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The Blue Letter Bible
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Números 5:16-22 Explicação

Na primeira parte do ritual, o sacerdote “fará a mulher chegar e a porá diante de Jeová” (v. 16). Isso provavelmente significava que ela era levada para a entrada do tabernáculo. O sacerdote deveria tomar a água santa em um vaso de barro (v. 17). A  água santa era a água que estava na presença do Senhor no tabernáculo. Possivelmente era água da pia interior e, portanto, era abençoada. A água era colocada em um vaso de barro de pouco valor.

Então, o sacerdote era instruído a pegar um pouco do pó que estava no chão do tabernáculo e colocá-lo na água (v. 17). Até o pó no tabernáculo era santo porque estava na presença do Senhor. O pó representava a mortalidade dos humanos (Salmo 103:14) ou a maldição da morte por causa do pecado (Gênesis 3:19; Eclesiastes 3:20, 12:7).

Nos versículos 18-22, o sacerdote (v. 18) tinha vários passos a cumprir:

  • Primeiro, ele fazia com que a mulher ficasse diante do Senhor. Isso reafirmava o que foi dito no versículo 16. O texto enfatiza o fato de que aquilo era um pecado contra o Senhor, bem como um ato de infidelidade contra o marido.
  • Em segundo lugar, ele descobria a cabeça da mulher. O significado disso é desconhecido com precisão. Em Levítico 10:5 e Levítico 21:10, o descobrimento da cabeça era um sinal de luto. Em Levítico 13:45, uma pessoa com uma doença de pele deveria descobrir a cabeça como sinal de impureza ou luto. É possível que ambas as idéias estejam envolvidas aqui.
  • Em terceiro lugar, ele deveria colocar a oferta de grãos do memorial em suas mãos, que é a oferta de grãos do ciúme, e na mão do sacerdote deveria estar a água da amargura que traz uma maldição. O significado preciso da expressão  “água da amargura” dependia do significado da palavra hebraica para amargura ("marah"). Seu significado tem sido amplamente debatido. Alguns entendem isso como "prova", "teste", "rebelião" e até "fluxo". Parece mais seguro mantermos o significado de "amargo", podendo se referir tanto ao gosto da água quanto às consequências de bebê-la, caso houvesse culpa.

Na parte seguinte do ritual, o sacerdote apresentava um dos dois possíveis resultados. O sacerdote fazia com que ela prestasse juramento (v. 19) e, em seguida, dizia à mulher quais eram os dois resultados possíveis.

O sacerdote declarava a primeira possibilidade: “Se nenhum homem se deitou contigo, e se tu não te desviaste para a imundícia, estando debaixo do domínio de teu marido”. Se isso fosse verdade, então o sacerdote proclamava que ela seria imune à água de amargura que trazia uma maldição. A água da amargura era a água misturada com o pó do tabernáculo. Em outras palavras, se a mulher fosse realmente inocente do adultério e tomasse a água amarga, ela não experimentaria nenhum resultado ruim.

O versículo 20 continha a segunda possibilidade, ou seja, que ela realmente tivesse sido infiel ao marido: Se tu te desviaste, estando debaixo do domínio de teu marido, ou se estás contaminada, e um homem que não é teu marido se deitou contigo (v. 20), então haveria graves consequências. O sacerdote era instruído a:

  • Pedir à mulher que jurasse sob pena de maldição (v. 21);
  • Dizer à mulher: "Jeová te ponha por maldição e por praga entre o teu povo, quando fizer que se consuma a tua coxa e inche o teu ventre". Isso provavelmente significasse que a mulher não teria mais a capacidade de ter filhos. Muitas vezes, a "coxa" representava os órgãos sexuais e, se assim fosse, isso poderia significar que, juntamente com o inchaço do abdômen, os órgãos reprodutivos da mulher seriam danificados e ela se tornaria incapaz de gerar filhos. Isso é confirmado no versículo 28, que afirma que a mulher estaria livre para conceber filhos caso não fosse culpada.

Assim, a idéia era a de que a água que trazia uma maldição entraria em seu estômago e faria seu abdômen inchar e sua coxa desaparecer (v. 22).

Em resposta à declaração do sacerdote, a mulher deveria dizer: "Amém. Amém.” A palavra hebraica "Amém" tem como raiz a idéia de certeza. Ao dizer isso, a mulher aceitava as palavras do sacerdote.

Ao passar por essa cerimônia, a mulher se colocava em grande perigo caso fosse culpada. Porém, se ela não fosse encontrada culpada, o marido deveria ser colocado na posição de liberá-la de sua suspeita e restaurar o relacionamento com sua esposa.

A cerimônia, portanto, fornecia uma proteção às mulheres, dando-lhes um meio de limpar seu nome de qualquer suspeita. Nas sociedades antigas, a força masculina era essencial para a sobrevivência, sendo essencial tanto para a proteção quanto para a provisão. Quando uma mulher perdia a proteção de seu marido ela era colocada em grave risco. Este sentimento é expresso pela viúva Noemi ao encorajar sua nora Rute a voltar para Moabe e encontrar um marido lá (Rute 1:8-13).

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