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The Blue Letter Bible
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Salmo 36:5-9 Explicação

O Salmo 36:5-9 reflete sobre a imensidão do caráter de Deus. O salmista declara: A tua benignidade, Jeová, chega aos céus; a tua fidelidade, até as nuvens (v. 5). Ele retrata o amor fiel do Todo-Poderoso como algo que transcende os limites da compreensão humana, como se se estendesse da terra até o mais alto reino celestial. Na época do Rei Davi — que reinou sobre Israel de aproximadamente 1010 a 970 a.C. — essa imagem evocava um sentimento de reverência, pois a vastidão do céu era um lembrete diário da graça ilimitada de Deus.

Ao afirmar que essa bondade e fidelidade se estendem até os céus, o autor enfatiza que não existem limites para a devoção do Senhor. A palavra frequentemente traduzida como “benignidade” transmite lealdade à aliança e benevolência constante, uma dedicação que o salmista admira repetidamente. Num mundo onde as alianças humanas podem facilmente ruir, reconhecer a firmeza imutável de Deus oferece profunda segurança.

Ao conectar a bondade amorosa de Deus à imensidão da criação, o salmista sugere que todas as dimensões da vida são abrangidas pela compaixão do Senhor. O povo do antigo Israel, que vivia perto de terrenos acidentados e vastos céus abertos, podia perceber visualmente a extensão dos céus e, assim, era lembrado diariamente de quão imensurável e abrangente é o amor de Deus.

O poeta passa a proclamar: A tua justiça é como as montanhas de Deus; os teus juízos são um abismo profundo. Tu, Jeová, preservas os homens e os animais (v. 6) As montanhas no antigo Oriente Médio eram imponentes, muitas vezes simbolizando estabilidade e permanência. Ao evocar a imagem dessas alturas majestosas, o salmista transmite que a justiça de Deus é igualmente inabalável e exaltada.

No contexto de Davi, montanhas como as que circundavam Jerusalém permaneciam como sentinelas silenciosas, testemunhando a grandeza e a firmeza divinas. A expressão “abismo profundo” pode ser entendida como uma referência a águas vastas e insondáveis, frequentemente misteriosas e imprevisíveis aos olhos dos povos antigos. Tal ilustração indica que os juízos do Senhor estão além da compreensão humana, profundos e imensuráveis.

O salmista reconhece então que a proteção de Deus se estende a todos os seres vivos, afirmando que Ele preserva tanto os humanos quanto os animais. Essa passagem ressalta que a compaixão de Deus transcende todas as fronteiras, oferecendo cuidado a toda a criação. Tal declaração distingue o Deus de Israel como Aquele que valoriza a vida universalmente.

Ao prosseguir com a reflexão, o salmista exclama: Quão preciosa é a tua benignidade, ó Deus! Os filhos dos homens refugiam-se debaixo da sombra das tuas asas (v. 7). Aqui, Davi magnifica o valor indescritível do amor leal de Deus, afirmando a sua maravilhosa beleza. Ao chamá-lo de “precioso”, ele enfatiza que esse afeto divino é inestimável e insubstituível.

A metáfora de se esconder sob a “sombra das Tuas asas” retrata Deus como um pássaro protetor abrigando seus filhotes. No antigo Israel, ouvir que o Senhor usaria Seu próprio poder para proteger Seu povo seria algo profundamente reconfortante. Essa imagem também nos lembra do cuidado protetor que Jesus descreve quando lamenta por Jerusalém, desejando reunir seus filhos como uma galinha reúne seus pintinhos (Mateus 23:37).

No contexto do salmo, essa imagem terna fala da profunda segurança que se pode experimentar. Como crianças buscando um porto seguro, os crentes são convidados a descansar na presença e no amor abrangentes de Deus. O salmo encoraja continuamente os leitores a confiarem no Senhor e a dependerem de Sua graça para protegê-los dos ataques da vida.

Em seguida, o salmista destaca uma bênção profunda ao afirmar: Eles serão saciados com a gordura da tua casa. Far-lhes-ás beber da torrente das tuas delícias (v. 8). Este versículo enfatiza que na presença de Deus há sustento abundante. Assim como um rio caudaloso nutre e renova a terra sedenta, Deus revigora e enche de vida aqueles que o buscam.

Em uma terra caracterizada por regiões áridas, os rios eram maravilhas que sustentavam a vida. Os antigos israelitas teriam reconhecido com gratidão a bênção de uma fonte de água confiável como o rio Jordão, que proporcionava agricultura, refresco e sobrevivência. Ao ilustrar o amor de Deus como um rio abundante, o salmista descreve a plenitude espiritual e o rejuvenescimento que advêm da comunhão com o Senhor.

Ser acolhido na “casa” do Todo-Poderoso ressalta a intimidade e o sentimento de pertencimento, sugerindo o privilégio de estar na presença de Deus. Também sinaliza a generosa hospitalidade de Deus, que não apenas permite, mas encoraja o Seu povo a “beber até se fartar”, indicando que as Suas bênçãos são abundantes e transbordantes.

Concluindo esta porção, o salmo afirma: Pois em ti está a fonte da vida; na tua luz, veremos a luz (v. 9). A metáfora da fonte ressoa com a ideia de que Deus continuamente sustenta e renova a vida. Ao contrário de uma poça estagnada, uma fonte flui incessantemente, indicando uma fonte inesgotável de vitalidade e esperança para aqueles que confiam no Senhor.

Em muitas partes das Escrituras, a luz representa clareza, verdade e a presença de Deus. Reconhecer que os fiéis veem luz dentro da luz de Deus indica que eles percebem a verdade somente quando se aproximam Dele. Este versículo prenuncia a maneira como o Novo Testamento identifica Jesus como a Luz que concede a percepção espiritual e a vida eterna (João 8:12).

A reflexão do salmista se encerra com um reconhecimento retumbante da natureza vivificante de Deus. Quando a humanidade compreende e internaliza que o Senhor provê a verdadeira vida e a iluminação, ela adquire uma nova perspectiva e está mais bem preparada para caminhar em fé inabalável e retidão.

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