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Salmo 37:35-40 Explicação

No Salmo 37:35-40, o Rei Davi, o segundo monarca de Israel, que reinou de cerca de 1010 a 970 a.C., observa: Vi o iníquo cheio de prepotência e espalhando-se como a árvore verde na terra natal (v. 35), que há momentos em que os injustos parecem prosperar. Davi, que escreveu muitos salmos, descreve a prosperidade de um malfeitor como uma árvore forte plantada em solo fértil, sugerindo que tal pessoa parece inabalável ou profundamente enraizada. Essa imagem pode nos lembrar que, mesmo em nosso mundo moderno, pode parecer que forças destrutivas criaram raízes.

Contudo, esse sucesso temporário não leva em conta os planos abrangentes de Deus para a justiça final. A prosperidade mundana dos ímpios pode ser sedutora, mas as palavras de Davi insistem que o quadro completo está incompleto se não olharmos além das aparências físicas. Em outras passagens das Escrituras, líderes religiosos lembram o povo de Deus de não agir por inveja ou raiva quando virmos o mal florescer temporariamente (Romanos 12:19), pois o Senhor tem um cronograma divino estabelecido.

Reconhecer tal maldade pode causar certa perturbação, mas as reflexões de Davi ressaltam o poder destrutivo de uma vida sem arrependimento, em contraste com a confiança e a obediência dos fiéis. A sabedoria presente nos Salmos nos leva a escolher a integridade em vez de sucessos passageiros.

O Salmo continua: Mas passei, e eis que desaparecera; procurei-o, mas ele não pôde ser encontrado (v. 36), destacando a natureza efêmera dos chamados triunfos de pessoas más. Esse fim abrupto nos lembra que tudo o que é construído sobre a crueldade ou a injustiça está alicerçado em uma base frágil. O que parece forte e inabalável pode desaparecer num instante.

As experiências de vida de Davi provavelmente lhe proporcionaram uma oportunidade ampla de testemunhar reviravoltas dramáticas da sorte. Embora possamos ser tentados a pensar nos ímpios como eternamente entrincheirados no poder, o cronograma de Deus os torna impotentes a longo prazo. Rastrear a queda de regimes e figuras corruptas ao longo da história demonstra que nenhuma tirania sobrevive à providência eterna de Deus.

Este versículo também nos convida a refletir sobre a natureza efêmera de todas as conquistas mundanas. Até mesmo os reinos mais poderosos da antiguidade desapareceram, demonstrando que nossa confiança deve permanecer em um trono superior, onde verdadeiramente reside a justiça.

Em seguida, Davi aconselha: Nota o homem perfeito, considera o reto; Porque há para o homem de paz um porvir (v. 37). Aqui, a pessoa "íntegra" ou "reta" é contrastada com a imagem transitória do ímpio. Ao prestarmos atenção deliberadamente àqueles que vivem em paz e honra, vemos que sua virtude se estende além de sua vida pessoal, deixando um legado fundamentado na justiça.

Este mandamento sugere que observemos conscientemente o estilo de vida e os resultados daqueles que se dedicam a princípios divinos. Ao refletirmos sobre os acontecimentos da história bíblica, vemos que a conduta íntegra consistentemente produz bênçãos duradouras (Salmo 1:3). A metáfora de uma pessoa de paz com uma futura linhagem simboliza tanto a frutificação material quanto a espiritual, em contraste com o fim abrupto enfrentado por aqueles que rejeitam os caminhos de Deus.

Em um nível espiritual, os crentes encontram o modelo supremo de retidão em Jesus, que personifica a justiça e a paz (Mateus 11:29). Ao imitarmos a humildade de Cristo e a confiança serena no plano de Deus, descobrimos que as bênçãos de uma vida pacífica e fiel muitas vezes se estendem por gerações.

Contudo, a passagem "Quanto aos transgressores, serão, à uma, destruídos; a posteridade dos iníquos será exterminada" (v. 38) enfatiza que a rebelião persistente contra Deus conduz à destruição. Embora a Bíblia consistentemente estenda convites graciosos ao arrependimento, o pecado intencional eventualmente leva à separação da presença vivificante do Senhor. As palavras de Davi ressaltam que, embora o pecado possa parecer tentador, ele tem um fim amargo.

A expressão “posteridade dos ímpios” alude à influência duradoura que os malfeitores podem esperar exercer. Em última análise, essa influência está destinada a ser rompida, por mais forte ou arraigada que pareça. Esse princípio bíblico ressoa por toda a Escritura: a justiça gera uma herança sustentável, mas o pecado rompe os laços e deixa apenas um legado vazio.

A leitura de advertências tão sóbrias ajuda os crentes a manterem o foco nos valores eternos do reino de Deus. O caminho do pecado é repleto de perigos, mas a misericórdia de Deus continua a chamar o pecador para que abandone os caminhos pecaminosos e encontre refúgio Nele.

Em contraste esperançoso, a passagem "Mas a salvação dos justos vem de Jeová; ele é a sua fortaleza, no tempo da tribulação" (v. 39) afirma que o resgate e a segurança estão inteiramente nas mãos de Deus. Em vez de esforços próprios ou segurança mundana, os fiéis olham para o seu Criador como a única e verdadeira fonte de libertação. As próprias provações de Davi — desde fugir de inimigos até conflitos internos — ensinaram-lhe que a mão firme do Senhor sustenta os retos.

A frase “Ele é a sua fortaleza, no tempo da tribulação” traz conforto àqueles que enfrentam provações. É uma lembrança de que, quando o caos se instala, o Senhor fortalece o seu povo amado (1 Pedro 5:10). Em vez de sucumbir ao medo, os crentes podem se apegar à certeza de que Deus está pronto para fortalecer e proteger.

Este versículo também se relaciona com o tema bíblico de que a salvação não é encontrada por mérito humano, mas por provisão divina. No Novo Testamento, Jesus cumpre esse conceito oferecendo salvação eterna a todos os que nele confiam, unindo as circunstâncias terrenas à libertação espiritual (João 3:16).

Finalmente, Davi conclui: “Jeová ajuda-os e livra-os; livra-os dos iníquos e salva-os, porque nele se refugiaram” (v. 40). Aqui, destaca-se a fidelidade inabalável de Deus: Ele não apenas resgata o seu povo, mas continuamente o auxilia e o defende de adversários nocivos. Isso é mais do que uma intervenção isolada; é uma promessa contínua de proteção divina.

A frase “Porque nele se refugiam” reafirma a necessidade de uma escolha ativa de confiar no poder de Deus em vez do nosso próprio. Davi, que conhecia as ameaças de exércitos perseguidores e intrigas políticas, nos assegura que a libertação de Deus flui para aqueles que voluntariamente buscam refúgio nele. A fé prepara o terreno para a proteção e a vitória de Deus.

Num contexto bíblico mais amplo, encontrar refúgio no Senhor descreve uma postura humilde de dependência, um tema que ecoa no chamado de Jesus para que permaneçamos Nele em busca de proteção, vida frutífera e vida eterna (João 15:4-5). Esta palavra final na seção do salmo reforça nossa esperança no cuidado constante que Deus oferece aos Seus fiéis.

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