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Jeremias 25:12-14 Explicação

Quando Jeremias profetiza, ele revela a justiça de Deus em termos precisos. Ele afirma: " Quando se completarem setenta anos, castigarei o rei da Babilônia e aquela nação", declara o Senhor, "por causa da sua iniquidade, e a terra dos caldeus; e farei dela uma desolação perpétua" (v. 12). Com essas palavras, Jeremias primeiro introduz o período fixo de setenta anos, frequentemente considerado pelos estudiosos como o período de domínio babilônico sobre Judá, de aproximadamente 605 a.C. a 536 a.C. A disciplina de Deus contra o rei da Babilônia e o próprio reino é uma resposta à crueldade que infligiram e ao pecado que abraçaram. Notavelmente, o rei da Babilônia nessa época da história era Nabucodonosor II (que reinou de 605 a 562 a.C.), que liderou inúmeras campanhas militares e supervisionou a conquista de Judá.

Jeremias 25:12 demonstra o conceito de paciência divina e tempo preciso. Deus concedeu à Babilônia um período determinado para atuar como instrumento de julgamento sobre o povo de Judá, que havia quebrado sua aliança com o SENHOR, mas Deus não permitiu que a própria maldade da Babilônia ficasse sem resposta. A terra dos caldeus, que era central na região da Mesopotâmia, no que hoje é o Iraque, enfrentaria a desolação em última instância, em consonância com a santa justiça de Deus. Esse ciclo de ascensão e queda aponta para a soberania de Deus sobre todas as nações, orquestrando tanto a disciplina quanto a libertação de acordo com Sua vontade.

A mensagem também ressalta que os planos do SENHOR, embora demorem a se desenrolar, permanecem inteiramente confiáveis. Desde o início do ministério de Jeremias, por volta de 627 a.C., até o cumprimento final do exílio, a Palavra de Deus permanece imutável. O período de setenta anos não é um período arbitrário, mas demonstra a consciência onisciente de Deus de exatamente quando e como o julgamento e a restauração ocorreriam.

A próxima parte da profecia de Jeremias confirma a certeza da ação divina: " Farei vir sobre aquela terra todas as minhas palavras que pronunciei contra ela, tudo o que está escrito neste livro, que Jeremias profetizou contra todas as nações" (v. 13). Aqui, o SENHOR reafirma que as advertências não são meras conjecturas humanas; elas vêm da própria boca de Deus. Todo decreto envolvendo a queda da Babilônia se cumpriria sem exceção. Essas palavras nos lembram da autoridade conferida às mensagens proféticas, que muitas vezes eram dadas em oposição direta ao otimismo diplomático ou político da época.

Vemos como as palavras no rolo de Jeremias, dirigidas não apenas a Judá, mas a muitas nações, convergem para destacar um tema global: nações que se exaltam acima de Deus não podem perdurar para sempre. Babilônia, embora triunfante por um tempo, não seria capaz de resistir à mão soberana que governa reis e reinos. O padrão consistente de Deus em todas as Escrituras é que nenhum império, independentemente de seu poder, permanece imune à Sua jurisdição ou acima de Seus padrões justos.

Além disso, a referência ao cumprimento de tudo o que está escrito conecta-se com a forma como as Escrituras repetidamente afirmam a fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas e executar Suas advertências. Na narrativa bíblica mais ampla, esse aspecto da profecia de Jeremias também ressoa com o tema da responsabilidade final, que Jesus reitera em Seu ensinamento sobre julgamento e misericórdia (Mateus 25:31-46). Há uma ordem moral tecida no mundo pelo Criador, e o juiz de toda a terra fará o que é certo.

A linha final desta seção da profecia diz: (Pois muitas nações e grandes reis os escravizarão, sim, eles mesmos; e eu os recompensarei segundo as suas obras e segundo a obra das suas mãos) (v. 14). Esta declaração reafirma que a Babilônia, anteriormente opressora, se tornaria súdita de outras potências dominantes - historicamente, os persas conquistaram a Babilônia sob Ciro, o Grande, em 539 a.C. Conforme prometido pela palavra divina, aqueles que escravizassem outros enfrentariam a servidão. Esta é uma ilustração clara do princípio bíblico de semear e colher, onde más ações inevitavelmente produzem calamidade para aqueles que as perpetram.

No centro de Jeremias 25:14 está o reconhecimento de que a justiça de Deus não é arbitrária. Ela equipara a transgressão com uma recompensa proporcional, indicando que o reino da Babilônia deve enfrentar as consequências de sua brutalidade. Em um nível mais profundo, essas palavras apresentam uma realidade universal de que nenhum regime imoral permanecerá indefinidamente, enfatizando que o Deus Altíssimo levanta reinos e os abate no devido tempo. Historicamente, a ascensão da influência persa confirmou a palavra do SENHOR por meio de Jeremias, marcando uma mudança dramática no cenário geopolítico do antigo Oriente Próximo.

Ao defender a justiça e garantir que impérios não triunfarão para sempre por meio da tirania, o SENHOR demonstra Sua soberania incomparável. A garantia dada a Jeremias e seus ouvintes - apesar de suas próprias dificuldades - foi a de que Deus permanece soberano sobre todos os poderes mundanos e fiel ao Seu povo da aliança, apontando com esperança para uma libertação maior que culmina na vitória final de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte (Colossenses 2:13-15).

 

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