando confrontadas com a soberania divina, apontando para uma esperança plenamente realizada na vinda de Jesus, que traz água viva para todos os que têm sede (João 7:37).

 

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