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The Blue Letter Bible
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Jeremias 35:12-17 Explicação

Em Jeremias 35:12-17, a mensagem celestial chega ao profeta Jeremias, que ministrou ao povo de Judá por volta do final do século VII a.C. até o início do século VI a.C.: "Então veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo" (v. 12). Jeremias viveu durante os últimos dias do reino de Judá, advertindo-os sobre o julgamento vindouro caso se recusassem a se arrepender de seus pecados. Aqui, em Jeremias 35:12, vemos o momento sagrado em que Deus se dirige especificamente a Jeremias, como faz sempre que se comunica por meio dele, indicando a seriedade do que está prestes a ser revelado.

Esta introdução ressalta que o SENHOR está falando diretamente, o que enfatiza a autenticidade da declaração. O nome Jeremias indica seu papel como mensageiro divinamente designado, que convocava o povo de Deus ao arrependimento. Seu ministério estendeu-se desde os dias do rei Josias, por volta de 627 a.C., até algum tempo após a queda de Jerusalém em 586 a.C., mostrando que o profeta carregou o fardo de advertir Judá durante um período longo e conturbado.

Em seguida, Jeremias 35:13 apresenta as palavras de Deus: " Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: 'Vá e diga aos homens de Judá e aos habitantes de Jerusalém: "Vocês não aceitarão instrução, ouvindo as minhas palavras?", declara o Senhor'" (v. 13). Ao se intitular Senhor dos Exércitos, o Criador afirma sua suprema autoridade sobre os exércitos terrestres e celestiais, revelando todo o poder por trás de seu comando. Os homens de Judá e os habitantes de Jerusalém (v. 13) viviam no reino do sul, com Jerusalém como centro político e espiritual.

A pergunta retórica de Deus, " Vocês não querem ser instruídos?" (v. 13), expõe a resistência do povo. Eles deveriam seguir a aliança de Deus e obedecer aos Seus profetas, mas a recusa em aprender e ouvir os colocou em um caminho perigoso. Aqui, a intenção de Deus é clara: Ele anseia que o Seu povo abandone a obstinação e volte para a Sua orientação, mas eles se endurecem contra as próprias palavras destinadas a salvá-los.

Apontando para os recabitas como exemplo, Jeremias 35:14 continua: " As palavras de Jonadabe, filho de Recabe, que ordenou a seus filhos que não bebessem vinho, foram cumpridas. Assim, eles não bebem vinho até hoje, porque obedeceram à ordem de seu pai. Mas eu já lhes falei repetidas vezes, e vocês não me deram ouvidos" (v. 14). Jonadabe , filho de Recabe, liderava um clã que prezava a obediência e a autodisciplina; eles fizeram voto de não beber vinho nem plantar vinhas para preservar seu modo de vida peculiar.

O SENHOR contrasta a obediência dos recabitas ao seu pai terreno com a desobediência de Judá ao seu Pai celestial. Embora esses homens tenham seguido as instruções de Jonadabe por gerações, o povo de Judá ignorou repetidamente os chamados de Deus. Isso destaca a tragédia de um mero pai humano ser atendido, enquanto o Pai divino é ignorado.

Deus os lembra ainda: " Também enviei a vocês todos os Meus servos, os profetas, enviando-os repetidas vezes, dizendo: 'Convertam-se agora, cada um de vocês do seu mau caminho, emendem as suas obras e não sigam outros deuses para adorá-los. Então vocês habitarão na terra que dei a vocês e aos seus antepassados; mas vocês não inclinaram os seus ouvidos nem me deram ouvidos'" (v. 15). O apelo do SENHOR reflete a Sua compaixão – Ele os exorta a abandonar o pecado, a parar de seguir falsos deuses e a permanecer na terra que Ele prometeu aos seus ancestrais, que se estabeleceram em Judá após séculos de história de redenção, começando com Abraão (por volta de 2000 a.C.) até Moisés (por volta de 1400 a.C.) e além.

Apesar da graça de Deus, o povo se recusou a ouvir Sua voz. Profetas foram enviados incansavelmente, mas seus corações permaneceram endurecidos e ídolos tomaram conta de sua devoção. Essa postura nega o lugar de direito de Deus como o único objeto de adoração e os priva das ricas bênçãos que Ele ansiava conceder.

Contrastando ainda mais os recabitas com o infiel Judá, o texto declara : " De fato, os filhos de Jonadabe, filho de Recabe, guardaram o mandamento de seu pai, que ele lhes ordenou, mas este povo não me ouviu" (v. 16). Enquanto os recabitas praticavam um compromisso firme, Judá se mostrou instável e indiferente Àquele que os libertou do Egito e os sustentou ao longo dos séculos da história de sua nação.

Essa comparação chama a atenção para o poder da simples lealdade aos ensinamentos de um pai. Em um nível mais profundo, ela ressalta como uma resposta fiel às palavras de um pai, mesmo em termos estritamente humanos, supera em muito a resposta que o povo escolhido de Deus ofereceu ao seu Pai celestial. O peso dessa negligência espiritual aumenta à medida que a passagem avança.

O ponto culminante se encontra em Jeremias 35:17: " Portanto, assim diz o Senhor, Deus dos Exércitos, Deus de Israel: 'Eis que trarei sobre Judá e sobre todos os habitantes de Jerusalém toda a calamidade que pronunciei contra eles; porque lhes falei, mas não me ouviram; chamei-os, mas não me responderam'" (v. 17). Aqui, o Senhor adverte claramente que o julgamento se seguirá à desobediência. A rejeição da orientação divina por Judá leva à calamidade prometida – a saber, a destruição de Jerusalém, que historicamente ocorreu em 586 a.C., quando as forças babilônicas conquistaram a cidade.

As repetidas iniciativas de Deus — Sua palavra, o envio de profetas e o chamado — foram todas ignoradas. Diante de tamanha rebeldia contínua, resta apenas o julgamento. Contudo, essa declaração também reafirma implicitamente a justiça de Deus: Ele é paciente e longânimo, mas é um governante santo que não permitirá que o pecado fique impune para sempre. Esse princípio ressoa por toda a Escritura e encontra seu cumprimento final na redenção oferecida por meio de Jesus (Romanos 6:23).

A advertência de Deus a Judá ressalta Seu profundo desejo de que Seu povo O obedeça de coração, o que prenuncia os ensinamentos de Jesus que clamam por transformação interior e adoração sincera. O fracasso da religião humana sem fé genuína é tão relevante hoje quanto era nos dias de Jeremias, levando-nos a refletir sobre como respondemos, pessoal e coletivamente, à palavra de Deus.

 

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