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Levítico 3:6-11 Explicação

Levítico 3:6-11 expande as instruções sobre o sacrifício de ofertas pacíficas e inclui as ofertas do rebanho (cordeiro). Esta seção continua a detalhar os procedimentos sacrificiais, apresentando uma amplitude de opções para os adoradores expressarem sua devoção e gratidão ao SENHOR por meio desses atos sacrificiais.

O texto começa afirmando: Mas se a sua oferta por sacrifício de ofertas pacíficas ao SENHOR for do rebanho (v. 6). A referência ao rebanho indica que cordeiros eram animais válidos para as ofertas pacíficas, além das vacas e bois descritos em Levítico 3:1-5, bem como as cabras descritas em Levítico 3:12-17. Todas essas eram ofertas pacíficas aceitáveis, proporcionando flexibilidade e acessibilidade ao ofertante.

O animal, macho ou fêmea, deveria ser sem defeito (v. 6b), enfatizando o tema consistente de apresentarem o melhor animal a Deus como reflexo da sinceridade e reverência dos ofertantes. Isto também era um prenúncio do sacrifício de Jesus na cruz; Jesus não cometeu pecado e nenhum de Seus ossos foi quebrado (2 Coríntios 5:21, João 19:36).

Ao oferecer um cordeiro, o adorador deveria oferecê-lo diante do SENHOR, o que indicava a necessidade de o indivíduo apresentar sua oferta pacífica diretamente a Deus, sem intermediários, exceto pelo papel sacerdotal de completar o ritual. O ato de impor as mãos sobre a oferta continua sendo um tema central, pois o adorador deveria colocar sua mão sobre a cabeça do animal e sacrificá-lo diante da tenda do encontro (v. 8).

A imposição de mãos era um gesto que significava identificação, confissão e a transferência de si mesmo para o sacrifício. A morte do animal ocorria no lugar do ofertante. Após isso, os filhos de Arão deveriam aspergir o sangue ao redor do altar (v. 8), que consagrava a oferta. O sangue era uma substância sagrada que simbolizava a própria vida (Levítico 17:11).

A descrição das partes da oferta era particularmente detalhada. O adorador deveria oferecer a gordura e todas as partes gordas da cauda que pudesse retirar da espinha dorsal (v. 9). A cauda era uma característica distintiva das ovelhas do Oriente Próximo, especialmente valorizada como uma iguaria. A cauda simbolizava abundância e riqueza, denotando de forma ainda mais clara que Deus dava a Seu povo sempre o melhor.

Além disso, a gordura que cobre as entranhas e toda a gordura que está sobre as entranhas, bem como os dois rins com a gordura que está sobre eles, que está sobre os lombos, e o lóbulo do fígado (v. 9-10) também eram oferecidos como oferta queimada no altar de bronze localizado à entrada da tenda do encontro, localizada perto de onde o adorador sacrificaria o animal (v. 8).

Isso significava que as partes deveriam ser queimadas. A palavra hebraica traduzida como gordura também é traduzida como “melhor” (veja Números 18:29). A gordura nos animais indicava que eles produziriam abundância de comida. Havia nessa oferta um reconhecimento de devolver a abundância a Deus.

O restante da oferta pacífica (ou seja, as partes comestíveis), deveria ser cozido e comido dentro de dois dias. Porém, se qualquer carne comestível fosse deixada até o terceiro dia, ela deveria ser queimada com fogo (Levítico 7:15-18).

O papel do sacerdote era o de oferecer a carne no altar como alimento, uma oferta queimada pelo fogo ao SENHOR (v. 11). A linguagem aqui descreve o altar como uma mesa de jantar divina onde Deus ficava satisfeito com a refeição, simbolizando Sua aceitação do presente do adorador e a comunhão compartilhada entre eles. Comer juntos era uma imagem recorrente de companheirismo espiritual e intimidade. Um exemplo está em Apocalipse 3:20, onde Jesus compara aqueles que ouvem e seguem Sua voz como alguém que desfruta uma refeição íntima com Ele.

Esses versos não apenas fornecem os passos práticos do sacrifício, mas também convidam o adorador a se envolver em profundo exercício espiritual. O sacrifício de ofertas pacíficas era um meio de manter e expressar paz com Deus e com o próximo, um ritual que resumia a ação de graças, a harmonia e o desejo de comungar com Deus.

Este sacrifício de ofertas pacíficas ressaltava o aspecto pastoral das tribos de Israel. Criar animais era um comércio comum em sua sociedade, conectando seu trabalho diário com seus compromissos espirituais. Eles forneciam a atitude básica necessária para obedecerem aos dois maiores mandamentos: amar a Deus e amar ao próximo como a si mesmos (Mateus 22:36-40).

Essas ofertas eram precursoras, sombras do sacrifício final das ofertas pacíficas, Jesus Cristo, cujo sacrifício na cruz eliminou a necessidade de quaisquer outras ofertas (Hebreus 10:12). Ele também estabeleceu uma nova aliança que inscreve as instruções de Deus em nossos corações e convida todos à paz eterna com Deus (Hebreus 10:15-17). Jesus assumiu o pecado do mundo (João 3:16, Colossenses 2:14). Podemos ser justificados pela fé por meio de Sua morte (2 Coríntios 5:21).

As ofertas pacíficas também nos ensinam a importância da nossa santificação, o processo de aprendermos a viver em dedicação a Deus. Estarmos separados do mundo e vivermos para Deus está no cerne da vontade de Deus para nós, os crentes (1 Tessalonicenses 4:3). Os crentes do Novo Testamento eram chamados a viver a vida como um “sacrifício vivo”, que era o seu serviço racional a Deus (Romanos 12:1).

As instruções em Levítico para a santificação do povo e do tabernáculo fornecem um exemplo para os crentes modernos. Os crentes em Jesus devem similarmente ser separados do mundo. Em vez de sermos conformados ao mundo, devemos ser transformados à imagem de Cristo por meio da renovação das nossas mentes (Romanos 12:1-2).

Os crentes do Novo Testamento devem viver a realidade de que são tabernáculo para o Espírito Santo (1 Coríntios 3:16). Alcançamos o dom da vida eterna quando cremos em Jesus Cristo e somos justificados diante Dele (João 3:14-15). Recebemos o prêmio - a experiência e a recompensa - da vida eterna por meio da obediência da fé. Quando perseveramos em fazer boas obras para Deus e para os outros, temos a promessa de que colheremos recompensas positivas (Gálatas 6:8-9).

Para conhecer mais sobre o dom e o prêmio da vida eterna, veja nosso artigo, “Vida Eterna: Receber o Presente vs Herdar o Prêmio”.

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