
Deus inicia o Salmo 50:7-15 desafiando o Seu povo da aliança, dizendo: Ouve, povo meu, e eu falarei; Ó Israel, e eu te protestarei. Eu sou Deus, o teu Deus (v. 7). Ele deixa claro que a Sua preocupação não se baseia na falta de devoção externa: Não te arguirei de teus sacrifícios, nem de teus holocaustos, que estão sempre diante de mim (v. 8). Contudo, Ele afirma a Sua independência das ofertas do povo ao dizer: Não tomarei da tua casa novilhos, nem dos teus apriscos, bodes (v. 9). Por meio dessas palavras, Deus enfatiza que, embora tenha ordenado sacrifícios, Ele não depende das ofertas do Seu povo nem está limitado pelos seus rituais. Somente Ele tem autoridade para se dirigir a eles como Senhor e Guardião da aliança.
Os versículos seguintes revelam a soberania absoluta de Deus sobre a criação: Pois meus são todos os animais do bosque, e os gados, sobre milhares de outeiros (v. 10). Ele não precisa reivindicar dos mortais o que já lhe pertence, como reforçado por Conheço todas as aves dos montes e tudo o que se move no campo, tenho-o presente (v. 11). Enfatizando que nada lhe falta, Deus continua: Se eu tivesse fome, não to diria a ti, pois meu é o mundo e a sua plenitude (v. 12). Esta declaração mostra que Deus clama por comunhão e entrega, não porque Ele exija algo da humanidade, mas porque valoriza o relacionamento com aqueles que redimiu. Seu domínio se estende sobre todos os seres vivos; portanto, o verdadeiro convite não é para dar a Deus o que lhe falta, mas para reconhecer que Ele tem tudo em Suas mãos.
Seguindo essa verdade, o Senhor enfatiza o ponto: Acaso, hei de comer a carne de touros ou beber o sangue de bodes? (v. 13). Em vez de um ritual vazio, Ele exige uma oferta de gratidão e obediência evidente no coração, como Ele ordena: Oferece a Deus sacrifício de ação de graças e paga ao Altíssimo os teus votos (v. 14). O convite final revela uma promessa de libertação: Invoca-me no dia da angústia. Eu te livrarei, e tu me glorificarás (v. 15). Em vez de realizar ritos sem vida, o povo de Deus é convidado a comungar com Ele em dependência, confiando que Ele está pronto para salvar e ser glorificado por meio de sua resposta fiel. O papel fundamental do sacrifício, então, é cultivar um relacionamento de gratidão e confiança com Aquele que é tanto Criador quanto Redentor.
Usado com permissão de TheBibleSays.com.
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