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The Blue Letter Bible
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Jeremias 7:27-31 Explicação

O profeta Jeremias, que ministrou de cerca de 627 a.C. até algum tempo depois da destruição de Jerusalém em 586 a.C., expressa a mensagem de Deus ao Seu povo. Ele destaca a relutância deles em ouvir a repreensão divina. Assim, quando o SENHOR diz: " Tu lhes dirás todas estas palavras, mas eles não te ouvirão; e os chamarás, mas eles não te responderão" (v. 27), revela a profundidade da teimosia de Judá. Este versículo destaca o papel solitário do profeta: embora Jeremias seja fiel em transmitir as palavras de Deus, o coração do povo permanece fechado. No contexto do julgamento iminente de Judá, o desejo amoroso de Deus por arrependimento é recebido com indiferença, ilustrando como mensagens urgentes do SENHOR podem ser persistentemente resistidas.

O público de Jeremias, o reino do sul, Judá, havia presenciado a queda do reino do norte, Israel, mas ainda assim se recusou a prestar atenção. Ao convocá-los a ouvir, o profeta expõe seu orgulho. A recusa em responder acentua sua dureza de coração. O elemento de partir o coração aqui é que Jeremias deve perseverar em dar advertências, mesmo tendo sido informado desde o início que eles não responderão. Deus ainda oferece todas as oportunidades para o arrependimento, e Jeremias continua a falar, refletindo um Deus misericordioso que avisa muito antes do julgamento.

Essa condição se assemelha a vários momentos da história bíblica em que as pessoas ignoraram consistentemente os conselhos justos. A postura rebelde de Judá ecoa o paradigma de corações endurecidos visto em outras passagens, lembrando aos leitores que a indiferença à palavra de Deus traz o risco de um afastamento espiritual mais profundo. Apesar da rejeição que Jeremias enfrenta, seu ministério continua, demonstrando a fidelidade de Deus mesmo em meio à resistência da humanidade.

Continuando sua missão, o SENHOR instrui Jeremias: " Diga-lhes: Esta é a nação que não obedeceu à voz do SENHOR, seu Deus, nem aceitou a correção; a verdade pereceu e foi cortada da sua boca" (v. 28). Este versículo transmite o resultado final da desobediência constante: a perda da verdade. A identidade de aliança de Israel dependia de ouvir e obedecer à voz de Deus. A recusa deles cria um vácuo onde antes habitava a verdade.

A afirmação de que a verdade pereceu indica não apenas a ausência de orientação moral, mas também a presença de engano. Os ídolos de Judá e as alianças estrangeiras distorceram sua perspectiva, dificultando a distinção entre o certo e o errado. Quando as pessoas escolhem a falsidade repetidamente, tornam-se insensíveis aos padrões de Deus. A perda da verdade é tanto julgamento quanto consequência, pois o povo essencialmente colhe o que semeou.

Apesar desse quadro sombrio, a mensagem de Deus ainda se manifesta. A relutância do povo em aceitar a Sua correção não nega a Sua soberania. Jeremias 7:28 lembra aos leitores que uma sociedade afastada de Deus frequentemente sofre uma cegueira espiritual. Na aplicação moderna, ele nos adverte que, se rejeitarmos persistentemente a verdade divina, ela acabará parecendo estranha ou inexistente.

Em seguida, Jeremias ordena um sinal de luto, dizendo: " Corta os teus cabelos e lança-os fora, e levanta uma lamentação sobre os montes desnudos; porque o Senhor rejeitou e abandonou a geração da sua ira" (v. 29). Cortar os cabelos era um sinal hebraico de pesar e humildade. Demonstrava extrema tristeza e grande remorso. No entanto, aqui, o povo é instruído a fazer isso porque se tornou a geração da Sua ira (v. 29) - aqueles cuja constante rebeldia leva Deus a retirar a Sua presença protetora.

Essa demonstração pública de lamentação nas "alturas nuas" conecta-se historicamente a lugares onde a adoração a ídolos outrora floresceu. Ao convocá-los a lamentar nesses locais elevados, Deus contrasta vividamente sua perda com as práticas idólatras que os levaram a esse ponto. Em vez de festas alegres para deuses estrangeiros, eles agora enfrentam ruína e devastação por causa de suas buscas pecaminosas.

A expressão "geração da Sua ira" ressalta a gravidade da situação. Embora a ira de Deus às vezes se refira à disciplina justa que Ele impõe, também aponta para como esta geração testou a Sua paciência ao extremo. Em vez de celebrar a comunhão com o seu Criador, Judá deve lamentar a ruína resultante da desobediência.

O SENHOR então revela o motivo central de Sua ira: " Porque os filhos de Judá fizeram o que é mau aos meus olhos", declara o SENHOR, "e puseram as suas abominações na casa que se chama pelo meu nome, para a contaminarem" (v. 30). Essa declaração direta esclarece que a transgressão de Judá envolveu a contaminação do próprio templo com ídolos e práticas abomináveis. Ao trazerem a adoração falsa para dentro do templo, desonraram grandemente o nome de Deus no próprio lugar que deveria exibir Sua santidade.

As coisas detestáveis são provavelmente ídolos que representam divindades pagãs. Tais itens contrastavam fortemente com a adoração ao único Deus verdadeiro. Em vez de ser um farol da verdade entre as nações, o templo de Judá havia se tornado um local para misturar rituais pagãos com o que deveria ser adoração sagrada. Isso revela que o povo escolhido de Deus voluntariamente substituiu a verdadeira reverência por uma ofensa calculada à aliança.

A profanação espiritual da morada de Deus tem amplas implicações. O templo era mais do que uma estrutura; simbolizava a presença de Deus entre o Seu povo. Quando ídolos se intrometem, isso evidencia que seus corações se afastaram da confiança no Deus vivo, desencadeando o julgamento divino. No entanto, mesmo no julgamento, a narrativa bíblica convida repetidamente ao arrependimento antes que a devastação se torne definitiva.

Finalmente, Deus expõe o crime mais sombrio de todos: " Construíram os altos de Tofete, que está no vale do filho de Hinom, para queimarem seus filhos e suas filhas no fogo, o que não ordenei nem me passou pela mente" (v. 31). O vale do filho de Hinom (v. 31) fica ao sul de Jerusalém e também é chamado de Gehinom ou Geena na literatura judaica posterior. Essa área era associada à idolatria, particularmente aos sacrifícios de crianças oferecidos a divindades como Moloque.

O ato de sacrificar crianças no fogo é o epítome da decadência espiritual de Israel. Deus condena especificamente essa prática em outras passagens, alertando-os a nunca adotarem tais ritos pagãos. A declaração de que isso nunca passou pela mente de Deus afirma que tal brutalidade está completamente fora de Sua natureza. Ao adotar os costumes severos e destrutivos das nações vizinhas, Judá revela o quanto se desviou de um relacionamento amoroso e baseado em aliança com o SENHOR.

Jeremias 7:31 serve como um lembrete sério de que o pecado pode atingir extremos terríveis quando as pessoas abandonam os limites morais de Deus. Também destaca a dor de um Pai que lamenta o massacre de inocentes em um lugar que outrora levou Seu nome. A gravidade da transgressão de Judá esclarece por que tal julgamento iminente seria tão catastrófico, enfatizando a importância da obediência fiel.

 

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