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Jeremias 3:11-14 Explicação

Em Jeremias 3:11-14, o SENHOR continua a falar a Jeremias sobre a infidelidade de Judá e Israel. A passagem começa dizendo: E o SENHOR me disse: “A infiel Israel provou ser mais justa do que a traiçoeira Judá” (v. 11). O profeta Jeremias recebe esta mensagem surpreendente: o reino do norte de Israel, que já havia caído diante da invasão assíria por volta de 722 a.C., é retratado como menos culpado do que Judá, o reino do sul que ainda existia na época. Israel havia pecado abertamente ao adorar ídolos e abandonar a Deus, mas Judá, com o templo em Jerusalém ainda de pé, carregava uma culpa ainda maior por não dar ouvidos às advertências de Deus. Esse contraste mostra como uma atitude de coração duro pode ser mais perigosa do que ter tropeçado no pecado e ainda permanecer aberto à correção. Historicamente, o reino de Judá continuou até por volta de 586 a.C., quando foi conquistado pela Babilônia. Ao destacar o status menos ofensivo de Israel, Deus chama Judá a reconhecer que sua própria traição excede a de uma nação deslocada.

Jeremias 3:11 revela o coração relacional de Deus: Judá, geograficamente centralizado em Jerusalém, havia sido incumbido do templo e da linhagem de Davi, mas se vangloriou de privilégios em vez de seguir as instruções de Deus. Ao comparar a traição de Judá à infidelidade de Israel, o SENHOR expressa que oportunidades prolongadas de arrependimento aumentam a responsabilidade. Quanto mais um povo testemunha a fidelidade de Deus, mais responsável se torna em refletir essa fidelidade. É uma mensagem que ressoa com os crentes ao longo dos séculos, lembrando-os de que reivindicar herança espiritual sem verdadeira devoção leva à complacência espiritual.

Olhando para o futuro, a tensão entre o Israel infiel e o Judá traiçoeiro prenuncia como Deus finalmente oferecerá salvação a todos os que reconhecem sua rebelião e se voltam para Ele. Os crentes podem ver isso se concretizar no chamado de Cristo, que derruba muros de separação (Romanos 10:12). Quer alguém tenha pecado descaradamente, quer tenha sido privilegiado e não se arrependa, o SENHOR busca um coração contrito pronto para receber a Sua graça (Salmo 51:17).

Jeremias é instruído: “Vai e proclama estas palavras para o norte, e dize: ‘Volta, ó infiel Israel’, declara o SENHOR; ‘Não olharei para ti com ira. Pois sou bondoso’, declara o SENHOR; ‘Não ficarei irado para sempre’” (v. 12). Deus demonstra seu desejo de restaurar um povo que há muito tempo estava afastado dEle. Embora o norte (o reino de Israel ) tenha sido política e militarmente devastado pela Assíria, Deus ainda estende Sua mão com a promessa de aceitação. Esta região do norte, que teve capitais como Samaria em certa época, era distinta de Judá em suas práticas culturais, mas o convite do SENHOR ignora essas diferenças, buscando um relacionamento restaurado acima de tudo.

Enfatizando a graça divina, Deus promete não permanecer irado para sempre. Isso ecoa o padrão bíblico mais amplo, onde o verdadeiro arrependimento é recebido com perdão (Salmo 103:8-12). O convite do SENHOR não se limitou ao momento histórico de Israel; ele ressoa com qualquer um que se sinta distante de Deus. A promessa é que, se nos voltarmos novamente para Ele, Sua ira se dissipará. Essa garantia, expressa por meio de Jeremias, tem confortado gerações de crentes, mostrando que nenhuma situação é tão sombria que Deus não possa redimir.

Ao proclamar esse perdão, Deus também reafirma Sua natureza - paciente e generoso em misericórdia. Ele não disciplina Seu povo apenas para puni-lo, mas para restaurá-lo. Essa atitude se manifesta plenamente no Novo Testamento, onde Jesus estende o perdão aos que se arrependem (Lucas 15:7).

A passagem continua: “Somente reconhece a tua iniquidade, que contra o SENHOR, teu Deus, transgrediste, e que estendeste os teus favores aos estranhos debaixo de toda árvore frondosa, e não deste ouvidos à minha voz”, declara o SENHOR (v. 13). Aqui, a ênfase está na confissão e na admissão honesta de culpa. Os pecados de Israel envolviam a adoção de práticas de adoração pagã e a formação de alianças com potências estrangeiras, representadas pela oferta de devoção debaixo de toda árvore frondosa. Tal frase capta a natureza generalizada da sua infidelidade. O desejo do SENHOR para o Seu povo não é a negação dos seus erros, mas a aceitação humilde do que fizeram, o que abre caminho para o perdão.

Ao reconhecer as transgressões, o coração se amolece e se prepara para a reconciliação. A confissão derruba os muros do orgulho. Israel é convidado a assumir a responsabilidade e a pôr fim à sua persistência em esconder ou justificar o pecado. Num sentido mais amplo, este versículo aplica-se a todos os que se afastaram de Deus. Ele nos lembra que o verdadeiro arrependimento envolve não apenas arrependimento, mas também a disposição de admitir como nos desviamos, abrindo assim a porta para a restauração.

Finalmente, Jeremias 3:14 diz: “Voltem, filhos rebeldes”, declara o SENHOR; “pois eu sou o seu senhor; tomarei um de cada cidade e dois de cada família, e os levarei a Sião” (v. 14). Aqui, o chamado paternal de Deus ressoa poderosamente: Ele anseia que Seus filhos rebeldes voltem para casa. Ao se descrever como seu senhor, Ele ressalta Sua autoridade e cuidado legítimos. Sião, um monte em Jerusalém, representa o centro espiritual e físico da adoração de Israel. Naquele lugar, o templo representava a presença manifesta de Deus entre Seu povo. Historicamente, a importância de Jerusalém se estendeu desde sua seleção sob o governo do Rei Davi por volta de 1000 a.C. até a eventual restauração da adoração após o exílio na Babilônia. Sião simboliza esperança, unidade e a morada de Deus, oferecendo uma visão de comunhão e paz restauradas.

A promessa de Deus de reunir indivíduos “um de cada cidade e dois de cada família” (v. 14) transmite uma redenção pessoal e meticulosa. Mesmo que uma única pessoa responda em arrependimento, Ele está pronto para trazê-la de volta à comunhão. Isso se conecta ao ensinamento do Novo Testamento de que Deus busca corações individuais e se alegra com cada pessoa que retorna a Ele (Mateus 18:12-14). O cumprimento final da imagem de Sião ocorre com adoradores reunidos de todas as nações, tribos e línguas, unidos na presença do Senhor (Apocalipse 7:9).

A mensagem abrangente de Jeremias 3:11-14 é de esperança. Embora Judá e Israel sejam exemplos históricos de rebelião, o gracioso convite de Deus se aplica a todas as épocas. Ele convoca cada crente a retornar de todo o coração e confiar em Sua promessa de renovação, oferecendo o encorajamento de que nenhuma transgressão é tão grande que o SENHOR não possa perdoar, se tão somente o coração confessar humildemente e voltar a Ele.

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